A Arte da Fuga: Tapar o buraco sem fundo

30-05-2010
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Rodrigo Adão da Fonseca (blogger do Blasfémias) em comentários a um post d'O Acidental:O Estado estabeleceu um regime que não é capaz de manter, defraudando os cidadãos. Se uma sociedade gestora comercializar um Fundo que, por sua incompetência, deixa de ser rentável, pode mudar as regras de forma a conseguir acomodar as novas circunstâncias? Ou injecta dinheiro para acautelar as suas responsabilidades, evitando que novos clientes subscrevam unidades de participação desse fundo?Um esquema muito simplificado para reformar o sistema de aposentações:- nem mais uma pessoa entra no esquema; a questão da adesão ser voluntária nem se coloca, porque o sistema é sempre lesivo dos direitos de terceiros e portanto é imoral;- os que já contribuem terão direito a uma reforma, gozada ao fim da sua vida laboral, proporcional aos seus descontos até ao presente, segundo as regras vigentes; mas a sua carreira contributiva para o sistema cessa;- os que já beneficiam de reformas e pensões deverão continuar a beneficiar desses benefícios na sua totalidade, até ao fim da sua vida, sendo garantidos todos os benefícios dos sucessores;- dado que os descontos do presente não servem para pagar as reformas do futuro (ou seja, as nossas), mas sim as reformas do presente, faltará dinheiro, que terá de ser obtido pelo Estado seja por redução da despesa (preferivelmente), seja por via fiscal, cenário este em que o esforço recairá directa ou indirectamente sobre os contribuintes— o que já acontece;- esta transição deverá ser mantida até que o esquema se esgote. Portanto quanto mais cedo começarmos, melhor. A alternativa será esperarmos pela falência do Estado.Em substituição, o Estado poderá prever uma safety net mínima (e não "justa", segundo o jargão socialista), respeitando princípios de subsidiariedade e (na medida dos possíveis) capitalização individual; mas deverá deixar o mercado funcionar relativamente aos produtos financeiros destinados a reformas individuais, ou poupanças, ou investimentos ou quaisquer outras formas pelas quais os cidadãos entendam precaver a sua velhice.

Rodrigo Adão da Fonseca (blogger do Blasfémias) em comentários a um post d'O Acidental:O Estado estabeleceu um regime que não é capaz de manter, defraudando os cidadãos. Se uma sociedade gestora comercializar um Fundo que, por sua incompetência, deixa de ser rentável, pode mudar as regras de forma a conseguir acomodar as novas circunstâncias? Ou injecta dinheiro para acautelar as suas responsabilidades, evitando que novos clientes subscrevam unidades de participação desse fundo?Um esquema muito simplificado para reformar o sistema de aposentações:- nem mais uma pessoa entra no esquema; a questão da adesão ser voluntária nem se coloca, porque o sistema é sempre lesivo dos direitos de terceiros e portanto é imoral;- os que já contribuem terão direito a uma reforma, gozada ao fim da sua vida laboral, proporcional aos seus descontos até ao presente, segundo as regras vigentes; mas a sua carreira contributiva para o sistema cessa;- os que já beneficiam de reformas e pensões deverão continuar a beneficiar desses benefícios na sua totalidade, até ao fim da sua vida, sendo garantidos todos os benefícios dos sucessores;- dado que os descontos do presente não servem para pagar as reformas do futuro (ou seja, as nossas), mas sim as reformas do presente, faltará dinheiro, que terá de ser obtido pelo Estado seja por redução da despesa (preferivelmente), seja por via fiscal, cenário este em que o esforço recairá directa ou indirectamente sobre os contribuintes— o que já acontece;- esta transição deverá ser mantida até que o esquema se esgote. Portanto quanto mais cedo começarmos, melhor. A alternativa será esperarmos pela falência do Estado.Em substituição, o Estado poderá prever uma safety net mínima (e não "justa", segundo o jargão socialista), respeitando princípios de subsidiariedade e (na medida dos possíveis) capitalização individual; mas deverá deixar o mercado funcionar relativamente aos produtos financeiros destinados a reformas individuais, ou poupanças, ou investimentos ou quaisquer outras formas pelas quais os cidadãos entendam precaver a sua velhice.

Rodrigo Adão da Fonseca (blogger do Blasfémias) em comentários a um post d'O Acidental:O Estado estabeleceu um regime que não é capaz de manter, defraudando os cidadãos. Se uma sociedade gestora comercializar um Fundo que, por sua incompetência, deixa de ser rentável, pode mudar as regras de forma a conseguir acomodar as novas circunstâncias? Ou injecta dinheiro para acautelar as suas responsabilidades, evitando que novos clientes subscrevam unidades de participação desse fundo?Um esquema muito simplificado para reformar o sistema de aposentações:- nem mais uma pessoa entra no esquema; a questão da adesão ser voluntária nem se coloca, porque o sistema é sempre lesivo dos direitos de terceiros e portanto é imoral;- os que já contribuem terão direito a uma reforma, gozada ao fim da sua vida laboral, proporcional aos seus descontos até ao presente, segundo as regras vigentes; mas a sua carreira contributiva para o sistema cessa;- os que já beneficiam de reformas e pensões deverão continuar a beneficiar desses benefícios na sua totalidade, até ao fim da sua vida, sendo garantidos todos os benefícios dos sucessores;- dado que os descontos do presente não servem para pagar as reformas do futuro (ou seja, as nossas), mas sim as reformas do presente, faltará dinheiro, que terá de ser obtido pelo Estado seja por redução da despesa (preferivelmente), seja por via fiscal, cenário este em que o esforço recairá directa ou indirectamente sobre os contribuintes— o que já acontece;- esta transição deverá ser mantida até que o esquema se esgote. Portanto quanto mais cedo começarmos, melhor. A alternativa será esperarmos pela falência do Estado.Em substituição, o Estado poderá prever uma safety net mínima (e não "justa", segundo o jargão socialista), respeitando princípios de subsidiariedade e (na medida dos possíveis) capitalização individual; mas deverá deixar o mercado funcionar relativamente aos produtos financeiros destinados a reformas individuais, ou poupanças, ou investimentos ou quaisquer outras formas pelas quais os cidadãos entendam precaver a sua velhice.

Rodrigo Adão da Fonseca (blogger do Blasfémias) em comentários a um post d'O Acidental:O Estado estabeleceu um regime que não é capaz de manter, defraudando os cidadãos. Se uma sociedade gestora comercializar um Fundo que, por sua incompetência, deixa de ser rentável, pode mudar as regras de forma a conseguir acomodar as novas circunstâncias? Ou injecta dinheiro para acautelar as suas responsabilidades, evitando que novos clientes subscrevam unidades de participação desse fundo?Um esquema muito simplificado para reformar o sistema de aposentações:- nem mais uma pessoa entra no esquema; a questão da adesão ser voluntária nem se coloca, porque o sistema é sempre lesivo dos direitos de terceiros e portanto é imoral;- os que já contribuem terão direito a uma reforma, gozada ao fim da sua vida laboral, proporcional aos seus descontos até ao presente, segundo as regras vigentes; mas a sua carreira contributiva para o sistema cessa;- os que já beneficiam de reformas e pensões deverão continuar a beneficiar desses benefícios na sua totalidade, até ao fim da sua vida, sendo garantidos todos os benefícios dos sucessores;- dado que os descontos do presente não servem para pagar as reformas do futuro (ou seja, as nossas), mas sim as reformas do presente, faltará dinheiro, que terá de ser obtido pelo Estado seja por redução da despesa (preferivelmente), seja por via fiscal, cenário este em que o esforço recairá directa ou indirectamente sobre os contribuintes— o que já acontece;- esta transição deverá ser mantida até que o esquema se esgote. Portanto quanto mais cedo começarmos, melhor. A alternativa será esperarmos pela falência do Estado.Em substituição, o Estado poderá prever uma safety net mínima (e não "justa", segundo o jargão socialista), respeitando princípios de subsidiariedade e (na medida dos possíveis) capitalização individual; mas deverá deixar o mercado funcionar relativamente aos produtos financeiros destinados a reformas individuais, ou poupanças, ou investimentos ou quaisquer outras formas pelas quais os cidadãos entendam precaver a sua velhice.

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