Se bem me recordo é a primeira vez que decorrem 2 campanhas eleitorais praticamente sem interrupção. Se considerarmos que há já alguns meses, estamos em pré campanha podemos meter no mesmo cesto as 2 eleições recentes e a próxima, respectivamente; Europeias; Legislativas e autárquicas.Se fizermos uma ideia dos meios e pessoas envolvidas, não será exagero dizer que em valores e horas de trabalho perdidas o nosso PIB vai ressentir-se com este “desgaste”quer em termos financeiros quer em meios humanos. Naturalmente que não tenho nada contra e considero que o exercício da Democracia a isto obriga e nunca poderia ser por razões financeiras ou da crise que as eleições se deviam deixar de fazer, embora me pareça que os gastos deveriam ser mais comedidos de acordo com a grave situação financeira do País. Se pode parecer que não tenho nada a ver com isso tenho, eu e todos os Portugueses que contribuem para o orçamento geral do Estado, pois parte do valor gasto nas campanhas sai daí com as subvenções dadas aos partidos políticos.Nas eleições cuja campanha eleitoral está a decorrer há um envolvimento directo de largas dezenas de milhares de cidadãos, só na qualidade de candidatos aos vários órgãos a eleger. Sabemos que legalmente durante a campanha, os mesmos se podem ausentar do local de trabalho sem perda de remuneração e também sabemos que se há quem não utilize esta prorrogativa legal, não falta quem a aproveite. Seria um trabalho para uma das inúmeras empresas de sondagens que durante uns tempos vão ficar sem muito que fazer, concluir quantos milhares de dias de trabalho se perderam neste período.Por razões profissionais, passo mais tempo fora que por cá, tenho relações pessoais e profissionais com vários candidatos de diversos partidos e sinceramente que o que vejo e oiço nalgumas Freguesias e Concelhos, me arrepia, pela forma como os compadrios e apoios oportunistas se manifestam. Apesar de algumas situações menos agradáveis que por cá na minha terra se verificam creio que a democracia aqui funciona, naturalmente com os defeitos que a própria democracia tem.Quanto aos programas já apresentados, parecem-me todos bons, uns mais extensos do que outros, mas em todos encontramos algumas boas soluções para o muito que há que fazer e pelo tempo perdido que urge recuperar. Mas um programa é um programa, por muito mais bem elaborado que seja. Para mim o importante para alem do programa, é a capacidade de concretização dos próximos ganhadores, a sua dinâmica e a sua dedicação à coisa publica e aos cidadãos. É por isso que dou mais importância às equipes do que propriamente às promessas. O meu voto vai para aqueles que ao longo da sua vida já demonstraram não querer ser eleitos apenas em busca de um melhor emprego, ou de um bom complemento de reforma, mas para efectivamente servir os interesses da nossa terra.
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Se bem me recordo é a primeira vez que decorrem 2 campanhas eleitorais praticamente sem interrupção. Se considerarmos que há já alguns meses, estamos em pré campanha podemos meter no mesmo cesto as 2 eleições recentes e a próxima, respectivamente; Europeias; Legislativas e autárquicas.Se fizermos uma ideia dos meios e pessoas envolvidas, não será exagero dizer que em valores e horas de trabalho perdidas o nosso PIB vai ressentir-se com este “desgaste”quer em termos financeiros quer em meios humanos. Naturalmente que não tenho nada contra e considero que o exercício da Democracia a isto obriga e nunca poderia ser por razões financeiras ou da crise que as eleições se deviam deixar de fazer, embora me pareça que os gastos deveriam ser mais comedidos de acordo com a grave situação financeira do País. Se pode parecer que não tenho nada a ver com isso tenho, eu e todos os Portugueses que contribuem para o orçamento geral do Estado, pois parte do valor gasto nas campanhas sai daí com as subvenções dadas aos partidos políticos.Nas eleições cuja campanha eleitoral está a decorrer há um envolvimento directo de largas dezenas de milhares de cidadãos, só na qualidade de candidatos aos vários órgãos a eleger. Sabemos que legalmente durante a campanha, os mesmos se podem ausentar do local de trabalho sem perda de remuneração e também sabemos que se há quem não utilize esta prorrogativa legal, não falta quem a aproveite. Seria um trabalho para uma das inúmeras empresas de sondagens que durante uns tempos vão ficar sem muito que fazer, concluir quantos milhares de dias de trabalho se perderam neste período.Por razões profissionais, passo mais tempo fora que por cá, tenho relações pessoais e profissionais com vários candidatos de diversos partidos e sinceramente que o que vejo e oiço nalgumas Freguesias e Concelhos, me arrepia, pela forma como os compadrios e apoios oportunistas se manifestam. Apesar de algumas situações menos agradáveis que por cá na minha terra se verificam creio que a democracia aqui funciona, naturalmente com os defeitos que a própria democracia tem.Quanto aos programas já apresentados, parecem-me todos bons, uns mais extensos do que outros, mas em todos encontramos algumas boas soluções para o muito que há que fazer e pelo tempo perdido que urge recuperar. Mas um programa é um programa, por muito mais bem elaborado que seja. Para mim o importante para alem do programa, é a capacidade de concretização dos próximos ganhadores, a sua dinâmica e a sua dedicação à coisa publica e aos cidadãos. É por isso que dou mais importância às equipes do que propriamente às promessas. O meu voto vai para aqueles que ao longo da sua vida já demonstraram não querer ser eleitos apenas em busca de um melhor emprego, ou de um bom complemento de reforma, mas para efectivamente servir os interesses da nossa terra.