O cantinho do telespectador (VI)

27-05-2011
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Devo estar a ter um pesadelo! Ligo a televisão e vejo um gajo a mijar contra uma parede, com umas cuecas de gaja. Depois, um outro a tentar pôr um Mimo a falar. A certa altura, alguém diz, “o Mimo apanhou um escaldão“, e a Luciana Abreu comenta, “e eu a pensar que os Mimos eram como o meu chocolatinho, não apanhavam escaldões“. Entretanto, esclarece que o “chocolatinho” é o Djaló (como é que o Sporting algum dia há-de ser campeão, com as mulheres dos jogadores a desmoralizarem assim em público as vedetas?). Ouve-se alguém a dizer, frase perdida, “apanhaste um escaldão no tomate?”, pergunta que ficou sem resposta porque uma voz omnipresente dita a sentença: “como não conseguiram pôr o Mimo a falar, de castigo vão ter de ouvir o Roberto Leal a cantar uma versão acústica do Arrebita“.

O nome do programa não é “Twiglight Zone”, mas “O Último a Sair”. E passa na RTP1. Ou seja, toda esta javardice é patrocinada com os meus impostos. No último OGE, consta que receberam tipo 300 milhões. “Serviço Público“, brama a Esquerda. “Fascistas, querem acabar com a Cultura!“, gritam outros. Depois, não espanta que seja necessário pedir ajuda ao FMI. A deitar dinheiro assim pela janela, é caso para dizer, “O último a sair, apague a luz“.

PS: Dizem os “experts” que o “Último a Sair” é uma sátira aos “reality shows“, onde o produtor, Bruno Nogueira, usa de um “humor inteligente“, que tem cativado audiências face aos programas da concorrência do mesmo estilo. Admito que sim, realmente tudo aquilo tem a sua graça, mas privatizem então a RTP. Desculpem-me, mas o nosso dinheiro não deve servir para este tipo de experiências sociológicas.

PS2. Tirem o Batatinha dali. Há crianças que correm o risco de ficar traumatizadas. Com o andar da carruagem, ainda vamos ver o Diácono Remédios em fio dental…

PS3: O Partido Socialista bem que podia meter uma cunha para que o próximo elemento da casa fosse o Strauss-Kahn. Sempre podiam alegar que o homem estava em prisão domiciliária, e havia de ser curioso – isto sim, uma verdadeira experiência sociológica radical – ver se o kamikaze DSK aguentava um mês sem violar a Luciana Abreu ou o Roberto Leal. Se conseguisse, ficava provado que afinal foi mesmo vítima de uma cabala. Cheira-me, porém, que ao fim de dois dias, nem se safava o Roberto Leal, nem a Luciana Abreu, nem sequer o Mimo e o Batatinha.

Devo estar a ter um pesadelo! Ligo a televisão e vejo um gajo a mijar contra uma parede, com umas cuecas de gaja. Depois, um outro a tentar pôr um Mimo a falar. A certa altura, alguém diz, “o Mimo apanhou um escaldão“, e a Luciana Abreu comenta, “e eu a pensar que os Mimos eram como o meu chocolatinho, não apanhavam escaldões“. Entretanto, esclarece que o “chocolatinho” é o Djaló (como é que o Sporting algum dia há-de ser campeão, com as mulheres dos jogadores a desmoralizarem assim em público as vedetas?). Ouve-se alguém a dizer, frase perdida, “apanhaste um escaldão no tomate?”, pergunta que ficou sem resposta porque uma voz omnipresente dita a sentença: “como não conseguiram pôr o Mimo a falar, de castigo vão ter de ouvir o Roberto Leal a cantar uma versão acústica do Arrebita“.

O nome do programa não é “Twiglight Zone”, mas “O Último a Sair”. E passa na RTP1. Ou seja, toda esta javardice é patrocinada com os meus impostos. No último OGE, consta que receberam tipo 300 milhões. “Serviço Público“, brama a Esquerda. “Fascistas, querem acabar com a Cultura!“, gritam outros. Depois, não espanta que seja necessário pedir ajuda ao FMI. A deitar dinheiro assim pela janela, é caso para dizer, “O último a sair, apague a luz“.

PS: Dizem os “experts” que o “Último a Sair” é uma sátira aos “reality shows“, onde o produtor, Bruno Nogueira, usa de um “humor inteligente“, que tem cativado audiências face aos programas da concorrência do mesmo estilo. Admito que sim, realmente tudo aquilo tem a sua graça, mas privatizem então a RTP. Desculpem-me, mas o nosso dinheiro não deve servir para este tipo de experiências sociológicas.

PS2. Tirem o Batatinha dali. Há crianças que correm o risco de ficar traumatizadas. Com o andar da carruagem, ainda vamos ver o Diácono Remédios em fio dental…

PS3: O Partido Socialista bem que podia meter uma cunha para que o próximo elemento da casa fosse o Strauss-Kahn. Sempre podiam alegar que o homem estava em prisão domiciliária, e havia de ser curioso – isto sim, uma verdadeira experiência sociológica radical – ver se o kamikaze DSK aguentava um mês sem violar a Luciana Abreu ou o Roberto Leal. Se conseguisse, ficava provado que afinal foi mesmo vítima de uma cabala. Cheira-me, porém, que ao fim de dois dias, nem se safava o Roberto Leal, nem a Luciana Abreu, nem sequer o Mimo e o Batatinha.

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