Funcionários da REN concentram-se à porta da empresa para contestar cortes salariais

18-02-2011
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Mais de 150 funcionários da REN - Redes Energéticas Nacionais estão hoje concentrados junto da sede da empresa, em Lisboa, para realizarem um plenário de trabalhadores contra os cortes salariais e o não cumprimento do acordo colectivo de trabalho comum à EDP.

“Pretendemos convocar um plenário geral de trabalhadores até às 13:00, estando a aguardar uma reposta da REN - Redes Energéticas Nacionais, que tarda”, afirmou o dirigente sindical Franco Antunes, da Federação dos Sindicatos das Indústrias Eléctricas (Fiequimetal), à Lusa.

“Em 30 anos, nunca assistimos a uma posição idêntica por parte empresa em relação aos trabalhadores da REN”, acrescentou.

Segundo o sindicalista, a operadora que gere a rede eléctrica nacional é “uma empresa sólida que distribui lucros, investe 500 milhões de euros por ano, reforçou os órgãos directivos e a administração”, pelo que, para Franco Antunes, não é “compreensível porque são sempre os trabalhadores a pagar a factura da crise”.

Os trabalhadores da REN defendem que seja aplicado o acordo colectivo que foi negociado em conjunto com a EDP, contestam a suspensão da progressão das carreiras, os cortes salariais e ainda uma possível redução do subsídio de Natal.

Na passada sexta-feira, também os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda fizeram uma greve para contestar os cortes salariais na empresa e o bloqueio da negociação colectiva.

A redução dos salários dos funcionários públicos e dos trabalhadores das empresas públicas está prevista no Orçamento do Estado para 2011 e tem sido motivo de dezenas de providências cautelares que deram entrada nos tribunais. O Bloco de Esquerda e o PCP também já pediram ao Tribunal Constitucional para analisar a constitucionalidade dos cortes decretados pelo Governo.

Mais de 150 funcionários da REN - Redes Energéticas Nacionais estão hoje concentrados junto da sede da empresa, em Lisboa, para realizarem um plenário de trabalhadores contra os cortes salariais e o não cumprimento do acordo colectivo de trabalho comum à EDP.

“Pretendemos convocar um plenário geral de trabalhadores até às 13:00, estando a aguardar uma reposta da REN - Redes Energéticas Nacionais, que tarda”, afirmou o dirigente sindical Franco Antunes, da Federação dos Sindicatos das Indústrias Eléctricas (Fiequimetal), à Lusa.

“Em 30 anos, nunca assistimos a uma posição idêntica por parte empresa em relação aos trabalhadores da REN”, acrescentou.

Segundo o sindicalista, a operadora que gere a rede eléctrica nacional é “uma empresa sólida que distribui lucros, investe 500 milhões de euros por ano, reforçou os órgãos directivos e a administração”, pelo que, para Franco Antunes, não é “compreensível porque são sempre os trabalhadores a pagar a factura da crise”.

Os trabalhadores da REN defendem que seja aplicado o acordo colectivo que foi negociado em conjunto com a EDP, contestam a suspensão da progressão das carreiras, os cortes salariais e ainda uma possível redução do subsídio de Natal.

Na passada sexta-feira, também os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda fizeram uma greve para contestar os cortes salariais na empresa e o bloqueio da negociação colectiva.

A redução dos salários dos funcionários públicos e dos trabalhadores das empresas públicas está prevista no Orçamento do Estado para 2011 e tem sido motivo de dezenas de providências cautelares que deram entrada nos tribunais. O Bloco de Esquerda e o PCP também já pediram ao Tribunal Constitucional para analisar a constitucionalidade dos cortes decretados pelo Governo.

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