E à hora do almoço já não havia iPads para vender. Nem sequer em Barcelona

20-06-2010
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Nos primeiros países a receberem o novo objecto de desejo da Apple não houve multidões nas lojas, como nos EUA. Ainda bem - os tablets eram poucos e desapareceram em hora e meia

O piso de Informática do El Corte Inglês da Plaza Cataluña, em pleno coração de Barcelona, ontem espantava pela sua normalidade. No primeiro dia em que o iPad estava finalmente à venda em Espanha não havia multidões ansiosas, empurrões ou muito menos correrias. E a razão era simples: chegámos tarde de mais.

Em hora e meia, desapareceram os cerca de 100 novos aparelhos da Apple que o maior El Corte Inglês de Barcelona tinha para venda. As portas do centro comercial, um dos poucos distribuidores oficiais da marca em Espanha, abriram como de costume às dez da manhã, mas desta vez para uma fila de pessoas que se foi juntando desde as primeiras horas da madrugada.

Às duas da tarde apenas se podia fazer uma reserva para a próxima fornada, que, como explicava um funcionário da secção de informática, não se sabe ao certo quando chegará. Certo, dizem-nos do outro lado do balcão antes de atender mais um telefonema e registar nova reserva, é que: "Já não há iPads em nenhum Corte Inglês de Espanha." Na Fnac o cenário não era muito diferente. Depois dos 70 iPads disponíveis para venda ("pouquíssimos", como lamentava um vendedor) terem desaparecido, todas as atenções se centravam no exemplar para mostra.

Entre os que estavam para ver com as próprias mãos o que tinha para oferecer o novo computador estava Hu Hao, um confesso viciado na Apple que se orgulha de ter todos os anteriores produtos da empresa. Apesar de considerar que o iPad não está caro - os preços de venda estão entre os 479 e os 779 euros -, Hu Hao não vinha para comprar. "É muito leve e é mais fácil navegar pela Internet", concluiu depois de experimentar. Agora sim o seu nome já está numa das muitas reservas.

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Um pouco mais atrás na fila, Albert Royo também queria ver antes de comprar. Já a pensar nas férias, este espanhol de 32 anos vê no iPad a companhia ideal. "Posso levá-lo para qualquer lado, porque é muito cómodo. E é bonito!"

Poderia saber a pouco, mas na verdade os espanhóis sentem-se privilegiados. Ao contrário do que aconteceu com o iPhone, que demorou mais de um ano a chegar a Espanha, o iPad chegou um mês depois de ter vendido mais de um milhão de aparelhos nos Estados Unidos. Mais: na altura de dar o salto para o mercado internacional, a Apple escolheu a dedo os países onde o iPad estaria disponível. Ao lado de Espanha, os outros eleitos foram a Alemanha, Austrália, Japão, Canadá, França, Itália, Suíça e Reino Unido, onde o iPad foi recebido ontem em festa.

Em Londres, a Apple abriu as portas mais cedo e ao som de música para receber em apoteose os primeiros da fila que foram saudados com aplausos e fotografias que serão as manchetes dos jornais de hoje. Nessas fotografias estará certamente Jake Lee, agora conhecido por ser a primeira pessoa a comprar um iPad no Reino Unido. "É incrível! Esperei tanto tempo, mas agora tenho-o finalmente", disse à AP após ter sido abraçado pelos funcionários com a T-shirt da maçã.

Nos primeiros países a receberem o novo objecto de desejo da Apple não houve multidões nas lojas, como nos EUA. Ainda bem - os tablets eram poucos e desapareceram em hora e meia

O piso de Informática do El Corte Inglês da Plaza Cataluña, em pleno coração de Barcelona, ontem espantava pela sua normalidade. No primeiro dia em que o iPad estava finalmente à venda em Espanha não havia multidões ansiosas, empurrões ou muito menos correrias. E a razão era simples: chegámos tarde de mais.

Em hora e meia, desapareceram os cerca de 100 novos aparelhos da Apple que o maior El Corte Inglês de Barcelona tinha para venda. As portas do centro comercial, um dos poucos distribuidores oficiais da marca em Espanha, abriram como de costume às dez da manhã, mas desta vez para uma fila de pessoas que se foi juntando desde as primeiras horas da madrugada.

Às duas da tarde apenas se podia fazer uma reserva para a próxima fornada, que, como explicava um funcionário da secção de informática, não se sabe ao certo quando chegará. Certo, dizem-nos do outro lado do balcão antes de atender mais um telefonema e registar nova reserva, é que: "Já não há iPads em nenhum Corte Inglês de Espanha." Na Fnac o cenário não era muito diferente. Depois dos 70 iPads disponíveis para venda ("pouquíssimos", como lamentava um vendedor) terem desaparecido, todas as atenções se centravam no exemplar para mostra.

Entre os que estavam para ver com as próprias mãos o que tinha para oferecer o novo computador estava Hu Hao, um confesso viciado na Apple que se orgulha de ter todos os anteriores produtos da empresa. Apesar de considerar que o iPad não está caro - os preços de venda estão entre os 479 e os 779 euros -, Hu Hao não vinha para comprar. "É muito leve e é mais fácil navegar pela Internet", concluiu depois de experimentar. Agora sim o seu nome já está numa das muitas reservas.

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Um pouco mais atrás na fila, Albert Royo também queria ver antes de comprar. Já a pensar nas férias, este espanhol de 32 anos vê no iPad a companhia ideal. "Posso levá-lo para qualquer lado, porque é muito cómodo. E é bonito!"

Poderia saber a pouco, mas na verdade os espanhóis sentem-se privilegiados. Ao contrário do que aconteceu com o iPhone, que demorou mais de um ano a chegar a Espanha, o iPad chegou um mês depois de ter vendido mais de um milhão de aparelhos nos Estados Unidos. Mais: na altura de dar o salto para o mercado internacional, a Apple escolheu a dedo os países onde o iPad estaria disponível. Ao lado de Espanha, os outros eleitos foram a Alemanha, Austrália, Japão, Canadá, França, Itália, Suíça e Reino Unido, onde o iPad foi recebido ontem em festa.

Em Londres, a Apple abriu as portas mais cedo e ao som de música para receber em apoteose os primeiros da fila que foram saudados com aplausos e fotografias que serão as manchetes dos jornais de hoje. Nessas fotografias estará certamente Jake Lee, agora conhecido por ser a primeira pessoa a comprar um iPad no Reino Unido. "É incrível! Esperei tanto tempo, mas agora tenho-o finalmente", disse à AP após ter sido abraçado pelos funcionários com a T-shirt da maçã.

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