Programa: PCP pondera moção de rejeição > Política > TVI24

29-06-2011
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O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, admitiu a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo, garantindo que, independentemente dessa eventual moção, os comunistas travarão «um combate firme» a todas as medidas, noticia a Lusa.

«É uma matéria que oportunamente vamos ponderar. O problema não se pode cingir ao debate da próxima quinta e sexta-feira», respondeu Bernardino Soares aos jornalistas, no Parlamento, quando questionado sobre a apresentação de uma moção de rejeição.

O líder da bancada comunista prometeu que «cada uma destas medidas merecerá um combate individualizado e a apresentação de alternativas», referindo que «isso far-se-á certamente no debate da próxima quinta e sexta-feira, independentemente da apresentação ou não dessa moção, e certamente também nos dias que se seguirão com a apresentação das propostas do Governo e com a apresentação das alternativas do PCP».

«Este programa confirma a submissão deste Governo ao memorando que foi assinado com a troika da União Europeia e do FMI, aliás também pelo PS, para além dos dois partidos que compõem a coligação de Governo», afirmou, sublinhando que «consegue ainda apresentar novas medidas negativas que não estavam nesse acordo».

O PCP destaca, «para além de tudo o que já foi dito em relação à legislação laboral, a possibilidade do recurso indiscriminado ao trabalho temporário e a possibilidade não ser remunerado o trabalho suplementar, isto é, de as horas extra não serem pagas, serem meramente substituídas por dias de descanso à conveniência da entidade empregadoras».

«Surgem novas privatizações que não estavam referidas, como no caso do metro, da carris e dos STCP, no Porto. Surge ainda a possibilidade de privatizar centros de saúde, entregar a gestão de hospitais públicos para além dos que já estão entregues à gestão privada nas parcerias público-privadas, entregar outros hospitais públicos à gestão privada», acrescentou.

Tratam-se de «matérias que são da maior gravidade», argumentou, e que confirmam «que este Governo quer prosseguir esta política e que deixa intocados mais uma vez, tal como o Governo anterior, os grandes grupos económicos».

Sobre estes grupos, apontou, «não se encontra nenhuma medida para lhes impor algum sacrifício neste programa de Governo e que beneficiarão de mais recursos públicos transferidos, de um maior aumento da exploração dos trabalhadores e da concentração da riqueza, por via das privatizações e de outras medidas, se fará cada vez mais nestes grupos económicos e estrangeiros».

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, admitiu a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo, garantindo que, independentemente dessa eventual moção, os comunistas travarão «um combate firme» a todas as medidas, noticia a Lusa.

«É uma matéria que oportunamente vamos ponderar. O problema não se pode cingir ao debate da próxima quinta e sexta-feira», respondeu Bernardino Soares aos jornalistas, no Parlamento, quando questionado sobre a apresentação de uma moção de rejeição.

O líder da bancada comunista prometeu que «cada uma destas medidas merecerá um combate individualizado e a apresentação de alternativas», referindo que «isso far-se-á certamente no debate da próxima quinta e sexta-feira, independentemente da apresentação ou não dessa moção, e certamente também nos dias que se seguirão com a apresentação das propostas do Governo e com a apresentação das alternativas do PCP».

«Este programa confirma a submissão deste Governo ao memorando que foi assinado com a troika da União Europeia e do FMI, aliás também pelo PS, para além dos dois partidos que compõem a coligação de Governo», afirmou, sublinhando que «consegue ainda apresentar novas medidas negativas que não estavam nesse acordo».

O PCP destaca, «para além de tudo o que já foi dito em relação à legislação laboral, a possibilidade do recurso indiscriminado ao trabalho temporário e a possibilidade não ser remunerado o trabalho suplementar, isto é, de as horas extra não serem pagas, serem meramente substituídas por dias de descanso à conveniência da entidade empregadoras».

«Surgem novas privatizações que não estavam referidas, como no caso do metro, da carris e dos STCP, no Porto. Surge ainda a possibilidade de privatizar centros de saúde, entregar a gestão de hospitais públicos para além dos que já estão entregues à gestão privada nas parcerias público-privadas, entregar outros hospitais públicos à gestão privada», acrescentou.

Tratam-se de «matérias que são da maior gravidade», argumentou, e que confirmam «que este Governo quer prosseguir esta política e que deixa intocados mais uma vez, tal como o Governo anterior, os grandes grupos económicos».

Sobre estes grupos, apontou, «não se encontra nenhuma medida para lhes impor algum sacrifício neste programa de Governo e que beneficiarão de mais recursos públicos transferidos, de um maior aumento da exploração dos trabalhadores e da concentração da riqueza, por via das privatizações e de outras medidas, se fará cada vez mais nestes grupos económicos e estrangeiros».

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