PSD e CDS-PP voltam a subir, socialistas e Bloco perdem terreno

31-05-2011
marcar artigo

PSD e CDS-PP estão muito perto da fasquia dos 50 por cento das intenções de voto. CDU mantém resultado estável, apesar da descida do resto da esquerda. Pequenos partidos obtêm resultado recorde

O PSD volta a alargar a sua vantagem para o PS. Na oitava e última sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e a TVI, os sociais-democratas somam agora 37,0 por cento da preferência dos votos, contra 32,3 por cento dos socialistas. O CDS recupera da descida da anterior sondagem, a CDU mantém a sua votação e o BE cai pela primeira vez para baixo dos seis por cento.

Os resultados mostram um reforço conjunto da posição dos dois partidos do centro-direita. A soma das intenções de voto no PSD e no CDS-PP é agora de 49,7 por cento, o que os coloca em posição para alcançarem uma maioria no Parlamento.

Os dois partidos voltam a ultrapassar os 48,9 pontos percentuais registados por ambos nas eleições de 2002, em que Durão Barroso foi eleito primeiro-ministro e liderou.

Em termos relativos, o PSD subiu dos 35,8 pontos da passada sexta-feira para os 37, ou seja, tem mais 1,2 pontos percentuais. Ao mesmo tempo, o PS baixou dos 34,1 por cento para os 32. A diferença entre os dois partidos é agora de 4,7 pontos, quando na passada sexta-feira era 1,7. O PS obteve o seu pior resultado desde o início desta tracking poll e desce pela primeira vez abaixo dos 33 pontos.

Os resultados indiciam que as declarações do líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, sobre a questão do aborto não terão penalizado significativamente o PSD. O forcing do fim-de-semana, com os dois maiores partidos a concentrarem esforços no Norte e a mobilizarem antigos líderes, beneficiou mais o PSD do que o PS. O trabalho de campo para esta sondagem decorreu entre os dias 25 e 29.

Apesar de a vantagem entre PSD e PS ter aumentado significativamente, em rigor, o empate técnico mantém-se. Existe empate técnico enquanto persistir uma diferença de 3,08 por cento para mais e para menos entre dois partidos. Por outras palavras, é necessária uma diferença de 6,16 pontos para desfazer o empate técnico. Esta situação verificou-se apenas uma vez nesta série de sondagens, há uma semana, a 23 de Maio, quando o PSD e o PS surgiram separados por 6,4 pontos percentuais.

Depois de uma queda ligeira na passada semana, o CDS-PP volta a subir na preferência de votos. O partido liderado por Paulo Portas tinha 11,3 por cento e tem agora 12,7, muito acima dos 10,5 pontos que registou na primeira desta série de sondagens, a 6 de Maio.

A CDU continua a ser o partido mais regular, mantendo-se nos 7,7 por cento e o BE, que na passada semana tinha registado uma ligeira subida, volta agora a cair: os bloquistas recolhiam 6,5 por cento das preferências na sexta-feira e agora ficam-se pelos 5,2. A diferença entre os dois partidos à esquerda do PS aumentou de 0,9 pontos na primeira semana para os actuais 2,7. O Bloco começou esta campanha com sete por cento das intenções de voto.

Os votos da esquerda (PS, CDU e BE) "casados" somam agora 45,2 pontos percentuais, quando na passada sexta-feira atingiam os 48,3.

O que volta a subir é o número dos inquiridos que afirmou ir votar em outro partido (sem representação parlamentar): passaram de 4,5 pontos para 5,2, o resultado mais forte desde o início desta tracking poll. Esta tendência de subida verifica-se pela quinta semana consecutiva. A soma das intenções de voto nos pequenos partidos é igual à do Bloco de Esquerda.

Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

Nesta sondagem, desce o número dos que dizem não saber em quem vota ou não responde (eram 25,7 por cento, são 23,2 esta segunda-feira) e sobem os que dizem não votar em nenhum partido ou que não votam (passam de 16,8 para 17,6 por cento).

Por outro lado, o número dos inquiridos que defendem um Governo de coligação subiu de 51,9 para 54,4 por cento. Uma coligação entre o PSD e o CDS continua a ser a que recolhe maior apoio - 37,7 por cento, menos uma décima do que na anterior sondagem. Um governo do Bloco Central é apoiado por apenas 14,4 por cento dos inquiridos (menos 0,4 por cento).

PSD e CDS-PP estão muito perto da fasquia dos 50 por cento das intenções de voto. CDU mantém resultado estável, apesar da descida do resto da esquerda. Pequenos partidos obtêm resultado recorde

O PSD volta a alargar a sua vantagem para o PS. Na oitava e última sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e a TVI, os sociais-democratas somam agora 37,0 por cento da preferência dos votos, contra 32,3 por cento dos socialistas. O CDS recupera da descida da anterior sondagem, a CDU mantém a sua votação e o BE cai pela primeira vez para baixo dos seis por cento.

Os resultados mostram um reforço conjunto da posição dos dois partidos do centro-direita. A soma das intenções de voto no PSD e no CDS-PP é agora de 49,7 por cento, o que os coloca em posição para alcançarem uma maioria no Parlamento.

Os dois partidos voltam a ultrapassar os 48,9 pontos percentuais registados por ambos nas eleições de 2002, em que Durão Barroso foi eleito primeiro-ministro e liderou.

Em termos relativos, o PSD subiu dos 35,8 pontos da passada sexta-feira para os 37, ou seja, tem mais 1,2 pontos percentuais. Ao mesmo tempo, o PS baixou dos 34,1 por cento para os 32. A diferença entre os dois partidos é agora de 4,7 pontos, quando na passada sexta-feira era 1,7. O PS obteve o seu pior resultado desde o início desta tracking poll e desce pela primeira vez abaixo dos 33 pontos.

Os resultados indiciam que as declarações do líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, sobre a questão do aborto não terão penalizado significativamente o PSD. O forcing do fim-de-semana, com os dois maiores partidos a concentrarem esforços no Norte e a mobilizarem antigos líderes, beneficiou mais o PSD do que o PS. O trabalho de campo para esta sondagem decorreu entre os dias 25 e 29.

Apesar de a vantagem entre PSD e PS ter aumentado significativamente, em rigor, o empate técnico mantém-se. Existe empate técnico enquanto persistir uma diferença de 3,08 por cento para mais e para menos entre dois partidos. Por outras palavras, é necessária uma diferença de 6,16 pontos para desfazer o empate técnico. Esta situação verificou-se apenas uma vez nesta série de sondagens, há uma semana, a 23 de Maio, quando o PSD e o PS surgiram separados por 6,4 pontos percentuais.

Depois de uma queda ligeira na passada semana, o CDS-PP volta a subir na preferência de votos. O partido liderado por Paulo Portas tinha 11,3 por cento e tem agora 12,7, muito acima dos 10,5 pontos que registou na primeira desta série de sondagens, a 6 de Maio.

A CDU continua a ser o partido mais regular, mantendo-se nos 7,7 por cento e o BE, que na passada semana tinha registado uma ligeira subida, volta agora a cair: os bloquistas recolhiam 6,5 por cento das preferências na sexta-feira e agora ficam-se pelos 5,2. A diferença entre os dois partidos à esquerda do PS aumentou de 0,9 pontos na primeira semana para os actuais 2,7. O Bloco começou esta campanha com sete por cento das intenções de voto.

Os votos da esquerda (PS, CDU e BE) "casados" somam agora 45,2 pontos percentuais, quando na passada sexta-feira atingiam os 48,3.

O que volta a subir é o número dos inquiridos que afirmou ir votar em outro partido (sem representação parlamentar): passaram de 4,5 pontos para 5,2, o resultado mais forte desde o início desta tracking poll. Esta tendência de subida verifica-se pela quinta semana consecutiva. A soma das intenções de voto nos pequenos partidos é igual à do Bloco de Esquerda.

Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

Nesta sondagem, desce o número dos que dizem não saber em quem vota ou não responde (eram 25,7 por cento, são 23,2 esta segunda-feira) e sobem os que dizem não votar em nenhum partido ou que não votam (passam de 16,8 para 17,6 por cento).

Por outro lado, o número dos inquiridos que defendem um Governo de coligação subiu de 51,9 para 54,4 por cento. Uma coligação entre o PSD e o CDS continua a ser a que recolhe maior apoio - 37,7 por cento, menos uma décima do que na anterior sondagem. Um governo do Bloco Central é apoiado por apenas 14,4 por cento dos inquiridos (menos 0,4 por cento).

marcar artigo