made in viseu: Mortos figurados à beira da estrada para proteger vivos

01-07-2011
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Sensibilizar para uma condução prudente.Texto e fotografia: Teresa Cardoso in "JN"Silhuetas negras, em tamanho natural, a simbolizar as vítimas mortais dos acidentes rodoviários, estão a ser colocadas em algumas estradas do distrito de Viseu. As primeiras 12 figuras foram implantadas em três vias conhecidas pelos elevados índices de sinistralidade que ainda registam: EN 229, EN 231 e IP3. A iniciativa acontece numa altura em que o número de acidentes continua a baixar, de um modo geral, e as vítimas mortais também: 27 até ao dia 15 de Dezembro contra as 40 registadas em igual período do ano de 2007."É esse o nosso objectivo: promover campanhas que concorram cada vez mais para a redução dos acidentes. A que acabámos de lançar vai lembrar os automobilistas que a condução imprudente tem consequências", diz Acácio Pinto, governador civil e presidente do Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital (CCSRD) de Viseu.A ideia subjacente ao projecto é sensibilizar os automobilistas para uma condução defensiva durante as quadras festivas do Natal e do Ano Novo. Mas nada impede que as silhuetas se mantenham para além deste período. "Se esta iniciativa se confirmar positiva, como cremos que irá acontecer, será mantida no tempo e alargada a novas vias", acrescentou Acácio Pinto."Mortes na estrada, estamos a travar este drama!" é a designação do projecto proposto pelo CCSRD no âmbito das acções de sensibilização para a prevenção e segurança rodoviária.O slogan não é novo, mas a iniciativa a que se reporta é inédita, pelo menos, no distrito de Viseu. A sua materialização conta com o apoio do Governo Civil de Viseu, empresa Estradas de Portugal e Brigada de Trânsito da GNR.Ao contrário do que sucede em algumas estradas francesas, nomeadamente na região de Bordéus - em que ao longo das estradas se vêem famílias inteiras dizimadas por acidentes rodoviários através das silhuetas erguidas onde se registou o acidente - em Viseu a escolha é aleatória."Os locais são indicados pela BT e a sua escolha não significa que ali tenha morrido alguém. É o caso das vias onde acabámos de erguer silhuetas que não lideram os índices de sinistralidade".Projecto inédito no distrito, que este ano soma 27 mortes, sensibiliza para a condução prudenteEntre Janeiro e Setembro deste ano, a EN 16 ia à frente com 149 acidentes e 59 vítimas (dois mortos e cinco feridos graves). Seguia-se a EN 22, com 108 acidentes e 26 vítimas (um morto e um ferido grave) e a EN 226, com 81 acidentes e e 28 vítimas (dois mortos e dois feridos graves)."A EN 16, entre Viseu e S. Pedro do Sul, é a que tem mais acidentes. Mas não pusemos as figuras nesta via, porque a maior parte dos troços são municipais", justifica Acácio Pinto.O responsável lembra que todos os indicadores mostram que a sinistralidade é menor. "Mas não podemos baixar os braços. A redução, já significativa, deve-se a um conjunto de factores que vai desde a melhoria das vias e anulação das zonas de incidência de acidentes até às campanhas de sensibilização como a que agora está na rua", conclui o representante do Governo em Viseu.


Sensibilizar para uma condução prudente.Texto e fotografia: Teresa Cardoso in "JN"Silhuetas negras, em tamanho natural, a simbolizar as vítimas mortais dos acidentes rodoviários, estão a ser colocadas em algumas estradas do distrito de Viseu. As primeiras 12 figuras foram implantadas em três vias conhecidas pelos elevados índices de sinistralidade que ainda registam: EN 229, EN 231 e IP3. A iniciativa acontece numa altura em que o número de acidentes continua a baixar, de um modo geral, e as vítimas mortais também: 27 até ao dia 15 de Dezembro contra as 40 registadas em igual período do ano de 2007."É esse o nosso objectivo: promover campanhas que concorram cada vez mais para a redução dos acidentes. A que acabámos de lançar vai lembrar os automobilistas que a condução imprudente tem consequências", diz Acácio Pinto, governador civil e presidente do Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital (CCSRD) de Viseu.A ideia subjacente ao projecto é sensibilizar os automobilistas para uma condução defensiva durante as quadras festivas do Natal e do Ano Novo. Mas nada impede que as silhuetas se mantenham para além deste período. "Se esta iniciativa se confirmar positiva, como cremos que irá acontecer, será mantida no tempo e alargada a novas vias", acrescentou Acácio Pinto."Mortes na estrada, estamos a travar este drama!" é a designação do projecto proposto pelo CCSRD no âmbito das acções de sensibilização para a prevenção e segurança rodoviária.O slogan não é novo, mas a iniciativa a que se reporta é inédita, pelo menos, no distrito de Viseu. A sua materialização conta com o apoio do Governo Civil de Viseu, empresa Estradas de Portugal e Brigada de Trânsito da GNR.Ao contrário do que sucede em algumas estradas francesas, nomeadamente na região de Bordéus - em que ao longo das estradas se vêem famílias inteiras dizimadas por acidentes rodoviários através das silhuetas erguidas onde se registou o acidente - em Viseu a escolha é aleatória."Os locais são indicados pela BT e a sua escolha não significa que ali tenha morrido alguém. É o caso das vias onde acabámos de erguer silhuetas que não lideram os índices de sinistralidade".Projecto inédito no distrito, que este ano soma 27 mortes, sensibiliza para a condução prudenteEntre Janeiro e Setembro deste ano, a EN 16 ia à frente com 149 acidentes e 59 vítimas (dois mortos e cinco feridos graves). Seguia-se a EN 22, com 108 acidentes e 26 vítimas (um morto e um ferido grave) e a EN 226, com 81 acidentes e e 28 vítimas (dois mortos e dois feridos graves)."A EN 16, entre Viseu e S. Pedro do Sul, é a que tem mais acidentes. Mas não pusemos as figuras nesta via, porque a maior parte dos troços são municipais", justifica Acácio Pinto.O responsável lembra que todos os indicadores mostram que a sinistralidade é menor. "Mas não podemos baixar os braços. A redução, já significativa, deve-se a um conjunto de factores que vai desde a melhoria das vias e anulação das zonas de incidência de acidentes até às campanhas de sensibilização como a que agora está na rua", conclui o representante do Governo em Viseu.

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