CDS cria grupo de trabalho na AR para acompanhar reforma autárquica

05-09-2011
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Deputados centristas reúnem-se a partir de hoje na Madeira, a pensar nas eleições regionais

O endividamento na Madeira será um dos alvos nas críticas do CDS que inicia hoje jornadas parlamentares no Funchal.

Quando PS e PSD parecem aproximar-se sobre a reforma autárquica, o CDS também quer ter uma palavra sobre o assunto. A bancada vai criar um grupo de trabalho para acompanhar a matéria, apurou o PÚBLICO.

Depois de ter criado uma unidade de missão para estudar a reforma administrativa, o CDS avança para um grupo de trabalho parlamentar que irá acompanhar as propostas sobre a redução do número de vereadores e de "executivos monocolores", no momento em que PS e PSD parecem concordar em alguns pontos. Telmo Correia, deputado da Comissão de Assuntos Constitucionais, João Almeida, vice-presidente da bancada, Hélder Amaral, ex-coordenador autárquico, e Adolfo Mesquita Nunes, deputado e autarca, constituem o grupo.

A reforma da lei autárquica precisa de dois terços dos deputados, o que implica um entendimento entre os dois maiores partidos. O CDS, como um partido que tem menor expressão autárquica, quer acompanhar de perto as reformas a nível local e que, segundo o memorando assinado com a troika, têm de estar concluídas até meados de Junho de 2012.

A pouco menos de um mês das eleições regionais na Madeira, o CDS escolheu o Funchal para a realização das jornadas que terão como pano de fundo a situação financeira daquela região autónoma. O endividamento da Madeira servirá para Nuno Magalhães, líder parlamentar, sublinhar a "coerência" do partido em ter alertado para o problema, e ao mesmo tempo apontar o dedo ao líder do PS, António José Seguro, que fala da dívida, esquecendo a herança que os socialistas deixaram. Esse deverá ser também o alvo do discurso de Paulo Portas, líder do CDS, que amanhã faz o encerramento. Além de Portas, apenas um ministro (Pedro Mota Soares) e uma secretária de Estado (Cecília Meireles) fazem intervenções. Sofia Rodrigues

Deputados centristas reúnem-se a partir de hoje na Madeira, a pensar nas eleições regionais

O endividamento na Madeira será um dos alvos nas críticas do CDS que inicia hoje jornadas parlamentares no Funchal.

Quando PS e PSD parecem aproximar-se sobre a reforma autárquica, o CDS também quer ter uma palavra sobre o assunto. A bancada vai criar um grupo de trabalho para acompanhar a matéria, apurou o PÚBLICO.

Depois de ter criado uma unidade de missão para estudar a reforma administrativa, o CDS avança para um grupo de trabalho parlamentar que irá acompanhar as propostas sobre a redução do número de vereadores e de "executivos monocolores", no momento em que PS e PSD parecem concordar em alguns pontos. Telmo Correia, deputado da Comissão de Assuntos Constitucionais, João Almeida, vice-presidente da bancada, Hélder Amaral, ex-coordenador autárquico, e Adolfo Mesquita Nunes, deputado e autarca, constituem o grupo.

A reforma da lei autárquica precisa de dois terços dos deputados, o que implica um entendimento entre os dois maiores partidos. O CDS, como um partido que tem menor expressão autárquica, quer acompanhar de perto as reformas a nível local e que, segundo o memorando assinado com a troika, têm de estar concluídas até meados de Junho de 2012.

A pouco menos de um mês das eleições regionais na Madeira, o CDS escolheu o Funchal para a realização das jornadas que terão como pano de fundo a situação financeira daquela região autónoma. O endividamento da Madeira servirá para Nuno Magalhães, líder parlamentar, sublinhar a "coerência" do partido em ter alertado para o problema, e ao mesmo tempo apontar o dedo ao líder do PS, António José Seguro, que fala da dívida, esquecendo a herança que os socialistas deixaram. Esse deverá ser também o alvo do discurso de Paulo Portas, líder do CDS, que amanhã faz o encerramento. Além de Portas, apenas um ministro (Pedro Mota Soares) e uma secretária de Estado (Cecília Meireles) fazem intervenções. Sofia Rodrigues

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