A questão do paroquialismo bacoco a que António Alves sistematicamente alude causa-me diversas perplexidades, entre as quais importa destacar:1. Não é mais que o reeditar das bandeiras que os lisboetas centralistas repetidas vezes agitam contra o Porto e o Norte. Além do mais, é uma cópia de argumentos de fraquíssima qualidade. Seria mais interessante que António Alves se concentrasse na discussão das ideias em vez de qualificar sistematicamentes aqueles que, como eu, discordam da sua visão portocêntrica do Norte.2. Acusar algúem de fazer favores ao centralismo só porque defende um modelo de alternativo de Regionalização é o pior serviço que se pode prestar à causa que todos defendemos. Além do mais, a 'Regionalização a Cinco' não é nenhuma vaca sagrada que não possa (e não deva) ser questionada. Dá ideia que vivemos numa espécie de «se não és pelo que eu digo, és contra o Norte!»3. Estranha-se que aqueles que mais doentiamente defendem o Norte Único sejam precisamente os mesmos que afirmam que para o centralismo Porto até seria melhor estar sozinho. Mas que estranha beneficiência esta de defenderem o que lhes é mais prejudicial... Se para os portuenses seria melhor estarem sozinhos e se o que eu defendo é a AMP seja uma região, não se percebe tamanha reacção ao que venho defendendo.Para uma Leitura Complementar:Norte, Tamanho Único e Pronto a Vestir
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A questão do paroquialismo bacoco a que António Alves sistematicamente alude causa-me diversas perplexidades, entre as quais importa destacar:1. Não é mais que o reeditar das bandeiras que os lisboetas centralistas repetidas vezes agitam contra o Porto e o Norte. Além do mais, é uma cópia de argumentos de fraquíssima qualidade. Seria mais interessante que António Alves se concentrasse na discussão das ideias em vez de qualificar sistematicamentes aqueles que, como eu, discordam da sua visão portocêntrica do Norte.2. Acusar algúem de fazer favores ao centralismo só porque defende um modelo de alternativo de Regionalização é o pior serviço que se pode prestar à causa que todos defendemos. Além do mais, a 'Regionalização a Cinco' não é nenhuma vaca sagrada que não possa (e não deva) ser questionada. Dá ideia que vivemos numa espécie de «se não és pelo que eu digo, és contra o Norte!»3. Estranha-se que aqueles que mais doentiamente defendem o Norte Único sejam precisamente os mesmos que afirmam que para o centralismo Porto até seria melhor estar sozinho. Mas que estranha beneficiência esta de defenderem o que lhes é mais prejudicial... Se para os portuenses seria melhor estarem sozinhos e se o que eu defendo é a AMP seja uma região, não se percebe tamanha reacção ao que venho defendendo.Para uma Leitura Complementar:Norte, Tamanho Único e Pronto a Vestir