Ribeiro e Castro pede reunião de urgência da comissão política do CDS-PP

16-10-2012
marcar artigo

“O que eu considero é que a comissão política do partido deve ser convocada com a máxima urgência, para hoje mesmo ou para amanhã, para clarificar de uma vez por todas qual é a posição da direcção política do CDS a respeito do Orçamento, que é um documento fundamental para a vida”, afirmou Ribeiro e Castro aos jornalistas. O deputado falava à entrada da reunião dos grupos parlamentares da maioria PSD/CDS-PP com o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

“Eu só sei o que a imprensa publicou de manhã e que me deixa bastante apreensivo e preocupado”, afirmou. Ribeiro e Rastro referia-se à notícia publicada esta manhã pelo Expresso no seu site. Segundo a edição online do semanário, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, reuniu na segunda-feira à noite com a direcção do partido, num encontro que acabou por ser inconclusivo mas onde uma eventual ruptura da coligação PSD-CDS foi discutida.

“Um processo orçamental não é o mercado de Marraquexe, isto não é o bazar de Marraquexe, em que toda a gente negoceia com toda a gente sem saber bem onde está cada um. Com certeza que há posições, há sugestões, mas as posições políticas fundamentais têm que ser definidas e afirmadas com absoluta clareza. O CDS não é um partido da oposição”, defendeu Ribeiro e Castro.

Para o ex-líder democrata-cristão, “justamente porque este momento é carregado de dificuldades, mais claras têm que ser as posições”, referindo que “a proposta de Orçamento é uma proposta de um Governo PSD/CDS”.

Ribeiro e Castro já tinha dito à Lusa na segunda-feira que era “indispensável” que Paulo Portas falasse sobre o Orçamento, porque “não pode existir a mais pequena dúvida de que é ou não é o Orçamento do Estado proposto pelo partido”.

O CDS-PP reservou para esta terça-feira uma reacção oficial ao Orçamento do Estado para 2013, no mesmo dia em que Vítor Gaspar se vai reunir com as bancadas do PSD e do CDS, mas o porta-voz do partido e vice-presidente da bancada, João Almeida, e o deputado na comissão de Finanças Adolfo Mesquita Nunes criticaram, nas redes sociais, a afirmação do ministro das Finanças de que o Orçamento é inalterável.

“Qualquer orçamento tem margem para ser alterado no Parlamento. Negá-lo é negar o fundamento do parlamentarismo e do sistema democrático”, escreveu João Almeida na rede social Facebook.

Adolfo Mesquita Nunes, que tem assento na comissão de Finanças e na comissão de acompanhamento da troika, escreveu: “Não esperem de mim que aceite que este Orçamento do Estado é, tal como está, inalterável. E terei oportunidade de o dizer directamente ao ministro das Finanças”.

“O que eu considero é que a comissão política do partido deve ser convocada com a máxima urgência, para hoje mesmo ou para amanhã, para clarificar de uma vez por todas qual é a posição da direcção política do CDS a respeito do Orçamento, que é um documento fundamental para a vida”, afirmou Ribeiro e Castro aos jornalistas. O deputado falava à entrada da reunião dos grupos parlamentares da maioria PSD/CDS-PP com o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

“Eu só sei o que a imprensa publicou de manhã e que me deixa bastante apreensivo e preocupado”, afirmou. Ribeiro e Rastro referia-se à notícia publicada esta manhã pelo Expresso no seu site. Segundo a edição online do semanário, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, reuniu na segunda-feira à noite com a direcção do partido, num encontro que acabou por ser inconclusivo mas onde uma eventual ruptura da coligação PSD-CDS foi discutida.

“Um processo orçamental não é o mercado de Marraquexe, isto não é o bazar de Marraquexe, em que toda a gente negoceia com toda a gente sem saber bem onde está cada um. Com certeza que há posições, há sugestões, mas as posições políticas fundamentais têm que ser definidas e afirmadas com absoluta clareza. O CDS não é um partido da oposição”, defendeu Ribeiro e Castro.

Para o ex-líder democrata-cristão, “justamente porque este momento é carregado de dificuldades, mais claras têm que ser as posições”, referindo que “a proposta de Orçamento é uma proposta de um Governo PSD/CDS”.

Ribeiro e Castro já tinha dito à Lusa na segunda-feira que era “indispensável” que Paulo Portas falasse sobre o Orçamento, porque “não pode existir a mais pequena dúvida de que é ou não é o Orçamento do Estado proposto pelo partido”.

O CDS-PP reservou para esta terça-feira uma reacção oficial ao Orçamento do Estado para 2013, no mesmo dia em que Vítor Gaspar se vai reunir com as bancadas do PSD e do CDS, mas o porta-voz do partido e vice-presidente da bancada, João Almeida, e o deputado na comissão de Finanças Adolfo Mesquita Nunes criticaram, nas redes sociais, a afirmação do ministro das Finanças de que o Orçamento é inalterável.

“Qualquer orçamento tem margem para ser alterado no Parlamento. Negá-lo é negar o fundamento do parlamentarismo e do sistema democrático”, escreveu João Almeida na rede social Facebook.

Adolfo Mesquita Nunes, que tem assento na comissão de Finanças e na comissão de acompanhamento da troika, escreveu: “Não esperem de mim que aceite que este Orçamento do Estado é, tal como está, inalterável. E terei oportunidade de o dizer directamente ao ministro das Finanças”.

marcar artigo