O triunfo da imaginação

10-07-2011
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O artigo de ontem de Francisco Sarsfield Cabral no jornal Público, intitulado ‘Os juros e o populismo’ é da máxima importância. Ele chama a atenção para o vício mental que ainda vivemos em Portugal: o socorro do estado. A necessidade do estado nos socorrer num ponto muito específico, que nos tem marcado neste início de Outono e que são as altas taxas de juros praticadas pelo BCE. Altas taxas de juro que encarecem o custo do dinheiro e penalizam as famílias.

Perante esta situação, o que propôs o CDS que pretende aparecer com o discurso renovado? Que o estado português exigisse a descida das taxas de juro. Apenas isto. Não tentou flanquear o problema permitindo que as famílias tenham a possibilidade de fugir aos endividamentos. Não defendeu a liberalização da lei do arrendamento, que permita um mercado de arrendamento normal, mais dinâmico, com uma gradual descida das rendas, que levasse a uma sucessiva redução da compra de casa, do crédito bancário, do endividamento das famílias. Uma medida não populista com uma vantagem acrescida: Soltava as pessoas. Permitia que estas pudessem circular pelo país, mudando de emprego, de cidade com muito mais facilidade e muito mais rapidamente. Dinamizava o mercado de trabalho.

É desta forma, simples, demasiado simples que mete medo aos políticos, que se resolvem os problemas. Desta forma simples que, perante uma adversidade como o endividamento das famílias que é possível resolver vários problemas e atavismos económicos de uma assentada só. É preciso imaginação política. É preciso acabar com os vícios mentais que conduzem ao populismo económico disfarçado de seriedade política com frases pomposas e poses sisudas. Talvez por isso, o livro que Richard Reeves escreveu sobre Reagan se intitulasse ‘President Reagan: The Triumph of Imagination . É este o triunfo que nos cabe buscar.

O artigo de ontem de Francisco Sarsfield Cabral no jornal Público, intitulado ‘Os juros e o populismo’ é da máxima importância. Ele chama a atenção para o vício mental que ainda vivemos em Portugal: o socorro do estado. A necessidade do estado nos socorrer num ponto muito específico, que nos tem marcado neste início de Outono e que são as altas taxas de juros praticadas pelo BCE. Altas taxas de juro que encarecem o custo do dinheiro e penalizam as famílias.

Perante esta situação, o que propôs o CDS que pretende aparecer com o discurso renovado? Que o estado português exigisse a descida das taxas de juro. Apenas isto. Não tentou flanquear o problema permitindo que as famílias tenham a possibilidade de fugir aos endividamentos. Não defendeu a liberalização da lei do arrendamento, que permita um mercado de arrendamento normal, mais dinâmico, com uma gradual descida das rendas, que levasse a uma sucessiva redução da compra de casa, do crédito bancário, do endividamento das famílias. Uma medida não populista com uma vantagem acrescida: Soltava as pessoas. Permitia que estas pudessem circular pelo país, mudando de emprego, de cidade com muito mais facilidade e muito mais rapidamente. Dinamizava o mercado de trabalho.

É desta forma, simples, demasiado simples que mete medo aos políticos, que se resolvem os problemas. Desta forma simples que, perante uma adversidade como o endividamento das famílias que é possível resolver vários problemas e atavismos económicos de uma assentada só. É preciso imaginação política. É preciso acabar com os vícios mentais que conduzem ao populismo económico disfarçado de seriedade política com frases pomposas e poses sisudas. Talvez por isso, o livro que Richard Reeves escreveu sobre Reagan se intitulasse ‘President Reagan: The Triumph of Imagination . É este o triunfo que nos cabe buscar.

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