nortadas: Regional versus Nacional

08-08-2010
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Existe em Portugal uma corrente muito centralista e lisboeta na classificação do que é Nacional e Regional ou melhor de Portugal e do Norte. Ainda me lembro quando chegado a Lisboa dava o meu número de telemovel, diziam-me :"claro que tinha que ser 93 é a rede do Norte." Sim porque o 96 e 91 são nacionais pois as sedes estão em Lisboa. Uma outra classificação que me causa alguns arrepios é a distinção entre o Jornal de Noticias ( JN ) e o Diário de Notícias ( DN ). O primeiro é um jornal regional o segundo um jornal nacional. Convém no entanto fazer notar que o JN vende uma média de 120,000 exemplares com cerca de 3% em Lisboa o que dá 3600 e o DN vende uma média de 50,000 com 4,4% no Porto o que dá 2,200. E no que poderiamos considerar Norte, o JN vende 108.000 e o DN 4,500. Ou seja o Norte representa para o JN 90% das suas vendas e o Sul para o DN 83%. Mas o primeiro é regional e o segundo nacional. Isto vem a propósito de uma notícia de hoje no Público, cujo título é: "Governo Convida Grupo do Norte e Fundos Estrangeiros para a Galpenergia. E quem são os grupos nortenhos? BPI, Violas e Arsopi. Sim são três pequenas empresas desse Norte de Portugal. O que me causa arrepios é que esta metodologia de classificação não é apenas feita pelo povo em geral nem por alguns jornalistas. É feito por pessoas com responsabilidades. Basta ver o que sucedeu com a semana da moda. Carlos Tavares ia passear-se pelos ateliers dos estilistas de lisboa, os nacionais, e esquecia os do Norte, os regionais. E cada vez mais este fosso de pensamento terá equivalência na economia se não se colocar um travão no pensamento de alguns senhores.


Existe em Portugal uma corrente muito centralista e lisboeta na classificação do que é Nacional e Regional ou melhor de Portugal e do Norte. Ainda me lembro quando chegado a Lisboa dava o meu número de telemovel, diziam-me :"claro que tinha que ser 93 é a rede do Norte." Sim porque o 96 e 91 são nacionais pois as sedes estão em Lisboa. Uma outra classificação que me causa alguns arrepios é a distinção entre o Jornal de Noticias ( JN ) e o Diário de Notícias ( DN ). O primeiro é um jornal regional o segundo um jornal nacional. Convém no entanto fazer notar que o JN vende uma média de 120,000 exemplares com cerca de 3% em Lisboa o que dá 3600 e o DN vende uma média de 50,000 com 4,4% no Porto o que dá 2,200. E no que poderiamos considerar Norte, o JN vende 108.000 e o DN 4,500. Ou seja o Norte representa para o JN 90% das suas vendas e o Sul para o DN 83%. Mas o primeiro é regional e o segundo nacional. Isto vem a propósito de uma notícia de hoje no Público, cujo título é: "Governo Convida Grupo do Norte e Fundos Estrangeiros para a Galpenergia. E quem são os grupos nortenhos? BPI, Violas e Arsopi. Sim são três pequenas empresas desse Norte de Portugal. O que me causa arrepios é que esta metodologia de classificação não é apenas feita pelo povo em geral nem por alguns jornalistas. É feito por pessoas com responsabilidades. Basta ver o que sucedeu com a semana da moda. Carlos Tavares ia passear-se pelos ateliers dos estilistas de lisboa, os nacionais, e esquecia os do Norte, os regionais. E cada vez mais este fosso de pensamento terá equivalência na economia se não se colocar um travão no pensamento de alguns senhores.

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