Adolfo Mesquita Nunes: Turismo uma atividade "essencial" da economia portuguesa

21-10-2014
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25.JUN.2014 16:01

Adolfo Mesquita Nunes: Turismo uma atividade "essencial" da economia portuguesa

Adolfo Mesquita Nunes (Foto: Diana Quintela)

O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou hoje que o turismo é uma atividade "essencial" para a economia do país, revelando que o setor regista um crescimento de 11% depois de ter tido o seu melhor ano em 2013.

O secretário de estado esteve hoje no Barreiro para participar numa conferência sobre "Turismo Industrial", que decorreu no âmbito da semana de homenagem a Alfredo da Silva, organizada pela empresa Baía do Tejo.

"O turismo é uma atividade económica essencial para a economia do país, representando cerca de 9% do PIB. Dá emprego a muitas pessoas de outras áreas e está a crescer 11%, depois de no ano passado ter consigo valores recorde", afirmou.

"Sem o turismo, Portugal demorava muito mais tempo a sair da recessão técnica em que se encontrava", acrescentou.

Leia também: Turismo de Portugal reforça aposta na promoção digital

O secretário de Estado do Turismo declarou que "o ano passado tivemos mais de 14 milhões de visitantes e que deram à economia cerca de 9 mil milhões de euros. Estamos a crescer acima da média do Mundo, da Europa e da Europa Mediterrânea, o que é muito bom".

Adolfo Mesquita Nunes explicou que o governo tem vindo a apostar na comunicação em vez de na organização de eventos, considerando que o 'online' é um espaço de presença obrigatória e que é preciso conseguir a captação de rotas.

"Estar fora da internet era um erro colossal que emendámos. Abandonámos as campanhas institucionais, porque o turismo valoriza a opinião dada, e convidámos jornalistas, 'bloggers' e operadores turísticos de todo o mundo a visitar Portugal. Nunca se falou tanto do nosso país como no ano passado", frisou.

Em relação à diminuição das estruturas regionais de turismo, o secretário de estado defendeu que o mais importante é "promover produtos e não regiões", referindo que no novo quadro comunitário de apoio vai ser dada prioridade à reconstrução.

"O excesso de oferta prejudica os preços. No próximo quadro comunitário vamos apostar na reconstrução em detrimento da nova construção, a não ser que se trate de algo inovador e diferente", defendeu.

Atílio Forte, antigo líder da Confederação de Turismo de Portugal, afirmou que o turismo, no virar do milénio, passou a atividade económica líder mundial, com um crescimento "galopante".

"Estamos a assistir a um crescimento vertiginoso década após década. Na primeira década do novo milénio o turismo duplicou as chegadas e triplicou as receitas. As previsões continuam a ser de crescimento e é um setor que consegue reagir rápido às crises", salientou. Dinheiro Vivo | Lusa

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O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou hoje que o turismo é uma atividade "essencial" para a economia do país, revelando que o setor regista um crescimento de 11% depois de ter tido o seu melhor ano em 2013.

O secretário de estado esteve hoje no Barreiro para participar numa conferência sobre "Turismo Industrial", que decorreu no âmbito da semana de homenagem a Alfredo da Silva, organizada pela empresa Baía do Tejo.

"O turismo é uma atividade económica essencial para a economia do país, representando cerca de 9% do PIB. Dá emprego a muitas pessoas de outras áreas e está a crescer 11%, depois de no ano passado ter consigo valores recorde", afirmou.

"Sem o turismo, Portugal demorava muito mais tempo a sair da recessão técnica em que se encontrava", acrescentou.

Leia também: Turismo de Portugal reforça aposta na promoção digital

O secretário de Estado do Turismo declarou que "o ano passado tivemos mais de 14 milhões de visitantes e que deram à economia cerca de 9 mil milhões de euros. Estamos a crescer acima da média do Mundo, da Europa e da Europa Mediterrânea, o que é muito bom".

Adolfo Mesquita Nunes explicou que o governo tem vindo a apostar na comunicação em vez de na organização de eventos, considerando que o 'online' é um espaço de presença obrigatória e que é preciso conseguir a captação de rotas.

"Estar fora da internet era um erro colossal que emendámos. Abandonámos as campanhas institucionais, porque o turismo valoriza a opinião dada, e convidámos jornalistas, 'bloggers' e operadores turísticos de todo o mundo a visitar Portugal. Nunca se falou tanto do nosso país como no ano passado", frisou.

Em relação à diminuição das estruturas regionais de turismo, o secretário de estado defendeu que o mais importante é "promover produtos e não regiões", referindo que no novo quadro comunitário de apoio vai ser dada prioridade à reconstrução.

"O excesso de oferta prejudica os preços. No próximo quadro comunitário vamos apostar na reconstrução em detrimento da nova construção, a não ser que se trate de algo inovador e diferente", defendeu.

Atílio Forte, antigo líder da Confederação de Turismo de Portugal, afirmou que o turismo, no virar do milénio, passou a atividade económica líder mundial, com um crescimento "galopante".

"Estamos a assistir a um crescimento vertiginoso década após década. Na primeira década do novo milénio o turismo duplicou as chegadas e triplicou as receitas. As previsões continuam a ser de crescimento e é um setor que consegue reagir rápido às crises", salientou. Dinheiro Vivo | Lusa

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