“A actuação da AdC é inoperante, não faz completamente nada. Está tudo no mesmo dono [Galp], ele fixa as regras e os outros colam-se”, acusou hoje Carlos Barbosa durante a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia.
O presidente do ACP defendeu ainda a necessidade de combustíveis mais baratos “para relançar a economia” e instou o Governo a reduzir de três meses para 30 dias o período de armazenamento definido em lei, argumento utilizado pela Galp para impedir a livre concorrência no sector.
Carlos Barbosa respondia na comissão perante as questões colocadas pelo deputado do CDS-PP Telmo Correia, que interrogou o responsável do ACP sobre os caminhos para combater o monopólio no sector e a ausência de concorrência.
Na mesma sessão, o deputado do PSD Pedro Saraiva anunciou que o partido vai apresentar um requerimento para ouvir em comissão o presidente da Galp, Ferreira de Oliveira.
O presidente do ACP queixou-se recentemente sobre os preços excessivos dos combustíveis e a suspeita de concertação.
A audição de hoje foi pedida pelo CDS-PP que, em requerimento enviado à Assembleia da República, justificou o pedido com o facto de a Galp ter anunciado recentemente a abertura de uma rede de postos de baixo custo (‘low cost’), demonstrando assim ser possível a prática de preços mais baixos no mercado nacional.
O ACP tem defendido que existe em Portugal uma concertação de preços das gasolineiras e denunciado o que chama a “inoperância” da Autoridade da Concorrência (AdC) face ao que considera preços excessivos e lesivos dos interesses dos consumidores.
Para o Automóvel Clube de Portugal, a abertura daquele posto pela Galp - que concorre com os postos de combustíveis dos hipermercados - é um sinal de que é possível baixar os preços dos combustíveis e de que o ACP tem razão quando denunciou a inoperância da AdC face aos preços excessivos dos combustíveis.
O primeiro posto de baixo custo da Galp abriu em Setúbal, há mais de uma semana.
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“A actuação da AdC é inoperante, não faz completamente nada. Está tudo no mesmo dono [Galp], ele fixa as regras e os outros colam-se”, acusou hoje Carlos Barbosa durante a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia.
O presidente do ACP defendeu ainda a necessidade de combustíveis mais baratos “para relançar a economia” e instou o Governo a reduzir de três meses para 30 dias o período de armazenamento definido em lei, argumento utilizado pela Galp para impedir a livre concorrência no sector.
Carlos Barbosa respondia na comissão perante as questões colocadas pelo deputado do CDS-PP Telmo Correia, que interrogou o responsável do ACP sobre os caminhos para combater o monopólio no sector e a ausência de concorrência.
Na mesma sessão, o deputado do PSD Pedro Saraiva anunciou que o partido vai apresentar um requerimento para ouvir em comissão o presidente da Galp, Ferreira de Oliveira.
O presidente do ACP queixou-se recentemente sobre os preços excessivos dos combustíveis e a suspeita de concertação.
A audição de hoje foi pedida pelo CDS-PP que, em requerimento enviado à Assembleia da República, justificou o pedido com o facto de a Galp ter anunciado recentemente a abertura de uma rede de postos de baixo custo (‘low cost’), demonstrando assim ser possível a prática de preços mais baixos no mercado nacional.
O ACP tem defendido que existe em Portugal uma concertação de preços das gasolineiras e denunciado o que chama a “inoperância” da Autoridade da Concorrência (AdC) face ao que considera preços excessivos e lesivos dos interesses dos consumidores.
Para o Automóvel Clube de Portugal, a abertura daquele posto pela Galp - que concorre com os postos de combustíveis dos hipermercados - é um sinal de que é possível baixar os preços dos combustíveis e de que o ACP tem razão quando denunciou a inoperância da AdC face aos preços excessivos dos combustíveis.
O primeiro posto de baixo custo da Galp abriu em Setúbal, há mais de uma semana.