Os resultados das eleições europeias em Portugal e a ameaça da extrema-esquerda « O Insurgente

27-12-2009
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Está de facto de parabéns Paulo Rangel (assim como Manuela Ferreira Leite pela escolha) e o PS pode responsabilizar a deplorável prestação de Vital Moreira, que lá foi cumprindo com o afinco possível a pouco edificante função que lhe foi destinada pelo aparelho socialista, pelo colapso eleitoral. Mas, como vários insurgentes já assinalaram, o facto mais grave e preocupante desta noite eleitoral é o peso desmesurado que a extrema-esquerda assume em Portugal, com mais de 20%.

Está particularmente de parabéns o Bloco de Esquerda (e os seus apoiantes, promotores e mecenas) por saber retirar frutos da fortíssima (e desproporcional) presença e influência nos media e no sistema educativo de que tem usufruído em Portugal.

Já no que diz respeito ao país, o crescente peso da extrema-esquerda, para além de ser um pesado factor de atraso, configura cenários de ingovernabilidade a curto prazo ou – e não sei o que seria pior – a possibilidade de um governo de coligação entre o PS e a extrema-esquerda. Não acredito que haja soluções fáceis mas realço – mais uma vez – que quem na área do PSD (e adjacentes) continua a ver com bons olhos o facto de a subida do Bloco de Esquerda “roubar” votos ao PS (como notoriamente aconteceu hoje) está a cometer um erro estrutural e com consequências potencialmente muito perigosas.

A ameaça da extrema-esquerda em Portugal é significativa, crescente e deve ser levada a sério. Antes que seja tarde demais.

Está de facto de parabéns Paulo Rangel (assim como Manuela Ferreira Leite pela escolha) e o PS pode responsabilizar a deplorável prestação de Vital Moreira, que lá foi cumprindo com o afinco possível a pouco edificante função que lhe foi destinada pelo aparelho socialista, pelo colapso eleitoral. Mas, como vários insurgentes já assinalaram, o facto mais grave e preocupante desta noite eleitoral é o peso desmesurado que a extrema-esquerda assume em Portugal, com mais de 20%.

Está particularmente de parabéns o Bloco de Esquerda (e os seus apoiantes, promotores e mecenas) por saber retirar frutos da fortíssima (e desproporcional) presença e influência nos media e no sistema educativo de que tem usufruído em Portugal.

Já no que diz respeito ao país, o crescente peso da extrema-esquerda, para além de ser um pesado factor de atraso, configura cenários de ingovernabilidade a curto prazo ou – e não sei o que seria pior – a possibilidade de um governo de coligação entre o PS e a extrema-esquerda. Não acredito que haja soluções fáceis mas realço – mais uma vez – que quem na área do PSD (e adjacentes) continua a ver com bons olhos o facto de a subida do Bloco de Esquerda “roubar” votos ao PS (como notoriamente aconteceu hoje) está a cometer um erro estrutural e com consequências potencialmente muito perigosas.

A ameaça da extrema-esquerda em Portugal é significativa, crescente e deve ser levada a sério. Antes que seja tarde demais.

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