PSD espera que Governo deixe cair também troço Poceirão/Caia

17-09-2010
marcar artigo

A posição social-democrata foi transmitida aos jornalistas, na Assembleia da República, pelo coordenador da bancada do PSD para as questões de obras públicas, numa declaração em que desafiou igualmente o executivo socialista a renegociar as parcerias público privadas no sector rodoviário.

José Costa reagia à decisão do Governo de anular o concurso público internacional relativo à construção da linha do Transporte de Grande Velocidade (TGV) no troço Lisboa-Poceirão, que consta de um despacho publicado hoje em Diário da República. A decisão do Governo é justificada com a “significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira” de Portugal, situação decorrente da “grave e conhecida crise financeira mundial”.

Para Jorge Costa, “o Governo tomou finalmente uma decisão relativamente ao lanço de TGV entre Lisboa e Poceirão, em relação ao qual o PSD sempre disse que o país não tinha condições financeiras para assumir os elevados encargos”. “O Governo chega tarde e a más horas a todo este processo, porque as condições financeiras que o país não tem para assumir este tipo de projectos não são diferentes daquelas que se verificavam em Maio passado, quando o executivo socialista andou a tomar decisões sobre outros grandes projectos”, apontou.

A partir de agora, segundo Jorge Costa, “o PSD espera que o Governo seja consequente, porque se não tem condições financeiras para o projecto de TGV [entre Lisboa e Poceirão], naturalmente também não tem condições para o lanço entre Caia e Poceirão”. “O TGV é feito para unir grandes cidades e todos sabemos que Caia e Poceirão não dispõem desse estatuto”, acrescentou Jorge Costa.

O dirigente do PSD adiantou ainda esperar que o Governo “seja consequente com a renegociação de outras contratos que trazem elevados encargos ao país, nomeadamente as concessões no âmbito das parcerias público-privadas”. “Verificamos que o Governo, cada vez que vai a Bruxelas, chega a Lisboa e toma decisões deste tipo. Não sabemos se decisões relativamente a outros lanços estão ou não dependentes de novas idas a Bruxelas, mas esperamos que o Governo seja responsável e, de uma vez por todas, tome as medidas que são urgentes, porque há falta de condições financeiras para prosseguir com estes projectos”, frisou.

“Teimosia”

O presidente da bancada democrata cristã, Pedro Mota Soares, adiantou, por seu lado, que o CDS-PP requereu “com carácter de urgência” o envio pelo Governo do despacho de anulação do concurso. “Já requeremos com carácter de urgência que o governo envie ao Parlamento este despacho porque o governo vai ter que dar explicações sobre esta matéria e sobre a sua teimosia sobre os factos evidentes com os quais o CDS confrontou o governo há três meses”, disse.

“Esta notícia confirma o que o CDS sempre disse”, declarou Pedro Mota Soares. “Há três meses o CDS propôs a suspensão do TGV por entendermos que no clima económico actual esta grande obra traria problemas que já são problemas graves em Portugal: o primeiro é que agravaria ainda mais a dívida pública o segundo é que esgotaria o crédito disponível, nomeadamente para as pequenas e médias empresas que têm hoje como uma das suas maiores dificuldades acederem ao crédito junto da banca”, acrescentou.

“O que o governo está a fazer é dizer que não é possível construir esta linha de TGV exactamente porque não há crédito disponível. E nesse sentido, quando o CDS há três meses apresentou a suspensão da construção do TGV tinha razão”, referiu.

A posição social-democrata foi transmitida aos jornalistas, na Assembleia da República, pelo coordenador da bancada do PSD para as questões de obras públicas, numa declaração em que desafiou igualmente o executivo socialista a renegociar as parcerias público privadas no sector rodoviário.

José Costa reagia à decisão do Governo de anular o concurso público internacional relativo à construção da linha do Transporte de Grande Velocidade (TGV) no troço Lisboa-Poceirão, que consta de um despacho publicado hoje em Diário da República. A decisão do Governo é justificada com a “significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira” de Portugal, situação decorrente da “grave e conhecida crise financeira mundial”.

Para Jorge Costa, “o Governo tomou finalmente uma decisão relativamente ao lanço de TGV entre Lisboa e Poceirão, em relação ao qual o PSD sempre disse que o país não tinha condições financeiras para assumir os elevados encargos”. “O Governo chega tarde e a más horas a todo este processo, porque as condições financeiras que o país não tem para assumir este tipo de projectos não são diferentes daquelas que se verificavam em Maio passado, quando o executivo socialista andou a tomar decisões sobre outros grandes projectos”, apontou.

A partir de agora, segundo Jorge Costa, “o PSD espera que o Governo seja consequente, porque se não tem condições financeiras para o projecto de TGV [entre Lisboa e Poceirão], naturalmente também não tem condições para o lanço entre Caia e Poceirão”. “O TGV é feito para unir grandes cidades e todos sabemos que Caia e Poceirão não dispõem desse estatuto”, acrescentou Jorge Costa.

O dirigente do PSD adiantou ainda esperar que o Governo “seja consequente com a renegociação de outras contratos que trazem elevados encargos ao país, nomeadamente as concessões no âmbito das parcerias público-privadas”. “Verificamos que o Governo, cada vez que vai a Bruxelas, chega a Lisboa e toma decisões deste tipo. Não sabemos se decisões relativamente a outros lanços estão ou não dependentes de novas idas a Bruxelas, mas esperamos que o Governo seja responsável e, de uma vez por todas, tome as medidas que são urgentes, porque há falta de condições financeiras para prosseguir com estes projectos”, frisou.

“Teimosia”

O presidente da bancada democrata cristã, Pedro Mota Soares, adiantou, por seu lado, que o CDS-PP requereu “com carácter de urgência” o envio pelo Governo do despacho de anulação do concurso. “Já requeremos com carácter de urgência que o governo envie ao Parlamento este despacho porque o governo vai ter que dar explicações sobre esta matéria e sobre a sua teimosia sobre os factos evidentes com os quais o CDS confrontou o governo há três meses”, disse.

“Esta notícia confirma o que o CDS sempre disse”, declarou Pedro Mota Soares. “Há três meses o CDS propôs a suspensão do TGV por entendermos que no clima económico actual esta grande obra traria problemas que já são problemas graves em Portugal: o primeiro é que agravaria ainda mais a dívida pública o segundo é que esgotaria o crédito disponível, nomeadamente para as pequenas e médias empresas que têm hoje como uma das suas maiores dificuldades acederem ao crédito junto da banca”, acrescentou.

“O que o governo está a fazer é dizer que não é possível construir esta linha de TGV exactamente porque não há crédito disponível. E nesse sentido, quando o CDS há três meses apresentou a suspensão da construção do TGV tinha razão”, referiu.

marcar artigo