A propósito do “debate decisivo” de logo à noite

24-05-2011
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A propósito do “debate decisivo” de logo à noite

Convém recordar que, em Portugal, os debates nunca são ganhos pelo PSD. Ou melhor dizendo a esquerda ganha sempre os debates e, quando muito, admite-se que os líderes do CDS podem ganhá-los sobretudo quando debatem com os líderes do PSD. Feita esta ressalva há que ter em conta que aquilo que os líderes do PSD nunca vencem, nunca argumentam bem, se deixam sempre encostar às cordas… E assim esta duplicidade de critérios levou a que José Sócrates que é de facto péssimo quer pela voz e pelo tipo de argumentação-cassette tenha passado a ter o estatuto de imbatível em debates. Não porque o seja mas sim porque diz que o é. E porque o PS o repete e daí em diante a comunicação social. (Para perceber como Sócrates oerde debates basta rever o que travou com essa fraca cabeça que é Santana Lopes nas legislativas de 2005.)

O “Sócrates imbatível nos debates” foi uma peça importante na propaganda de 2009. O que de facto era e talvez ainda seja imbatível é a cumplicidade com essa propaganda . Em 2011, o “Sócrates imbatível nos debates” continua imbatível porque o plano dele é imbatível: ninguém consegue discutir com a alienação sobretudo se ela for agressiva. Só a pode desmontar mas para a desmontar é necessário que as pessoas estejam disponíveis para ver o que está a suceder à frente dos seus olhos. Ontem na conferência do “Diário Económico” e na continuidade do que já sucedera na conferência dos Técnicos Oficiais de Contas o que se viu foi um homem que não consegue debater e que uma vez fora da barreira que criou em torno de si, não consegue ouvir nem responder. Creio ser a primeira vez que em Portugal uma plateia ri desta forma (1.47 m) quando um primeiro-ministro tenta “dizer algo sério (1,55) . Já tivemos primeiros-ministros vaiados mas este desatar a rir a par do olhar embaraçado doutra parte da plateia é algo de muito diferente. É um sinal de algo que sabemos que a partir do momento em que nomearmos não mais poderemos aceitar. A não ser que desistamos de tudo.

A propósito do “debate decisivo” de logo à noite

Convém recordar que, em Portugal, os debates nunca são ganhos pelo PSD. Ou melhor dizendo a esquerda ganha sempre os debates e, quando muito, admite-se que os líderes do CDS podem ganhá-los sobretudo quando debatem com os líderes do PSD. Feita esta ressalva há que ter em conta que aquilo que os líderes do PSD nunca vencem, nunca argumentam bem, se deixam sempre encostar às cordas… E assim esta duplicidade de critérios levou a que José Sócrates que é de facto péssimo quer pela voz e pelo tipo de argumentação-cassette tenha passado a ter o estatuto de imbatível em debates. Não porque o seja mas sim porque diz que o é. E porque o PS o repete e daí em diante a comunicação social. (Para perceber como Sócrates oerde debates basta rever o que travou com essa fraca cabeça que é Santana Lopes nas legislativas de 2005.)

O “Sócrates imbatível nos debates” foi uma peça importante na propaganda de 2009. O que de facto era e talvez ainda seja imbatível é a cumplicidade com essa propaganda . Em 2011, o “Sócrates imbatível nos debates” continua imbatível porque o plano dele é imbatível: ninguém consegue discutir com a alienação sobretudo se ela for agressiva. Só a pode desmontar mas para a desmontar é necessário que as pessoas estejam disponíveis para ver o que está a suceder à frente dos seus olhos. Ontem na conferência do “Diário Económico” e na continuidade do que já sucedera na conferência dos Técnicos Oficiais de Contas o que se viu foi um homem que não consegue debater e que uma vez fora da barreira que criou em torno de si, não consegue ouvir nem responder. Creio ser a primeira vez que em Portugal uma plateia ri desta forma (1.47 m) quando um primeiro-ministro tenta “dizer algo sério (1,55) . Já tivemos primeiros-ministros vaiados mas este desatar a rir a par do olhar embaraçado doutra parte da plateia é algo de muito diferente. É um sinal de algo que sabemos que a partir do momento em que nomearmos não mais poderemos aceitar. A não ser que desistamos de tudo.

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