OS PÁSSAROS: A credibilidade dos ambientalistas

18-12-2009
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Como é possível que em pouco mais de 1 ano, a opinião de uma associação ambientalista como a Quercus tenha mudado de forma tão radical no que diz respeito à construção da OTA? (informação obtida via Blasfémia que, por sua vez, obteve via Insurgente)Onde antes se ouvia que "não só a construção desta infra-estrutura acarreta enormes impactes ambientais e se revela muito mais onerosa como será de difícil construção, dada a tipologia do solo e o biótopo de zona húmida aí existente" , hoje ouve-se que é a "única solução viável".Onde antes se ouvia que "as faraónicas soluções de drenagem, de desvio das ribeiras da Ota e Alvarinho (com o recurso a uma barragem) e até o eventual terraplenar de um monte para garantir a funcionalidade da estrutura, mesmo com elevadas deficiências de funcionamento (é afirmado que a pista com maior qualidade de utilização é também a que mais incorre em risco de inundação), demonstram cabalmente que esta obra é completamente desajustada à localização pretendida"; hoje ouve-se que encerra alguns problemas, mas é a "solução menos má".Será que Francisco Ferreira quer destruir a credibilidade da Quercus? Pode-se dizer que os ambientalistas já não têm muita - lembrem-se da nomeação de um ex-líder da Quercus para líder da famosa Fundação das Minas do Samouco; quer a criação da Fundação quer a nomeação do ex-dirigente foram ambas da autoria de José Sócrates.Mas, enfim, espera-se sempre mais, muito mais, de pessoas que dizem defender os interesses do ambiente em Portugal.

Como é possível que em pouco mais de 1 ano, a opinião de uma associação ambientalista como a Quercus tenha mudado de forma tão radical no que diz respeito à construção da OTA? (informação obtida via Blasfémia que, por sua vez, obteve via Insurgente)Onde antes se ouvia que "não só a construção desta infra-estrutura acarreta enormes impactes ambientais e se revela muito mais onerosa como será de difícil construção, dada a tipologia do solo e o biótopo de zona húmida aí existente" , hoje ouve-se que é a "única solução viável".Onde antes se ouvia que "as faraónicas soluções de drenagem, de desvio das ribeiras da Ota e Alvarinho (com o recurso a uma barragem) e até o eventual terraplenar de um monte para garantir a funcionalidade da estrutura, mesmo com elevadas deficiências de funcionamento (é afirmado que a pista com maior qualidade de utilização é também a que mais incorre em risco de inundação), demonstram cabalmente que esta obra é completamente desajustada à localização pretendida"; hoje ouve-se que encerra alguns problemas, mas é a "solução menos má".Será que Francisco Ferreira quer destruir a credibilidade da Quercus? Pode-se dizer que os ambientalistas já não têm muita - lembrem-se da nomeação de um ex-líder da Quercus para líder da famosa Fundação das Minas do Samouco; quer a criação da Fundação quer a nomeação do ex-dirigente foram ambas da autoria de José Sócrates.Mas, enfim, espera-se sempre mais, muito mais, de pessoas que dizem defender os interesses do ambiente em Portugal.

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