AmaranteHoje: Mais urgências e mais partos no Tâmega e Sousa

23-12-2009
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O Jornal de Notícias diz que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que inclui os hospitais Padre Américo (Penafiel) e S. Gonçalo (Amarante) cobre uma área com mais de meio milhar de residentes, espalhados por uma dúzia de municípios.
A unidade de Penafiel, inaugurada em Outubro de 2001, cobre a maioria das "despesas" da região, já que o Hospital de S. Gonçalo, com 58 anos, está em fim de vida.
As instalações da Misericórdia no antigo quartel de Artilharia já não respondem às necessidades e exigências da actualidade. Vão ser substituídas por uma unidade, já em construção e com conclusão prevista para 2011, em Telões, numa das margens da variante do Tâmega. O novo hospital de Amarante vai custar 40 milhões de euros e centrar-se no ambulatório.
Em Penafiel, manter-se-á a Urgência Médico-Cirúrgica que, em 2008, atendeu para cima de 150 mil doentes, mais do que o Hospital de Santo António, no Porto (cerca de 140 mil atendimentos no Serviço de Urgência). O movimento é intenso e a maior parte das vezes desnecessário. Perto de 60% das idas à Urgência de Penafiel são não urgentes.
A região destaca-se ainda por remar contra a maré em matéria de partos. Ao contrário do país, há cada vez mais nascimentos no Tâmega e Sousa. Em 2008, foram 3207 e no ano anterior 3177.

Se os utentes e se os partos na região são cada vez mais, até onde vai a justificação de ter sido precisamente o alegado baixo número de partos o responsável por se encerrar a maternidade, e demais serviços, em Amarante? Ao que parece, a realidade não é a que se pintou.


O Jornal de Notícias diz que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que inclui os hospitais Padre Américo (Penafiel) e S. Gonçalo (Amarante) cobre uma área com mais de meio milhar de residentes, espalhados por uma dúzia de municípios.
A unidade de Penafiel, inaugurada em Outubro de 2001, cobre a maioria das "despesas" da região, já que o Hospital de S. Gonçalo, com 58 anos, está em fim de vida.
As instalações da Misericórdia no antigo quartel de Artilharia já não respondem às necessidades e exigências da actualidade. Vão ser substituídas por uma unidade, já em construção e com conclusão prevista para 2011, em Telões, numa das margens da variante do Tâmega. O novo hospital de Amarante vai custar 40 milhões de euros e centrar-se no ambulatório.
Em Penafiel, manter-se-á a Urgência Médico-Cirúrgica que, em 2008, atendeu para cima de 150 mil doentes, mais do que o Hospital de Santo António, no Porto (cerca de 140 mil atendimentos no Serviço de Urgência). O movimento é intenso e a maior parte das vezes desnecessário. Perto de 60% das idas à Urgência de Penafiel são não urgentes.
A região destaca-se ainda por remar contra a maré em matéria de partos. Ao contrário do país, há cada vez mais nascimentos no Tâmega e Sousa. Em 2008, foram 3207 e no ano anterior 3177.

Se os utentes e se os partos na região são cada vez mais, até onde vai a justificação de ter sido precisamente o alegado baixo número de partos o responsável por se encerrar a maternidade, e demais serviços, em Amarante? Ao que parece, a realidade não é a que se pintou.

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