Os Verdes em Lisboa: Grémio sem acordo

03-07-2011
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Fundado a 26 de Outubro de 1842, o Grémio Lisbonense foi distinguido com o grau de comendador da ordem de benemerência pelo então Presidente da República, no ano em que comemorou o primeiro centenário (1942), e com a medalha de mérito Grau Prata da cidade de Lisboa pelos serviços prestados à comunidade.O edifício onde estava instalado o Grémio Lisbonense destaca-se pela “varanda da Santa Inquisição”, por cima do Arco do Bandeira, virada para a praça do Rossio, que foi mandada construir pelo Marquês de Pombal, após o terramoto de 1755.Da história da instituição fazem parte nomes como os de Agostinho da Silva, Sam Levi, Mestre Lagoa Henriques, Mestre Lima de Freitas, Maestro José Atalaia, Ferreira da Silva e do pedagogo João Lopes Soares, que tem uma placa comemorativa da sua passagem pelo Grémio em 1970.Porém, no dia 8 de Fevereiro, as autoridades selaram as portas da instituição por ordem do tribunal, originando uma manifestação popular de apoio à instituição, onde a polícia foi chamada a intervir.O Grémio e os herdeiros vinham negociando, desde há algum tempo, a possibilidade de manter a instituição nas instalações que ocupou desde 1842 até dia 8 de Fevereiro de 2008. Porém, os herdeiros do senhorio, que ganharam em todas as instâncias legais a ordem de despejo movida pelo proprietário, enviaram agora uma carta a comunicar “que não pretendem mesmo celebrar novo arrendamento com o Grémio Lisbonense”. Na referida carta os herdeiros do imóvel mencionam ainda que “não existem condições para realizar esse arrendamento perante o controverso historial de mau relacionamento” entre as partes.O Grémio Lisbonense rejeita todas as acusações, com a direcção da instituição a garantir que “fizeram todos os esforços para chegar a acordo, que apresentaram propostas alternativas para o valor da renda e que o anterior proprietário quis celebrar novo contrato”.Diversas entidades públicas, incluindo a CML, demonstraram preocupação pela perda do património histórico, cultural e social da instituição, levando mesmo o assunto a órgãos oficiais onde manifestaram o apoio e preocupação pelo problema 1.Recorda-se que a AML aprovou, em 19 de Fevereiro, uma moção defendendo a manutenção do Grémio Lisbonense nas mesmas instalações, a qual apenas recebeu a abstenção de PS e CDS 2.1. Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=851972. Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=81290


Fundado a 26 de Outubro de 1842, o Grémio Lisbonense foi distinguido com o grau de comendador da ordem de benemerência pelo então Presidente da República, no ano em que comemorou o primeiro centenário (1942), e com a medalha de mérito Grau Prata da cidade de Lisboa pelos serviços prestados à comunidade.O edifício onde estava instalado o Grémio Lisbonense destaca-se pela “varanda da Santa Inquisição”, por cima do Arco do Bandeira, virada para a praça do Rossio, que foi mandada construir pelo Marquês de Pombal, após o terramoto de 1755.Da história da instituição fazem parte nomes como os de Agostinho da Silva, Sam Levi, Mestre Lagoa Henriques, Mestre Lima de Freitas, Maestro José Atalaia, Ferreira da Silva e do pedagogo João Lopes Soares, que tem uma placa comemorativa da sua passagem pelo Grémio em 1970.Porém, no dia 8 de Fevereiro, as autoridades selaram as portas da instituição por ordem do tribunal, originando uma manifestação popular de apoio à instituição, onde a polícia foi chamada a intervir.O Grémio e os herdeiros vinham negociando, desde há algum tempo, a possibilidade de manter a instituição nas instalações que ocupou desde 1842 até dia 8 de Fevereiro de 2008. Porém, os herdeiros do senhorio, que ganharam em todas as instâncias legais a ordem de despejo movida pelo proprietário, enviaram agora uma carta a comunicar “que não pretendem mesmo celebrar novo arrendamento com o Grémio Lisbonense”. Na referida carta os herdeiros do imóvel mencionam ainda que “não existem condições para realizar esse arrendamento perante o controverso historial de mau relacionamento” entre as partes.O Grémio Lisbonense rejeita todas as acusações, com a direcção da instituição a garantir que “fizeram todos os esforços para chegar a acordo, que apresentaram propostas alternativas para o valor da renda e que o anterior proprietário quis celebrar novo contrato”.Diversas entidades públicas, incluindo a CML, demonstraram preocupação pela perda do património histórico, cultural e social da instituição, levando mesmo o assunto a órgãos oficiais onde manifestaram o apoio e preocupação pelo problema 1.Recorda-se que a AML aprovou, em 19 de Fevereiro, uma moção defendendo a manutenção do Grémio Lisbonense nas mesmas instalações, a qual apenas recebeu a abstenção de PS e CDS 2.1. Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=851972. Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=81290

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