Escritos do Douro: GLÓRIA DE SANT'ANNA

01-07-2011
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(Clique na imagem para ampliar) Partiu esta madrugada nossa Querida Professora, Amiga e Poetisa, Glória de Sant'Anna. A notícia veio até mim por este pequeno e simples texto: "... É com profunda dor, que te venho anunciar o falecimento da nossa Mãe. Morreu às 4 horas da madrugada do dia de hoje..." Não é fácil falar ou comentar quando o coração está apertado, amargurado com mais esta passagem da vida que envolve e atinge um ser humano de valor sentimental imensurável para muitos de nós que aprendemos a caminhar na vida pela força e ensinamentos recebidos de suas delicadas mãos sempre dadas às nossas, desde os tempos da infância. Só consigo dizer que jamais esquecerei seu olhar terno, suave, sua voz tranquila, meiga mas firme e de palavras inteligentes, doces, sempre doces, repletas de poesia e sabedoria... Jamais deixarei de a considerar minha Querida Professora, quase uma segunda Mãe... Jamais deixarei de a considerar a minha Querida e Eterna Poetisa do Mar Azul de Pemba... E é com lágrimas nos olhos, com imensa tristeza, com uma tremenda saudade que não tem fim, que, aqui de longe, a revejo no meu imaginário no meu último abraço, no meu último adeus terreno, ciente que a reencontrarei sempre em meus sonhos e na poesia de todos os entardeceres que aprendi a descobrir com a beleza de seus versos e com a generosidade que emanava de seu coração de poetisa, professora e Mãe. - J. L. Gabão, 02 de Junho de 2009. Em tempo: Que a beleza e força espiritual de D. Glória (como sempre e carinhosamente por nós era chamada), que são eternas, nos inspire a todos, seus Amigos, assim como a seus Filhos e Familiares, a superar a saudade que fica! Quando o n'pure chega É madrugada e o n'pure voltou e cantapara o vermelho-laranja do horizontee o silêncio em volta dos telhadosé longo e doceUma linha de fumo branco sobeda fogueira do guarda envolto na capulana escurae a folhagem parada freme de súbitoao grito do n'pureEm redor dos troncos tombaramas primeiras-tímidas flores da acácia rubradurante a noite (penso)ou soltas pelas asas leves do n'pure- Glória de Sant'Anna - "Amaranto". Da Literatura: GLÓRIA DE SANT'ANNA 1925-2009 - Aqui! 7 registos de Glória de Sant'Anna (Fundação Calouste Gulbenkian) - Aqui!Batuque ao longe - Aqui!Egoísmo - Aqui!Glória de Sant'Anna - Aqui!Glória de Sant'Anna - uma mulher sensível - Aqui!


(Clique na imagem para ampliar) Partiu esta madrugada nossa Querida Professora, Amiga e Poetisa, Glória de Sant'Anna. A notícia veio até mim por este pequeno e simples texto: "... É com profunda dor, que te venho anunciar o falecimento da nossa Mãe. Morreu às 4 horas da madrugada do dia de hoje..." Não é fácil falar ou comentar quando o coração está apertado, amargurado com mais esta passagem da vida que envolve e atinge um ser humano de valor sentimental imensurável para muitos de nós que aprendemos a caminhar na vida pela força e ensinamentos recebidos de suas delicadas mãos sempre dadas às nossas, desde os tempos da infância. Só consigo dizer que jamais esquecerei seu olhar terno, suave, sua voz tranquila, meiga mas firme e de palavras inteligentes, doces, sempre doces, repletas de poesia e sabedoria... Jamais deixarei de a considerar minha Querida Professora, quase uma segunda Mãe... Jamais deixarei de a considerar a minha Querida e Eterna Poetisa do Mar Azul de Pemba... E é com lágrimas nos olhos, com imensa tristeza, com uma tremenda saudade que não tem fim, que, aqui de longe, a revejo no meu imaginário no meu último abraço, no meu último adeus terreno, ciente que a reencontrarei sempre em meus sonhos e na poesia de todos os entardeceres que aprendi a descobrir com a beleza de seus versos e com a generosidade que emanava de seu coração de poetisa, professora e Mãe. - J. L. Gabão, 02 de Junho de 2009. Em tempo: Que a beleza e força espiritual de D. Glória (como sempre e carinhosamente por nós era chamada), que são eternas, nos inspire a todos, seus Amigos, assim como a seus Filhos e Familiares, a superar a saudade que fica! Quando o n'pure chega É madrugada e o n'pure voltou e cantapara o vermelho-laranja do horizontee o silêncio em volta dos telhadosé longo e doceUma linha de fumo branco sobeda fogueira do guarda envolto na capulana escurae a folhagem parada freme de súbitoao grito do n'pureEm redor dos troncos tombaramas primeiras-tímidas flores da acácia rubradurante a noite (penso)ou soltas pelas asas leves do n'pure- Glória de Sant'Anna - "Amaranto". Da Literatura: GLÓRIA DE SANT'ANNA 1925-2009 - Aqui! 7 registos de Glória de Sant'Anna (Fundação Calouste Gulbenkian) - Aqui!Batuque ao longe - Aqui!Egoísmo - Aqui!Glória de Sant'Anna - Aqui!Glória de Sant'Anna - uma mulher sensível - Aqui!

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