Falta de vergonha na cara

09-07-2011
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A propósito de uma eventual proposta de criação de um imposto europeu, acabo de ouvir Durão Barroso dizer, textualmente, o seguinte: ” Agora vamos ser completamente honestos: se estamos numa situação em que os Estados-Membros têm uma grande pressão sobre os seus orçamentos, se eles não podem manter ou aumentar a contribuição para a União Europeia, e se a União Europeia precisa de fundos para levar a cabo os seus objectivos, de algum lado têm de vir esses recursos”.

É muito comum, mesmo entre os contribuintes, esta ideia de que os Estados-Membros têm dinheiro. Mas não têm. O dinheiro que têm provém, directa ou indirectamente, dos contribuintes. Portanto, com toda a lata deste Mundo, aquilo que Durão acaba de sugerir é nada mais nada menos do que a total asfixia fiscal dos europeus: já esmagados pela necessidade de alimentar as vorazes máquinas do Estado Social em que vivem, são agora obrigados a alimentar a voraz máquina de uma constelação institucional que nunca referenderam ou validaram e que, em tempos de crise, prefere atingir os cidadãos a reformar-se.

A propósito de uma eventual proposta de criação de um imposto europeu, acabo de ouvir Durão Barroso dizer, textualmente, o seguinte: ” Agora vamos ser completamente honestos: se estamos numa situação em que os Estados-Membros têm uma grande pressão sobre os seus orçamentos, se eles não podem manter ou aumentar a contribuição para a União Europeia, e se a União Europeia precisa de fundos para levar a cabo os seus objectivos, de algum lado têm de vir esses recursos”.

É muito comum, mesmo entre os contribuintes, esta ideia de que os Estados-Membros têm dinheiro. Mas não têm. O dinheiro que têm provém, directa ou indirectamente, dos contribuintes. Portanto, com toda a lata deste Mundo, aquilo que Durão acaba de sugerir é nada mais nada menos do que a total asfixia fiscal dos europeus: já esmagados pela necessidade de alimentar as vorazes máquinas do Estado Social em que vivem, são agora obrigados a alimentar a voraz máquina de uma constelação institucional que nunca referenderam ou validaram e que, em tempos de crise, prefere atingir os cidadãos a reformar-se.

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