Oito bancos já subiram ‘spreads’ na habitação com chegada do FMI

24-05-2011
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Desde que Portugal fez o pedido oficial de ajuda externa oito bancos aumentaram os ‘spreads’ cobrados no crédito à habitação.

Desde o pedido oficial de ajuda externa, oito bancos já aumentaram os ‘spreads' cobrados na habitação. Se numa primeira fase, o aumento dos custos do novo crédito estaria a ser motivado pelos consecutivos cortes de ‘rating' de que a República e os bancos foram alvo nas semanas que antecederam o pedido, os novos aumentos parecem agora uma tentativa se afugentar potenciais clientes.

Desde o início de Maio, BPI, Banco Popular, Deutsche Bank e Caixa Galicia aumentaram os ‘spreads'. Em Abril, já o BCP, Santander, Banif e BBVA haviam revisto em alta o custo do crédito.

Os maiores aumentos são sentidos nos ‘spreads' máximos, de forma a impedir as famílias de reunirem condições para aceder ao crédito. Há cerca de um mês, e perante o mesmo tema, Pedro Lino, CEO da DiF Broker, comentava ao Diário Económico: "Creio que ‘spreads' a rondar os 5%, acrescidos da Euribor - cuja tendência é de subida - é um valor suficientemente elevado para impedir o acesso das famílias que já teriam dificuldade em pagar os seus compromissos".

Desde que Portugal fez o pedido oficial de ajuda externa oito bancos aumentaram os ‘spreads’ cobrados no crédito à habitação.

Desde o pedido oficial de ajuda externa, oito bancos já aumentaram os ‘spreads' cobrados na habitação. Se numa primeira fase, o aumento dos custos do novo crédito estaria a ser motivado pelos consecutivos cortes de ‘rating' de que a República e os bancos foram alvo nas semanas que antecederam o pedido, os novos aumentos parecem agora uma tentativa se afugentar potenciais clientes.

Desde o início de Maio, BPI, Banco Popular, Deutsche Bank e Caixa Galicia aumentaram os ‘spreads'. Em Abril, já o BCP, Santander, Banif e BBVA haviam revisto em alta o custo do crédito.

Os maiores aumentos são sentidos nos ‘spreads' máximos, de forma a impedir as famílias de reunirem condições para aceder ao crédito. Há cerca de um mês, e perante o mesmo tema, Pedro Lino, CEO da DiF Broker, comentava ao Diário Económico: "Creio que ‘spreads' a rondar os 5%, acrescidos da Euribor - cuja tendência é de subida - é um valor suficientemente elevado para impedir o acesso das famílias que já teriam dificuldade em pagar os seus compromissos".

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