Adolfo Mesquita Nunes: “Era preciso descaramento para assumir a paternidade destes resultados”

24-01-2015
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O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, insistiu esta terça-feira, 20 de Dezembro, que o mérito dos números obtidos pelo sector do turismo deve ser entregue ao sector privado.

"Era preciso descaramento para assumir a paternidade destes resultados", afirmou durante a tomada de posse da nova direcção da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Lisboa. Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que, até Novembro, o sector crescia acima dos 10%, transformando-o no "melhor ano de sempre".

Apesar de destacar elementos facilitadores para a actividade (como o processo de licenciamento de hotéis ou a redução das taxas de animação turística), Mesquita Nunes reconheceu algumas "dificuldades que o Estado levanta" ao sector em termos fiscais.

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"Um desafio para o futuro é [contrariar] a sazonalidade, onde o turismo interno pode ajudar". Nesse sentido, há já planos para o reforço desta modalidade através de um trabalho junto das entidades regionais de turismo. Para 2015, o secretário de Estado do Turismo prefere não avançar números.

No mesmo sentido vai João Cotrim de Figueiredo. "Tenho alguma hesitação em fazer futurologia", afirmou ao Negócios. Ainda assim, o presidente do Turismo de Portugal admite uma evolução positiva das variáveis que afectam a procura. A única preocupação está na "evolução da situação económica na Europa, que ainda não está suficientemente sólida"

O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, insistiu esta terça-feira, 20 de Dezembro, que o mérito dos números obtidos pelo sector do turismo deve ser entregue ao sector privado.

"Era preciso descaramento para assumir a paternidade destes resultados", afirmou durante a tomada de posse da nova direcção da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Lisboa. Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que, até Novembro, o sector crescia acima dos 10%, transformando-o no "melhor ano de sempre".

Apesar de destacar elementos facilitadores para a actividade (como o processo de licenciamento de hotéis ou a redução das taxas de animação turística), Mesquita Nunes reconheceu algumas "dificuldades que o Estado levanta" ao sector em termos fiscais.

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"Um desafio para o futuro é [contrariar] a sazonalidade, onde o turismo interno pode ajudar". Nesse sentido, há já planos para o reforço desta modalidade através de um trabalho junto das entidades regionais de turismo. Para 2015, o secretário de Estado do Turismo prefere não avançar números.

No mesmo sentido vai João Cotrim de Figueiredo. "Tenho alguma hesitação em fazer futurologia", afirmou ao Negócios. Ainda assim, o presidente do Turismo de Portugal admite uma evolução positiva das variáveis que afectam a procura. A única preocupação está na "evolução da situação económica na Europa, que ainda não está suficientemente sólida"

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