Largo das Calhandreiras: Revista de Imprensa

15-10-2009
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PCP "perde" Câmara da Marinha Grande O PCP perdeu a confiança no autarca que elegeu, pela terceira vez, para a Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, e retirou-lhe a confiança política. A decisão terá sido consensual dentro da comissão concelhia do partido, mas o mesmo não acontece com militantes sem capacidade de decisão e até membros influentes na política local e com cargos públicos.O desentendimento entre o autarca, de 73 anos, e o partido agudizou-se nas últimas semanas, a tal ponto que a concelhia anunciou a sua renúncia ao actual mandato, numa conferência de imprensa marcada para o efeito, no passado dia 2, à qual ele não compareceu. Em vez de aceitar a decisão que havia sido tomada e que, segundo o partido diz em nota à imprensa, tinha sido acordada entre o PCP e Barros Duarte no dia 11 de Setembro, este apresentou baixa médica na câmara e afastou-se, ficando incomunicável.Face à situação criada, explica um militante que não quer identificar-se, "a concelhia só podia fazer duas coisas: demitir-se ou retirar a confiança a Barros Duarte". Confrontados com esta decisão, membros do PCP local garantem que a decisão "foi pacífica dentro da concelhia". Um deles militante do PCP recorda que "não seria a primeira vez que Barros Duarte deixava um mandato por cumprir". O autarca aceitou o convite para um cargo numa instituição bancária, retomando a sua carreira profissional, num dos anteriores mandatos. Acusam-no de deixar para trás quem o acompanhava, o que terá pesado na decisão anunciada ontem, embora a nota divulgada pela concelhia local se refira apenas o compromisso que não honrou.A questão fundamental é que o presidente da Câmara da Marinha Grande tem sido considerado "um individualista que não tem em conta as opiniões do partido" . A nota divulgada pela organização concelhia do PCP adianta que podem acontecer outras "avaliações", mas, agora, "não resta outra decisão à concelhia que não seja a retirada da confiança política a João Barros Duarte que passará a representar-se a si próprio"...(surripiado do Diário de Notícias)


PCP "perde" Câmara da Marinha Grande O PCP perdeu a confiança no autarca que elegeu, pela terceira vez, para a Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, e retirou-lhe a confiança política. A decisão terá sido consensual dentro da comissão concelhia do partido, mas o mesmo não acontece com militantes sem capacidade de decisão e até membros influentes na política local e com cargos públicos.O desentendimento entre o autarca, de 73 anos, e o partido agudizou-se nas últimas semanas, a tal ponto que a concelhia anunciou a sua renúncia ao actual mandato, numa conferência de imprensa marcada para o efeito, no passado dia 2, à qual ele não compareceu. Em vez de aceitar a decisão que havia sido tomada e que, segundo o partido diz em nota à imprensa, tinha sido acordada entre o PCP e Barros Duarte no dia 11 de Setembro, este apresentou baixa médica na câmara e afastou-se, ficando incomunicável.Face à situação criada, explica um militante que não quer identificar-se, "a concelhia só podia fazer duas coisas: demitir-se ou retirar a confiança a Barros Duarte". Confrontados com esta decisão, membros do PCP local garantem que a decisão "foi pacífica dentro da concelhia". Um deles militante do PCP recorda que "não seria a primeira vez que Barros Duarte deixava um mandato por cumprir". O autarca aceitou o convite para um cargo numa instituição bancária, retomando a sua carreira profissional, num dos anteriores mandatos. Acusam-no de deixar para trás quem o acompanhava, o que terá pesado na decisão anunciada ontem, embora a nota divulgada pela concelhia local se refira apenas o compromisso que não honrou.A questão fundamental é que o presidente da Câmara da Marinha Grande tem sido considerado "um individualista que não tem em conta as opiniões do partido" . A nota divulgada pela organização concelhia do PCP adianta que podem acontecer outras "avaliações", mas, agora, "não resta outra decisão à concelhia que não seja a retirada da confiança política a João Barros Duarte que passará a representar-se a si próprio"...(surripiado do Diário de Notícias)

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