Acusações de “alpinismo político” no PSD em véspera de eleições

08-05-2015
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Pedro Rodrigues, que em 2012 se candidatou à liderança do PSD de Lisboa, garante que não vai a votos na próxima eleição interna que será antes das legislativas por considerar que o ato eleitoral, anunciado esta semana, foi “convenientemente antecipado” para junho e que isso se deve a “amiguismo e interesses de ocasião que se alimentam de acordos que esquecem a única razão para existe o PSD: Portugal”.

As eleições para a distrital deviam ser em novembro, mas com a demissão do atual presidente, Miguel Pinto Luz, esta semana vão ser antecipadas para antes das legislativas. No Facebook, Pedro Rodrigues diz que o seu partido “não acredita no amiguismo” e “coloca acima de tudo o interesse público”.

“Em outubro de 2013 decidi candidatar-me à liderança da distrital de Lisboa porque humildemente achei que os resultados autárquicos tinham demonstrado que o PSD estava a renegar e a contrariar a sua natureza e as suas raízes históricas. Há muito se sentia que o amiguismo se tinha instalado, que o funcionalismo imperava e que a essência e a memória do partido pareciam ter deixado de relevar”, recorda, acusando o PSD de Lisboa de ser “uma agência de colocação de empregos e de gestão de interesses de ocasião” e de servir “alpinistas políticos, aliados de ocasião e funcionários do sistema”.

O presidente da distrital de Lisboa do PSD, Miguel Pinto Luz, demitiu-se na terça-feira à noite para antecipar eleições na estrutura para junho, cinco meses antes do final do mandato. E anunciou que vai recandidatar-se ao cargo.

“É um reforço do apoio à candidatura de Passos Coelho a primeiro-ministro”, disse ao Público, acrescentando que se as eleições fossem em novembro já seriam muito perto do momento de preparação das presidenciais. Será a nova direção da distrital do PSD que terá uma palavra decisiva sobre a formação da lista de candidatos a deputados no maior círculo eleitoral nas eleições legislativas do outono.

Contactado pelo Observador, não quis comentar as declarações de Pedro Rodrigues, ex-líder da JSD e ex-chefe de gabinete do ministro Miguel Poiares Maduro.

Pedro Rodrigues, que em 2012 se candidatou à liderança do PSD de Lisboa, garante que não vai a votos na próxima eleição interna que será antes das legislativas por considerar que o ato eleitoral, anunciado esta semana, foi “convenientemente antecipado” para junho e que isso se deve a “amiguismo e interesses de ocasião que se alimentam de acordos que esquecem a única razão para existe o PSD: Portugal”.

As eleições para a distrital deviam ser em novembro, mas com a demissão do atual presidente, Miguel Pinto Luz, esta semana vão ser antecipadas para antes das legislativas. No Facebook, Pedro Rodrigues diz que o seu partido “não acredita no amiguismo” e “coloca acima de tudo o interesse público”.

“Em outubro de 2013 decidi candidatar-me à liderança da distrital de Lisboa porque humildemente achei que os resultados autárquicos tinham demonstrado que o PSD estava a renegar e a contrariar a sua natureza e as suas raízes históricas. Há muito se sentia que o amiguismo se tinha instalado, que o funcionalismo imperava e que a essência e a memória do partido pareciam ter deixado de relevar”, recorda, acusando o PSD de Lisboa de ser “uma agência de colocação de empregos e de gestão de interesses de ocasião” e de servir “alpinistas políticos, aliados de ocasião e funcionários do sistema”.

O presidente da distrital de Lisboa do PSD, Miguel Pinto Luz, demitiu-se na terça-feira à noite para antecipar eleições na estrutura para junho, cinco meses antes do final do mandato. E anunciou que vai recandidatar-se ao cargo.

“É um reforço do apoio à candidatura de Passos Coelho a primeiro-ministro”, disse ao Público, acrescentando que se as eleições fossem em novembro já seriam muito perto do momento de preparação das presidenciais. Será a nova direção da distrital do PSD que terá uma palavra decisiva sobre a formação da lista de candidatos a deputados no maior círculo eleitoral nas eleições legislativas do outono.

Contactado pelo Observador, não quis comentar as declarações de Pedro Rodrigues, ex-líder da JSD e ex-chefe de gabinete do ministro Miguel Poiares Maduro.

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