Os Verdes em Lisboa: Jornais gratuitos, papelões e sensibilização

22-01-2012
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"A ausência de "licença para distribuição", a exibição de publicidade, a ocupação da faixa de rodagem pelos distribuidores e o abandono de sobras no espaço público são os principais problemas originados pelos jornais gratuitos, que a Câmara de Lisboa promete combater com mão pesada.O director municipal de Ambiente Urbano reuniu-se com representantes dos jornais gratuitos distribuídos na cidade, a quem comunicou que a autarquia vai passar a "penalizar" as práticas que desrespeitem os regulamentos municipais em vigor. Em causa, segundo o assessor de imprensa da câmara, estão a distribuição de amostras de produtos e a ocupação do espaço público "com dispositivos de mobiliário ou publicitário", sem a prévia autorização dos serviços municipais nem o pagamento de taxas.A autarquia também quer acabar com as "perturbações na fluidez do tráfego" provocadas pelos distribuidores, que ocupam as faixas de rodagem para entregar aos automobilistas os jornais "com consequências a nível de acidentes ou risco de acidentes". Neste âmbito, a Câmara de Lisboa informou os representantes daqueles órgãos de comunicação social que "não serão toleradas infracções ao Código da Estrada".Finalmente, a autarquia informou, de acordo com o seu porta-voz, que pretende pôr fim ao "frequente abandono de sobras no espaço público", contra o qual actuará "nos termos dos regulamentos municipais". Este problema preocupa também o partido Os Verdes, que vai apresentar na Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação propondo a colocação de "papelões" nos locais da cidade onde costuma haver maior acumulação de jornais, nomeadamente nos interfaces de transportes.A recomendação, segundo o deputado municipal José Luís Ferreira, propõe ainda que a Câmara de Lisboa desenvolva, em conjunto com os operadores de transporte e com os jornais, "uma campanha de sensibilização para que as pessoas não abandonem os jornais no metro, nos autocarros, nos barcos", mas sim nos locais próprios para a recolha de papel. Apesar dos contactos efectuados com vários jornais gratuitos para obter reacções às medidas anunciadas pela autarquia, não foi possível obter qualquer resposta." (IB, Público)O importante mesmo é sensibilizar e possibilitar boas práticas.


"A ausência de "licença para distribuição", a exibição de publicidade, a ocupação da faixa de rodagem pelos distribuidores e o abandono de sobras no espaço público são os principais problemas originados pelos jornais gratuitos, que a Câmara de Lisboa promete combater com mão pesada.O director municipal de Ambiente Urbano reuniu-se com representantes dos jornais gratuitos distribuídos na cidade, a quem comunicou que a autarquia vai passar a "penalizar" as práticas que desrespeitem os regulamentos municipais em vigor. Em causa, segundo o assessor de imprensa da câmara, estão a distribuição de amostras de produtos e a ocupação do espaço público "com dispositivos de mobiliário ou publicitário", sem a prévia autorização dos serviços municipais nem o pagamento de taxas.A autarquia também quer acabar com as "perturbações na fluidez do tráfego" provocadas pelos distribuidores, que ocupam as faixas de rodagem para entregar aos automobilistas os jornais "com consequências a nível de acidentes ou risco de acidentes". Neste âmbito, a Câmara de Lisboa informou os representantes daqueles órgãos de comunicação social que "não serão toleradas infracções ao Código da Estrada".Finalmente, a autarquia informou, de acordo com o seu porta-voz, que pretende pôr fim ao "frequente abandono de sobras no espaço público", contra o qual actuará "nos termos dos regulamentos municipais". Este problema preocupa também o partido Os Verdes, que vai apresentar na Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação propondo a colocação de "papelões" nos locais da cidade onde costuma haver maior acumulação de jornais, nomeadamente nos interfaces de transportes.A recomendação, segundo o deputado municipal José Luís Ferreira, propõe ainda que a Câmara de Lisboa desenvolva, em conjunto com os operadores de transporte e com os jornais, "uma campanha de sensibilização para que as pessoas não abandonem os jornais no metro, nos autocarros, nos barcos", mas sim nos locais próprios para a recolha de papel. Apesar dos contactos efectuados com vários jornais gratuitos para obter reacções às medidas anunciadas pela autarquia, não foi possível obter qualquer resposta." (IB, Público)O importante mesmo é sensibilizar e possibilitar boas práticas.

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