Os partidos da direita descem e os da esquerda sobem, baralhando a hipótese de formar um governo maioritário. Nesta sétima sondagem, regressa o cenário de empate técnico entre PS e PSD
O PSD voltou a cair na sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e TVI. Depois de, na segunda-feira, terem alargado significativamente a vantagem para o PS (6,4 por cento), os sociais-democratas continuam à frente, mas agora por apenas 1,7 por cento em relação aos socialistas. E regressa o cenário de empate técnico.
Com o trabalho de campo a realizar-se entre os dias 21 e 26 deste mês, apanhando ainda em pequena percentagem a polémica do aborto, os dois partidos de direita descem, enquanto os três da esquerda sobem.
O PSD soma agora 35,8 por cento da preferência dos votos, quando segunda-feira estava nos 39,6 por cento. Uma queda de 3,8 por cento. Ainda assim, ficam uma décima acima da recolha de opinião de há uma semana (dia 20, anterior ao debate PS-PSD).
Já o PS, que há uma semana estava nos 33,2 por cento, sobe agora para os 34,1, mais 0,9 pontos. O empate técnico que tinha sido desfeito na segunda-feira pela primeira vez volta a ser uma realidade nesta sétima sondagem regular (tracking poll), ou seja, a diferença entre os dois partidos encontra-se na margem de erro da recolha de opinião que é de 3,08 pontos percentuais.
Quem volta a cair é o CDS-PP, passando dos 12,1 por cento para os 11,3, o segundo resultado mais baixo dos centristas nestas sondagens. Os votos juntos de PSD e CDS continuam, porém, claramente no campo da possibilidade de uma maioria parlamentar. Os dois partidos somam esta segunda-feira 47,1 por cento, abaixo dos 51,7 da passada segunda-feira.
Apesar de se considerar que a partir de 45 por cento é provável obter uma maioria absoluta no Parlamento, essas contas podem sair baralhadas, se a esquerda alcançar uma maior percentagem das preferências, como acontece nesta sondagem. Os votos juntos dos três partidos de esquerda (PS, CDU e BE) somam agora 48,3 por cento, voltando a bater uma eventual direita unida.
CDU (PCP e Os Verdes) e BE, que na última recolha de opinião tinham caído, voltam a subir. A coligação passa dos 6,6 por cento para os 7,7 (mais 1,1 ponto) e os bloquistas sobem dos 5,6 para os 6,5 por cento (mais 0,9).
Quem tem uma subida significativa são os partidos que não têm representação parlamentar: passam de 3 para 4,5 por cento.
Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.
O número dos que dizem não saber ou não responder aumenta ligeiramente, passando dos 25,4 para os 25,7 por cento. Sentido contrário levam os que entram no item nenhum (partido)/não votaria: eram 18,2 por cento na segunda-feira, são agora 16,8.
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Cenário que continua a ganhar apoio é o de haver uma coligação governamental, passando dos 51,5 para os 51,9 por cento. Perde apoiantes um executivo formado apenas pelo partido vencedor (eram 33,1 por cento, são agora 31,3).
Entre os que defendem uma coligação para o governo cresce significativamente os que gostavam de ver um "casamento" político entre PSD e CDS: eram 31,2 por cento na passada segunda-feira, são agora 37,8. Já todas as outras alianças possíveis descem.
Por último, cresce o número dos que acham que o futuro executivo vai governar melhor: são agora 41,1 por cento, contra 38,8 na última amostra.
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Os partidos da direita descem e os da esquerda sobem, baralhando a hipótese de formar um governo maioritário. Nesta sétima sondagem, regressa o cenário de empate técnico entre PS e PSD
O PSD voltou a cair na sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e TVI. Depois de, na segunda-feira, terem alargado significativamente a vantagem para o PS (6,4 por cento), os sociais-democratas continuam à frente, mas agora por apenas 1,7 por cento em relação aos socialistas. E regressa o cenário de empate técnico.
Com o trabalho de campo a realizar-se entre os dias 21 e 26 deste mês, apanhando ainda em pequena percentagem a polémica do aborto, os dois partidos de direita descem, enquanto os três da esquerda sobem.
O PSD soma agora 35,8 por cento da preferência dos votos, quando segunda-feira estava nos 39,6 por cento. Uma queda de 3,8 por cento. Ainda assim, ficam uma décima acima da recolha de opinião de há uma semana (dia 20, anterior ao debate PS-PSD).
Já o PS, que há uma semana estava nos 33,2 por cento, sobe agora para os 34,1, mais 0,9 pontos. O empate técnico que tinha sido desfeito na segunda-feira pela primeira vez volta a ser uma realidade nesta sétima sondagem regular (tracking poll), ou seja, a diferença entre os dois partidos encontra-se na margem de erro da recolha de opinião que é de 3,08 pontos percentuais.
Quem volta a cair é o CDS-PP, passando dos 12,1 por cento para os 11,3, o segundo resultado mais baixo dos centristas nestas sondagens. Os votos juntos de PSD e CDS continuam, porém, claramente no campo da possibilidade de uma maioria parlamentar. Os dois partidos somam esta segunda-feira 47,1 por cento, abaixo dos 51,7 da passada segunda-feira.
Apesar de se considerar que a partir de 45 por cento é provável obter uma maioria absoluta no Parlamento, essas contas podem sair baralhadas, se a esquerda alcançar uma maior percentagem das preferências, como acontece nesta sondagem. Os votos juntos dos três partidos de esquerda (PS, CDU e BE) somam agora 48,3 por cento, voltando a bater uma eventual direita unida.
CDU (PCP e Os Verdes) e BE, que na última recolha de opinião tinham caído, voltam a subir. A coligação passa dos 6,6 por cento para os 7,7 (mais 1,1 ponto) e os bloquistas sobem dos 5,6 para os 6,5 por cento (mais 0,9).
Quem tem uma subida significativa são os partidos que não têm representação parlamentar: passam de 3 para 4,5 por cento.
Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.
O número dos que dizem não saber ou não responder aumenta ligeiramente, passando dos 25,4 para os 25,7 por cento. Sentido contrário levam os que entram no item nenhum (partido)/não votaria: eram 18,2 por cento na segunda-feira, são agora 16,8.
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Cenário que continua a ganhar apoio é o de haver uma coligação governamental, passando dos 51,5 para os 51,9 por cento. Perde apoiantes um executivo formado apenas pelo partido vencedor (eram 33,1 por cento, são agora 31,3).
Entre os que defendem uma coligação para o governo cresce significativamente os que gostavam de ver um "casamento" político entre PSD e CDS: eram 31,2 por cento na passada segunda-feira, são agora 37,8. Já todas as outras alianças possíveis descem.
Por último, cresce o número dos que acham que o futuro executivo vai governar melhor: são agora 41,1 por cento, contra 38,8 na última amostra.