A Arte da Fuga: Estado à solta

18-12-2009
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É absolutamente ultrajante que o Estado se sinta no direito de excluir o sangue dos homossexuais dos bancos de sangue, com a maravilhosa desculpa do comportamento de risco. Ultrajante para os homossexuais, claro, e por motivos que me escuso de enunciar. Ultrajante para os serviços que analisam o sangue, que passam por dispensáveis, naturalmente.Mas ultrajante, isso sim e muito mais, é para os portugueses que precisam de sangue e não o têm: alguém lhes perguntou, no âmbito da sua carência, se recusam receber sangue proveniente de homossexuais ou se estão dispostos a esperar mais tempo pelo puro sangue do heterossexual?De onde vem este poder do Estado? Quem lho outorgou?

É absolutamente ultrajante que o Estado se sinta no direito de excluir o sangue dos homossexuais dos bancos de sangue, com a maravilhosa desculpa do comportamento de risco. Ultrajante para os homossexuais, claro, e por motivos que me escuso de enunciar. Ultrajante para os serviços que analisam o sangue, que passam por dispensáveis, naturalmente.Mas ultrajante, isso sim e muito mais, é para os portugueses que precisam de sangue e não o têm: alguém lhes perguntou, no âmbito da sua carência, se recusam receber sangue proveniente de homossexuais ou se estão dispostos a esperar mais tempo pelo puro sangue do heterossexual?De onde vem este poder do Estado? Quem lho outorgou?

É absolutamente ultrajante que o Estado se sinta no direito de excluir o sangue dos homossexuais dos bancos de sangue, com a maravilhosa desculpa do comportamento de risco. Ultrajante para os homossexuais, claro, e por motivos que me escuso de enunciar. Ultrajante para os serviços que analisam o sangue, que passam por dispensáveis, naturalmente.Mas ultrajante, isso sim e muito mais, é para os portugueses que precisam de sangue e não o têm: alguém lhes perguntou, no âmbito da sua carência, se recusam receber sangue proveniente de homossexuais ou se estão dispostos a esperar mais tempo pelo puro sangue do heterossexual?De onde vem este poder do Estado? Quem lho outorgou?

É absolutamente ultrajante que o Estado se sinta no direito de excluir o sangue dos homossexuais dos bancos de sangue, com a maravilhosa desculpa do comportamento de risco. Ultrajante para os homossexuais, claro, e por motivos que me escuso de enunciar. Ultrajante para os serviços que analisam o sangue, que passam por dispensáveis, naturalmente.Mas ultrajante, isso sim e muito mais, é para os portugueses que precisam de sangue e não o têm: alguém lhes perguntou, no âmbito da sua carência, se recusam receber sangue proveniente de homossexuais ou se estão dispostos a esperar mais tempo pelo puro sangue do heterossexual?De onde vem este poder do Estado? Quem lho outorgou?

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