PS hesita sobre resolução de apoio às medidas do Governo

16-03-2011
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A direcção da bancada socialista está hesitante sobre a possibilidade de apresentar uma resolução de apoio às medidas do Governo constantes no novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), documento que deverá ser apreciado quarta-feira no Parlamento.

De acordo com fonte da direcção do Grupo Parlamentar do PS, entre a entrevista concedida terça-feira à noite pelo primeiro-ministro na SIC e o início da tarde de hoje, ainda não houve qualquer contacto com José Sócrates para um acerto de estratégias.

Na sequência da declaração desta manhã do ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, indicando que o documento sobre as linhas orientadoras do PEC poderia entrar no Parlamento na segunda-feira, a tempo de ser votado antes da cimeira europeia de 24 e 25 deste mês, a bancada do PS ponderou avançar com uma resolução de apoio ao Governo.

Entre outras razões para a ideia dos socialistas de apresentarem uma resolução de apoio ao Governo sobre o PEC, está o peso da tradição.

Desde que José Sócrates assume as funções de primeiro-ministro, o PS fez sempre acompanhar as linhas de orientação do PEC de uma resolução de apoio ao documento, visando reforçar a posição nacional no palco europeu.

No entanto, depois de o primeiro-ministro ter frisado que a aprovação de uma resolução contra o PEC corresponderá a uma crise política e a eleições antecipadas, nestas circunstâncias, a apresentação de uma resolução do PS de apoio às medidas do executivo corresponderá na prática a uma moção de confiança ao Governo.

Ora, em sucessivas intervenções públicas, o primeiro-ministro sempre recusou a ideia de ser apresentada uma moção de confiança ao Governo no actual quadro parlamentar, em que o PS dispõe apenas de maioria relativa, considerando que essa iniciativa seria uma «irresponsabilidade».

Por outro lado, na entrevista à SIC, o primeiro-ministro tentou sempre atribuir à oposição, especialmente ao PSD, a responsabilidade pela eventual abertura de uma crise política em Portugal e apenas adiantou que o Governo estava disponível para antecipar a apresentação do PEC no Parlamento, mas nunca falou em qualquer resolução de apoio a este documento.

Lusa/SOL

A direcção da bancada socialista está hesitante sobre a possibilidade de apresentar uma resolução de apoio às medidas do Governo constantes no novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), documento que deverá ser apreciado quarta-feira no Parlamento.

De acordo com fonte da direcção do Grupo Parlamentar do PS, entre a entrevista concedida terça-feira à noite pelo primeiro-ministro na SIC e o início da tarde de hoje, ainda não houve qualquer contacto com José Sócrates para um acerto de estratégias.

Na sequência da declaração desta manhã do ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, indicando que o documento sobre as linhas orientadoras do PEC poderia entrar no Parlamento na segunda-feira, a tempo de ser votado antes da cimeira europeia de 24 e 25 deste mês, a bancada do PS ponderou avançar com uma resolução de apoio ao Governo.

Entre outras razões para a ideia dos socialistas de apresentarem uma resolução de apoio ao Governo sobre o PEC, está o peso da tradição.

Desde que José Sócrates assume as funções de primeiro-ministro, o PS fez sempre acompanhar as linhas de orientação do PEC de uma resolução de apoio ao documento, visando reforçar a posição nacional no palco europeu.

No entanto, depois de o primeiro-ministro ter frisado que a aprovação de uma resolução contra o PEC corresponderá a uma crise política e a eleições antecipadas, nestas circunstâncias, a apresentação de uma resolução do PS de apoio às medidas do executivo corresponderá na prática a uma moção de confiança ao Governo.

Ora, em sucessivas intervenções públicas, o primeiro-ministro sempre recusou a ideia de ser apresentada uma moção de confiança ao Governo no actual quadro parlamentar, em que o PS dispõe apenas de maioria relativa, considerando que essa iniciativa seria uma «irresponsabilidade».

Por outro lado, na entrevista à SIC, o primeiro-ministro tentou sempre atribuir à oposição, especialmente ao PSD, a responsabilidade pela eventual abertura de uma crise política em Portugal e apenas adiantou que o Governo estava disponível para antecipar a apresentação do PEC no Parlamento, mas nunca falou em qualquer resolução de apoio a este documento.

Lusa/SOL

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