A barbearia do senhor Luís: Aos peixes

02-07-2011
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O Val, base activa do Aspirina, tem em comum com este vosso barbeiro os ensinamentos da escola jesuíta. Tal como nos idos em que os Távoras quase desapareceram no churrasco e em que a Companhia de Jesus foi persona non grata aos olhos de Carvalho e Melo, personagem que mais tarde veio a merecer o castigo de ficar perpetuamente associada a um leão no mamarracho que lhe erigiram entre o falo do vinte e cinco do quatro e o espaço das "barracas dos tirinhos", que o menino guerreiro e o eng.º que o intercalou meterem em bolandas e negociatas, a escola de João de Brito continua a ser alvo de ódios dos dominicanos e dos burgueses dominantes que nunca conseguiram entender a diferença entre nobreza e fidalguia.O Valupi é muito mais elaborado que este vosso esteticista. É, digamos, mais culto, uma vez que fala de livros e faz transcrições e é, digamos também, mais hábil, porque faz de conta que mal por mal, antes assim do que assado. Deve ser mais recente nos ensinamentos de Inácio de Loyola.Talvez por isso o Val escreva que: "Chavéz vem aí e eis o que pode acontecer: compra-nos o segundo submarino e paga-o com petróleo". Com isto segue o ensinamento da Companhia: "A humildade não tem mérito quando é contrária à obediência". Se fosse um rebelde da contra-reforma, como pretende ser este que aqui escreve, acrescentaria à oração sobre Chavéz, a seguir a "o segundo submarino", – "...capitaneado pela muita tralha que anda por aí e equipado com tecnologia magalhãenica". Ao não o fazer ficamos como no quartel de Abrantes - tudo como dantes.LNT[0.365/2010]


O Val, base activa do Aspirina, tem em comum com este vosso barbeiro os ensinamentos da escola jesuíta. Tal como nos idos em que os Távoras quase desapareceram no churrasco e em que a Companhia de Jesus foi persona non grata aos olhos de Carvalho e Melo, personagem que mais tarde veio a merecer o castigo de ficar perpetuamente associada a um leão no mamarracho que lhe erigiram entre o falo do vinte e cinco do quatro e o espaço das "barracas dos tirinhos", que o menino guerreiro e o eng.º que o intercalou meterem em bolandas e negociatas, a escola de João de Brito continua a ser alvo de ódios dos dominicanos e dos burgueses dominantes que nunca conseguiram entender a diferença entre nobreza e fidalguia.O Valupi é muito mais elaborado que este vosso esteticista. É, digamos, mais culto, uma vez que fala de livros e faz transcrições e é, digamos também, mais hábil, porque faz de conta que mal por mal, antes assim do que assado. Deve ser mais recente nos ensinamentos de Inácio de Loyola.Talvez por isso o Val escreva que: "Chavéz vem aí e eis o que pode acontecer: compra-nos o segundo submarino e paga-o com petróleo". Com isto segue o ensinamento da Companhia: "A humildade não tem mérito quando é contrária à obediência". Se fosse um rebelde da contra-reforma, como pretende ser este que aqui escreve, acrescentaria à oração sobre Chavéz, a seguir a "o segundo submarino", – "...capitaneado pela muita tralha que anda por aí e equipado com tecnologia magalhãenica". Ao não o fazer ficamos como no quartel de Abrantes - tudo como dantes.LNT[0.365/2010]

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