Eu pago Fernanda, prometo. 100 USD ou 100 NIS, como preferir. Mas primeiro responda o que ainda ninguém disse: quem fez a gentileza de vos pagar o frete?

21-01-2011
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Versão americana e melhorada. Não se exalta, não perde as estribeiras, é muito mais à esquerda e explica tudo com ternura, sem recorrer à censura típica dos regimes… Esses. Os que fazem mal à s pessoas. Os maus portanto. Como bem lembrou o Ricardo Santos Pinto.

Quem se mete com a Fernanda Câncio leva, diziam-me antes de começar a escrever na blogosfera. Duvidei e até fui tentando ler a dita cuja mas as coisas que lhe dão prazer sempre me pareceram alvo de pouca polémica. Seguramente por manifesta falta de capacidade, percebo agora, nunca fui capaz de discutir pasteis de nata, miradouros de hóteis de charme ou saltos altos. E diga-se que até gosto mais ou menos desses vícios, que é sempre aquela dose certa de apetite que nos permite falar bem e mal de quase tudo. Algo me dizia que eram coisas (a senhora prescinde dos temas) para alguém com outra envergadura. Seria difícil ombrear com tamanha largura de vistas. Com o tempo e porque não encontrei outros motivos para frequentar tal tasca, fui deixando o projecto de parte. Note-se que o Vias, mesmo dedicando um terço das suas prosas a duas pessoas fora de moda e tendo como escribas um tal de Tunes e um tal de Serras Pereira, consegue ainda assim ser um pouco, só um pouco, mais aliciante. Com o tempo, e claro, com a acumulação de vitórias esmagadoras contra outros pesos pesados, comecei a pensar que seria fácil vergar a dama de ferro da esquerda democrática, fosse por nocaute técnico ao fim de uma ou duas trocas de mimos, fosse, imagine-se, arriscando o debate. Não poderia estar mais enganado. Em poucos segundos, zás. Arrumou-me. Num só uppercut enviou-me de volta à procedência sem sequer ter direito a réplica. Nada. Nem um arranhão. Nem um afagar mais ríspido de cabelos. Agora, prostrado em agonia, procuro encontrar forças para pedir ao menos misericórdia, uma vez que estou certo que a madame tem noção que não há almoços grátis: sabe ou não sabe quem pagou a conta do certame?

Em anexo, o golpe da Câncio em câmara lenta. Seco. Sublime. Impiedoso. Mortal. Estou de maneira que me sinto capaz de lhe enviar o tal envelope com cem sheckels ou dólares. Tem preferência na morada ou escolho a meu gosto uma das que lhe são conhecidas?

.

.

Comentário censurado: Certo. Insisto no entanto na pergunta, que por certo me ajudará a ultrapassar as incapacidades. Sabe ou não quem pagou a conta? Quem escolheu as cidades? Quem optou por esquecer todos os outros casos e todos os outros países? Sabe? Era uma grande ajuda, devo confessar.

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Versão americana e melhorada. Não se exalta, não perde as estribeiras, é muito mais à esquerda e explica tudo com ternura, sem recorrer à censura típica dos regimes… Esses. Os que fazem mal à s pessoas. Os maus portanto. Como bem lembrou o Ricardo Santos Pinto.

Quem se mete com a Fernanda Câncio leva, diziam-me antes de começar a escrever na blogosfera. Duvidei e até fui tentando ler a dita cuja mas as coisas que lhe dão prazer sempre me pareceram alvo de pouca polémica. Seguramente por manifesta falta de capacidade, percebo agora, nunca fui capaz de discutir pasteis de nata, miradouros de hóteis de charme ou saltos altos. E diga-se que até gosto mais ou menos desses vícios, que é sempre aquela dose certa de apetite que nos permite falar bem e mal de quase tudo. Algo me dizia que eram coisas (a senhora prescinde dos temas) para alguém com outra envergadura. Seria difícil ombrear com tamanha largura de vistas. Com o tempo e porque não encontrei outros motivos para frequentar tal tasca, fui deixando o projecto de parte. Note-se que o Vias, mesmo dedicando um terço das suas prosas a duas pessoas fora de moda e tendo como escribas um tal de Tunes e um tal de Serras Pereira, consegue ainda assim ser um pouco, só um pouco, mais aliciante. Com o tempo, e claro, com a acumulação de vitórias esmagadoras contra outros pesos pesados, comecei a pensar que seria fácil vergar a dama de ferro da esquerda democrática, fosse por nocaute técnico ao fim de uma ou duas trocas de mimos, fosse, imagine-se, arriscando o debate. Não poderia estar mais enganado. Em poucos segundos, zás. Arrumou-me. Num só uppercut enviou-me de volta à procedência sem sequer ter direito a réplica. Nada. Nem um arranhão. Nem um afagar mais ríspido de cabelos. Agora, prostrado em agonia, procuro encontrar forças para pedir ao menos misericórdia, uma vez que estou certo que a madame tem noção que não há almoços grátis: sabe ou não sabe quem pagou a conta do certame?

Em anexo, o golpe da Câncio em câmara lenta. Seco. Sublime. Impiedoso. Mortal. Estou de maneira que me sinto capaz de lhe enviar o tal envelope com cem sheckels ou dólares. Tem preferência na morada ou escolho a meu gosto uma das que lhe são conhecidas?

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Comentário censurado: Certo. Insisto no entanto na pergunta, que por certo me ajudará a ultrapassar as incapacidades. Sabe ou não quem pagou a conta? Quem escolheu as cidades? Quem optou por esquecer todos os outros casos e todos os outros países? Sabe? Era uma grande ajuda, devo confessar.

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