Doutor Enfermeiro: Enfermeiros ao poder? Sindicato dos Médicos apontam-nos como "anti-médicos"!!

15-10-2009
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Deixo-vos um artigo da autoria do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), onde revelam todo o seu preconceito "anti-Enfermagem". No âmbito de uma proposta para que os coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF) possam ser Enfermeiros, o SIM acusa os Enfermeiros de serem anti-médicos...

"O entusiasmo invade os enfermeiros e a sua luta de classes.

a

Reconfortados pela fácil aceitação do afastamento dos médicos dos incentivos financeiros das USF, assumida pelo Governo a conselho dos seus médicos assistentes, os enfermeiros servem-se agora da sua CGTP e do PCP para o ataque final.

De facto, parece ser crucial para o PCP alterar o Decreto-lei das USF com várias blindagens, garantindo a impossibilidade de entrega a privados, e alterações de vários artigos de modo a garantir a recondução daquelas Unidades "à sua filosofia original".

Dentro dessa pureza original estará, por mero acaso(?), a proposta para alterar o artigo 12º de modo a que o coordenador da USF possa ser escolhido, certamente de braço no ar, "pelos profissionais que integram as USF", deixando de ser, imperativamente, um médico de família.

A facilidade com que os enfermeiros vêm a sua luta anti-médico ser aceite no actual elenco ministerial, repetimos, a conselho dos seus médicos assistentes, levam-nos, de forma legítima, a querer mais, isto é, tudo.

As USF passam por uma interessante luta de poder mesmo antes de estarem sedimentadas como modelo auto-organizativo válido (muito válido). A novidade é a facilidade com que as portas se abrem no Ministério da Saúde para os acolher e as pressões sincopadas que são programadas via CGTP e Parlamento.Curioso é que este avanço, por encomenda, da CGTP e do PCP não parece incomodar o Primeiro-Ministro como incomodam as manifes dos profes. Ou será que o PM sabe do que se está a passar e a preparar no Ministério da Saúde com a entrega do poder aos enfermeiros?

Alguém conseguirá explicar que este regresso ideológico às USF, que tinha sido expurgado, com muito esforço, pelo SIM do texto do Decreto-lei, pode significar a morte daquele modelo organizativo?

Já agora… "reconduzir as USF à sua filosofia original" é que os enfermeiros passem a mandar em tudo? É isto que pretendem a senhora Ministra e o senhor Secretário de Estado, a conselho dos seus médicos assistentes?

Alguém poderá parar para pensar se a reposição da ideologia estalinista será benéfica para as USF?

Deixo-vos um artigo da autoria do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), onde revelam todo o seu preconceito "anti-Enfermagem". No âmbito de uma proposta para que os coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF) possam ser Enfermeiros, o SIM acusa os Enfermeiros de serem anti-médicos...

"O entusiasmo invade os enfermeiros e a sua luta de classes.

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Reconfortados pela fácil aceitação do afastamento dos médicos dos incentivos financeiros das USF, assumida pelo Governo a conselho dos seus médicos assistentes, os enfermeiros servem-se agora da sua CGTP e do PCP para o ataque final.

De facto, parece ser crucial para o PCP alterar o Decreto-lei das USF com várias blindagens, garantindo a impossibilidade de entrega a privados, e alterações de vários artigos de modo a garantir a recondução daquelas Unidades "à sua filosofia original".

Dentro dessa pureza original estará, por mero acaso(?), a proposta para alterar o artigo 12º de modo a que o coordenador da USF possa ser escolhido, certamente de braço no ar, "pelos profissionais que integram as USF", deixando de ser, imperativamente, um médico de família.

A facilidade com que os enfermeiros vêm a sua luta anti-médico ser aceite no actual elenco ministerial, repetimos, a conselho dos seus médicos assistentes, levam-nos, de forma legítima, a querer mais, isto é, tudo.

As USF passam por uma interessante luta de poder mesmo antes de estarem sedimentadas como modelo auto-organizativo válido (muito válido). A novidade é a facilidade com que as portas se abrem no Ministério da Saúde para os acolher e as pressões sincopadas que são programadas via CGTP e Parlamento.Curioso é que este avanço, por encomenda, da CGTP e do PCP não parece incomodar o Primeiro-Ministro como incomodam as manifes dos profes. Ou será que o PM sabe do que se está a passar e a preparar no Ministério da Saúde com a entrega do poder aos enfermeiros?

Alguém conseguirá explicar que este regresso ideológico às USF, que tinha sido expurgado, com muito esforço, pelo SIM do texto do Decreto-lei, pode significar a morte daquele modelo organizativo?

Já agora… "reconduzir as USF à sua filosofia original" é que os enfermeiros passem a mandar em tudo? É isto que pretendem a senhora Ministra e o senhor Secretário de Estado, a conselho dos seus médicos assistentes?

Alguém poderá parar para pensar se a reposição da ideologia estalinista será benéfica para as USF?

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