Portas defende vigilância mútua, mas com soberania fiscal

14-09-2010
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“Todos os países devem fazer um caminho comum para finanças públicas equilibradas e por isso deve haver uma vigilância mútua para que os objectivos se cumpram”, afirmou Paulo Portas após um encontro com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie, com vista à preparação do Conselho Europeu de quinta-feira.

Esta posição, acrescentou o líder do CDS-PP, fica também a dever-se ao facto de haver fundos portugueses envolvidos no sistema de emergência financeira para ajudar os países da UE com problemas. Porém, salientou, “deve haver soberania fiscal”, de forma a Portugal ter “uma política competitiva para atrair investimento”.

Outra questão que o CDS-PP debateu com Luís Amado foi a possibilidade do mercado europeu se abrir aos países asiáticos, nomeadamente ao Paquistão como forma de apoiar o país que foi vítima de cheias que afectaram fortemente a população.

Paulo Portas pediu, no entanto, cuidado, pois diz que o sector têxtil português já vive uma forte crise. “O Governo deve defender os interesses nacionais porque vivemos uma conjuntura económica que não admite novos abalos”, afirmou.

“Todos os países devem fazer um caminho comum para finanças públicas equilibradas e por isso deve haver uma vigilância mútua para que os objectivos se cumpram”, afirmou Paulo Portas após um encontro com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie, com vista à preparação do Conselho Europeu de quinta-feira.

Esta posição, acrescentou o líder do CDS-PP, fica também a dever-se ao facto de haver fundos portugueses envolvidos no sistema de emergência financeira para ajudar os países da UE com problemas. Porém, salientou, “deve haver soberania fiscal”, de forma a Portugal ter “uma política competitiva para atrair investimento”.

Outra questão que o CDS-PP debateu com Luís Amado foi a possibilidade do mercado europeu se abrir aos países asiáticos, nomeadamente ao Paquistão como forma de apoiar o país que foi vítima de cheias que afectaram fortemente a população.

Paulo Portas pediu, no entanto, cuidado, pois diz que o sector têxtil português já vive uma forte crise. “O Governo deve defender os interesses nacionais porque vivemos uma conjuntura económica que não admite novos abalos”, afirmou.

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