PSD e PS muito próximos e incapazes de esclarecer o eleitorado

21-05-2011
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Na quinta sondagem da Intercampus mantiveram-se as posições. PSD continua à frente com o PS na sua peugada. Mas, ao contrário dos outros partidos, desceram nas intenções de voto

Unidos na descida. Tanto PSD como PS descem nas intenções de voto da mais recente sondagem da Intercampus realizado para o PÚBLICO e TVI. Segundo as projecções efectuadas a partir das respostas obtidas durante os dias 14 e 19 deste mês, o PSD surge como o partido que lidera as intenções de voto.

Os cálculos da Intercampus dão 35,7 por cento aos sociais-democratas, contra os 34,1 dos socialistas. Uma escassa diferença de 1,6 por cento entre os dois principais partidos que obriga a apontar para um empate técnico.

O que esta quinta sondagem tem de diferente é a quebra simultânea dos dois principais partidos, em contraste com a projecção para CDS, PCP e BE. Nenhum destes três desce. Até mesmo a percentagem dos partidos sem assento parlamentar subiu.

Ao que tudo indica, as acções de campanha e os debates não estão a ajudar a esclarecer as pessoas. Desceu o número de inquiridos que afirma ter "a certeza relativamente ao partido em que vai votar". Está já abaixo dos 50 por cento. E subiram os valores entre os que assumiram ter "algumas" ou "muitas dívidas relativamente ao partido em que vai votar". Somando estes aos que não souberam responder, atinge-se 39,7 por cento dos inquiridos nesta sondagem.

Mas importa assinalar que parece estar a aumentar o número de inquiridos que assume a "intenção de ir votar de certeza". São 78,7 por cento dos inquiridos. E desceu a percentagem entre os que "em princípio não têm intenção de ir votar" e entre os que não estão a pensar ir votar.

Também desceu a percentagem dos que consideram que o próximo governo vai "governar melhor". Eram mais de 40 por cento na anterior sondagem. Nesta última ficaram-se pelos 36,5 por cento.

Parece genuíno o desejo de votar. Os líderes políticos dos principais partidos é que não parecem estar a conseguir convencer os eleitores.

Quanto a possíveis coligações de governo, afigura-se cada vez mais claro que os eleitores querem um executivo maioritário e à prova de tempestades políticas. Desde o início desta série de sondagens que mais de 50 por cento dos inquiridos consideram que o próximo governo deve ser formado por uma coligação de partidos. Desta vez, foram 56,4 por cento dos que responderam. Uma subida de um ponto percentual em relação ao anterior escrutínio.

Mas a soma das projecções aponta para um quadro confuso. Os resultados atingidos por PSD e CDS nesta sondagem somam 48,5 por cento. Subtraindo a margem de erro - que está definida nos 3,07 por cento - esse valor fica muito perto da barreira dos 45 por cento. A junção do PS e CDS fica nos 46,9 por cento. Tendo a margem de erro em conta, esse valor desce para baixo do limiar dos 45 por cento. Os 48,4 por cento que representam PS, PCP e BE também não permitem falar com segurança de uma maioria absoluta, se tivermos em conta a margem de erro.

Em todos estes cenários assiste-se a uma descida nas percentagens, tornando as coligações mais difíceis. E convém ter em consideração que a taxa de resposta desta sondagem foi inferior a 45 por cento.

Ainda assim, estes valores já permitem admitir como possível uma maioria absoluta. A partir dos 45 por cento com boas votações nos maiores distritos - Lisboa, Porto, Braga, Setúbal e Aveiro - um partido pode obter um significativo número de deputados. Isto porque nestes distritos, como estão em causa um maior número de vagas, é necessário um menor número de votos para se conseguir eleger um deputado.

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E convém ter em conta que nestes cinco distritos a dinâmica de votos se alterou nas últimas eleições legislativas. PSD e CDS, por exemplo, aumentaram o número de deputados eleitos nestes círculos por comparação com as eleições de 2005. E os resultados da projecção da Intercampus dão percentagens superiores aos resultados eleitorais de 2009. É admissível que essa aparente subida se reflicta nestes distritos.Si. Igna feugait iriliquam, vulla acidunt wisi esenim vendionum iure dit vercipit lor iure te facinibh eugiat, quis aliquam, sustrud exero deliquam veriustrud tetum nonsectet irit num ad molobore dolenibh eugueros nim nim irit lute tie molore magna feui eum zzril ipit accummod dolortis at, vendre dit autat nonsecte del ea at, sim doloreet dolupta tinciniamet, sum aliquat. Cum venit illa cor si.

Modolute faccum doloreros nonsed tis nulla augiam, volore min ut alit ad min ullamet aliquisit nisim el do od molesequi tat.

Minisi. Onullao reetum dio consed euisiscil ip ex essim nostin hent incinibh exerosto consequam quis nit do commodit luptatem quisi.

Na quinta sondagem da Intercampus mantiveram-se as posições. PSD continua à frente com o PS na sua peugada. Mas, ao contrário dos outros partidos, desceram nas intenções de voto

Unidos na descida. Tanto PSD como PS descem nas intenções de voto da mais recente sondagem da Intercampus realizado para o PÚBLICO e TVI. Segundo as projecções efectuadas a partir das respostas obtidas durante os dias 14 e 19 deste mês, o PSD surge como o partido que lidera as intenções de voto.

Os cálculos da Intercampus dão 35,7 por cento aos sociais-democratas, contra os 34,1 dos socialistas. Uma escassa diferença de 1,6 por cento entre os dois principais partidos que obriga a apontar para um empate técnico.

O que esta quinta sondagem tem de diferente é a quebra simultânea dos dois principais partidos, em contraste com a projecção para CDS, PCP e BE. Nenhum destes três desce. Até mesmo a percentagem dos partidos sem assento parlamentar subiu.

Ao que tudo indica, as acções de campanha e os debates não estão a ajudar a esclarecer as pessoas. Desceu o número de inquiridos que afirma ter "a certeza relativamente ao partido em que vai votar". Está já abaixo dos 50 por cento. E subiram os valores entre os que assumiram ter "algumas" ou "muitas dívidas relativamente ao partido em que vai votar". Somando estes aos que não souberam responder, atinge-se 39,7 por cento dos inquiridos nesta sondagem.

Mas importa assinalar que parece estar a aumentar o número de inquiridos que assume a "intenção de ir votar de certeza". São 78,7 por cento dos inquiridos. E desceu a percentagem entre os que "em princípio não têm intenção de ir votar" e entre os que não estão a pensar ir votar.

Também desceu a percentagem dos que consideram que o próximo governo vai "governar melhor". Eram mais de 40 por cento na anterior sondagem. Nesta última ficaram-se pelos 36,5 por cento.

Parece genuíno o desejo de votar. Os líderes políticos dos principais partidos é que não parecem estar a conseguir convencer os eleitores.

Quanto a possíveis coligações de governo, afigura-se cada vez mais claro que os eleitores querem um executivo maioritário e à prova de tempestades políticas. Desde o início desta série de sondagens que mais de 50 por cento dos inquiridos consideram que o próximo governo deve ser formado por uma coligação de partidos. Desta vez, foram 56,4 por cento dos que responderam. Uma subida de um ponto percentual em relação ao anterior escrutínio.

Mas a soma das projecções aponta para um quadro confuso. Os resultados atingidos por PSD e CDS nesta sondagem somam 48,5 por cento. Subtraindo a margem de erro - que está definida nos 3,07 por cento - esse valor fica muito perto da barreira dos 45 por cento. A junção do PS e CDS fica nos 46,9 por cento. Tendo a margem de erro em conta, esse valor desce para baixo do limiar dos 45 por cento. Os 48,4 por cento que representam PS, PCP e BE também não permitem falar com segurança de uma maioria absoluta, se tivermos em conta a margem de erro.

Em todos estes cenários assiste-se a uma descida nas percentagens, tornando as coligações mais difíceis. E convém ter em consideração que a taxa de resposta desta sondagem foi inferior a 45 por cento.

Ainda assim, estes valores já permitem admitir como possível uma maioria absoluta. A partir dos 45 por cento com boas votações nos maiores distritos - Lisboa, Porto, Braga, Setúbal e Aveiro - um partido pode obter um significativo número de deputados. Isto porque nestes distritos, como estão em causa um maior número de vagas, é necessário um menor número de votos para se conseguir eleger um deputado.

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E convém ter em conta que nestes cinco distritos a dinâmica de votos se alterou nas últimas eleições legislativas. PSD e CDS, por exemplo, aumentaram o número de deputados eleitos nestes círculos por comparação com as eleições de 2005. E os resultados da projecção da Intercampus dão percentagens superiores aos resultados eleitorais de 2009. É admissível que essa aparente subida se reflicta nestes distritos.Si. Igna feugait iriliquam, vulla acidunt wisi esenim vendionum iure dit vercipit lor iure te facinibh eugiat, quis aliquam, sustrud exero deliquam veriustrud tetum nonsectet irit num ad molobore dolenibh eugueros nim nim irit lute tie molore magna feui eum zzril ipit accummod dolortis at, vendre dit autat nonsecte del ea at, sim doloreet dolupta tinciniamet, sum aliquat. Cum venit illa cor si.

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