Haja paciência…

10-07-2011
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Se o Daniel Oliveira não alcança a diferença entre aquilo que eu fiz – manifestar abertamente e sob o escrutínio da crítica e com o conhecimento dos visados, uma dada opinião – e o que se critica nas atitudes do Primeiro-Ministro – ter usado da sua influência para, à socapa, tentar controlar a comunicação social em benefício próprio, manipulando inclusive, órgãos de soberania e sociedades cotadas em bolsa; se o Daniel Oliveira não percebe que eu não fui, às escondidas, queixar-me à SONAE, mas o que eu fiz foi precisamente o que se deve fazer numa sociedade livre – dizer o que se pensa, às claras, possibilitando aos visados o direito de resposta, e a quem entender o direito à crítica; se o Daniel Oliveira não percebe que eu sou um mero cidadão, sem meios nem benefício directo naquilo que possa ser o controlo ou condicionamento de órgãos de comunicação social, e que apenas queria poder ler no meu jornal aquilo que me apetece, e que isso é precisamente o que acontece nas sociedades livres, se não gosto, queixo-me, ou então deixo de comprar o dito jornal; se o Daniel Oliveira não se lembra, mas teve a oportunidade de me contrariar e desenvolver o seu folclore (ele, o próprio Rui Tavares, e todos os que quiseram dar a sua opinião); então, enfim, não vou dizer o que penso disto, porque, sinceramente, nesta altura, o país precisa de tudo menos de gente a insultar-se.

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