Aproxima-se um ciclo de intensa actividade política no interior do Partido Socialista, decorrente da realização de eleições sucessivas para os diferentes orgãos (locais, concelhios, federativos e nacionais).Nestas alturas, os militantes são chamados para escolher os seus dirigentes e a dar o seu contributo individual, a participar.O paradoxo deste frenesim consiste na coexistência de um espírito verdadeiramente militante, em estruturas conservadoramente desadequadas e aversas a qualquer tipo de militância verdadeira.É claro, o problema não é exclusivo do PS.Abrange todos os partidos políticos e muitas estruturas da dita 'sociedade civil' quando atingem uma determinada dimensão.Como é dos livros, a mudança pode ser feita gradualmente, através de reformas, ou repentinamente, numa revolução*.Se em democracia o poder está no voto individual, ambas as vias estão sempre em aberto.Basta que a maioria, por exemplo, vote numa proposta revolucionária - a fusão massiva de Secções (numa lógica não muito diferente da questão das Freguesias...).O problema é que poucos propõem reformas, e ninguém ousa apresentar ideias revolucionárias...*O que poder-se-á entender como revolução nos dias que correm tão moderados e apaziguadores?
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Aproxima-se um ciclo de intensa actividade política no interior do Partido Socialista, decorrente da realização de eleições sucessivas para os diferentes orgãos (locais, concelhios, federativos e nacionais).Nestas alturas, os militantes são chamados para escolher os seus dirigentes e a dar o seu contributo individual, a participar.O paradoxo deste frenesim consiste na coexistência de um espírito verdadeiramente militante, em estruturas conservadoramente desadequadas e aversas a qualquer tipo de militância verdadeira.É claro, o problema não é exclusivo do PS.Abrange todos os partidos políticos e muitas estruturas da dita 'sociedade civil' quando atingem uma determinada dimensão.Como é dos livros, a mudança pode ser feita gradualmente, através de reformas, ou repentinamente, numa revolução*.Se em democracia o poder está no voto individual, ambas as vias estão sempre em aberto.Basta que a maioria, por exemplo, vote numa proposta revolucionária - a fusão massiva de Secções (numa lógica não muito diferente da questão das Freguesias...).O problema é que poucos propõem reformas, e ninguém ousa apresentar ideias revolucionárias...*O que poder-se-á entender como revolução nos dias que correm tão moderados e apaziguadores?