CDS-PP critica despesas da Águas de Portugal

23-09-2010
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Partido exige intervenção do Governo por ter sido ultrapassado limite de endividamento

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A deputada do CDS-PP Cecília Meireles considerou esta quinta-feira «inaceitável» a renovação da frota de automóveis da Águas de Portugal numa altura em que a empresa «já ultrapassou» o limite de endividamento fixado pelo Governo, escreve a Lusa.

«É muito simples, das duas uma, ou o senhor ministro não manda, ou as empresas não obedecem», criticou, afirmando que «não é aceitável» que as despesas da Águas de Portugal «continuem a ser pagas pelos contribuintes».

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Cecília Meireles defendeu que se as empresas do sector empresarial do Estado «não obedecem» às directrizes do Governo, «é bom que haja consequências políticas porque a nomeação destes administradores é da responsabilidade do Governo».

Questionada sobre que tipo de consequências políticas deve haver, Cecília Meireles afirmou que se referia à necessidade de o Governo dar instruções às empresas que tutela no sentido de cumprirem as metas fixadas pelo executivo.

A deputada sublinhou que o Governo fixou no Programa de Estabilidade e Crescimento que o sector empresarial do Estado não poderá ultrapassar sete por cento no crescimento do endividamento.

«Registamos que a empresa Águas de Portugal já ultrapassou esse limite. Em relação à renovação de frota, o Governo estabeleceu que por cada três carros abatidos, apenas um será adquirido. Aquilo que vemos é que na empresa Águas de Portugal a regra é que 34 são substituídos por 34 no âmbito de 400 viaturas personalizadas sendo que aquilo que é dito serenamente é que este ano não há redução de custos», criticou.

Partido exige intervenção do Governo por ter sido ultrapassado limite de endividamento

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A deputada do CDS-PP Cecília Meireles considerou esta quinta-feira «inaceitável» a renovação da frota de automóveis da Águas de Portugal numa altura em que a empresa «já ultrapassou» o limite de endividamento fixado pelo Governo, escreve a Lusa.

«É muito simples, das duas uma, ou o senhor ministro não manda, ou as empresas não obedecem», criticou, afirmando que «não é aceitável» que as despesas da Águas de Portugal «continuem a ser pagas pelos contribuintes».

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Cecília Meireles defendeu que se as empresas do sector empresarial do Estado «não obedecem» às directrizes do Governo, «é bom que haja consequências políticas porque a nomeação destes administradores é da responsabilidade do Governo».

Questionada sobre que tipo de consequências políticas deve haver, Cecília Meireles afirmou que se referia à necessidade de o Governo dar instruções às empresas que tutela no sentido de cumprirem as metas fixadas pelo executivo.

A deputada sublinhou que o Governo fixou no Programa de Estabilidade e Crescimento que o sector empresarial do Estado não poderá ultrapassar sete por cento no crescimento do endividamento.

«Registamos que a empresa Águas de Portugal já ultrapassou esse limite. Em relação à renovação de frota, o Governo estabeleceu que por cada três carros abatidos, apenas um será adquirido. Aquilo que vemos é que na empresa Águas de Portugal a regra é que 34 são substituídos por 34 no âmbito de 400 viaturas personalizadas sendo que aquilo que é dito serenamente é que este ano não há redução de custos», criticou.

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