Afinal, BPN é accionista da SLN, mas não comprou as acções

07-01-2011
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O presidente executivo do BPN disse hoje que a operação de compra de acções da SLN que comentou hoje nos Açores é diferente da que foi levantada pelo líder do CDS, Paulo Portas, no Parlamento.

“Fui hoje confrontado com uma pergunta equívoca sobre a compra de acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e pensava que era outro caso”, disse Francisco Bandeira à agência Lusa, acrescentando que, como está em trabalho nos Açores não acompanhou “os desenvolvimentos” no Parlamento.

O presidente do BPN esclareceu que, “como a pergunta não induzia a questão correta”, a resposta “não é relativa ao caso levantado”, reforçando que a resposta hoje dada em Ponta Delgada é referente “a um caso idêntico [ao levantado por Paulo Portas], cujo contrato também vinha da administração anterior”, mas que, quando respondeu, “não tinha visto o debate, daí o equívoco”.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, quis saber hoje no Parlamento, dirigindo-se ao primeiro- ministro, José Sócrates, se “já depois da nacionalização” houve acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), ex-dona do Banco Português de Negócios (BPN), “com valor de um euro” a serem compradas “pelo BPN, ou seja, pela Caixa Geral de Depósitos” a 3,04 euros, com um lucro de 204 por cento.

Sócrates respondeu que o Governo não acompanha “as operações financeiras do BPN” mas defendeu a actual gestão é feita por pessoas “decentes, honestas e profissionais”.

Nos Açores, esta tarde, Francisco Bandeira afirmou aos jornalistas que a instituição não comprou acções da SLN depois da nacionalização do banco, apenas as recebeu como garantia de um financiamento, referindo-se a uma outra operação.

Segundo o banqueiro, “o que houve é que, num conselho de administração anterior ao actual do BPN, foi feito um financiamento tendo como garantia um conjunto de acções da SLN. Esse financiamento não foi pago e as garantias dadas vieram à posse do banco”, acrescentou, salientando que “não há compra efectiva, há uma doação em pagamento porque decorria das condições do negócio”.

O presidente do BPN adiantou à Lusa que a entidade vai emitir ainda hoje um comunicado para esclarecer toda esta situação.

Francisco Bandeira escusou-se nos Açores a fazer mais comentários sobre o BPN, alegando que estará segunda-feira na Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre o banco.

O presidente executivo do BPN disse hoje que a operação de compra de acções da SLN que comentou hoje nos Açores é diferente da que foi levantada pelo líder do CDS, Paulo Portas, no Parlamento.

“Fui hoje confrontado com uma pergunta equívoca sobre a compra de acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e pensava que era outro caso”, disse Francisco Bandeira à agência Lusa, acrescentando que, como está em trabalho nos Açores não acompanhou “os desenvolvimentos” no Parlamento.

O presidente do BPN esclareceu que, “como a pergunta não induzia a questão correta”, a resposta “não é relativa ao caso levantado”, reforçando que a resposta hoje dada em Ponta Delgada é referente “a um caso idêntico [ao levantado por Paulo Portas], cujo contrato também vinha da administração anterior”, mas que, quando respondeu, “não tinha visto o debate, daí o equívoco”.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, quis saber hoje no Parlamento, dirigindo-se ao primeiro- ministro, José Sócrates, se “já depois da nacionalização” houve acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), ex-dona do Banco Português de Negócios (BPN), “com valor de um euro” a serem compradas “pelo BPN, ou seja, pela Caixa Geral de Depósitos” a 3,04 euros, com um lucro de 204 por cento.

Sócrates respondeu que o Governo não acompanha “as operações financeiras do BPN” mas defendeu a actual gestão é feita por pessoas “decentes, honestas e profissionais”.

Nos Açores, esta tarde, Francisco Bandeira afirmou aos jornalistas que a instituição não comprou acções da SLN depois da nacionalização do banco, apenas as recebeu como garantia de um financiamento, referindo-se a uma outra operação.

Segundo o banqueiro, “o que houve é que, num conselho de administração anterior ao actual do BPN, foi feito um financiamento tendo como garantia um conjunto de acções da SLN. Esse financiamento não foi pago e as garantias dadas vieram à posse do banco”, acrescentou, salientando que “não há compra efectiva, há uma doação em pagamento porque decorria das condições do negócio”.

O presidente do BPN adiantou à Lusa que a entidade vai emitir ainda hoje um comunicado para esclarecer toda esta situação.

Francisco Bandeira escusou-se nos Açores a fazer mais comentários sobre o BPN, alegando que estará segunda-feira na Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre o banco.

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