Nadal conquista o US Open

10-09-2013
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Bate Djokovic e recebe quase 2,7 milhões de euros.

O espanhol Rafael Nadal, de 27 anos, conquistou a 133ª edição do US Open ao bater o sérvio Novak Djokovic, líder da tabela mundial, com os parciais de 6-2, 3-6, 6-4 e 6-1 em 3h21m. A vitória garante quase 2,7 milhões de euros ao natural de Manacori (1,9 milhões por este torneio a que se somam 760 mil euros como vencedor do US Open Series, conjunto de dez torneios na América do Norte que culminam no que se jogou hoje), o maior prémio já entregue.

Na sua 18ª final de um torneio do Grand Slam - igual a Sampras, com menos uma que Lendl e menos seis face a Federer -, 'Rafa' chega ao 13º título (só Federer, com 17, e Sampras, com 14, estão à frente) e ao 60º troféu da carreira. Quanto a prémios monetários ficou perto dos 46 milhões de euros, numa época em que voltou a competir após sete meses de afastamento por problemas físicos. "Ninguém leva o meu jogo tão ao limite como Djokovic", confessou o jogador.

No 37º duelo entre sérvio e espanhol, este começou por impor-se em 42 minutos com 'break' ao terceiro e sétimo jogos, construindo a maior diferença num set destes rivais desde 2009, então com vantagem de 'Nole'.

No segundo set, Nadal salvou dois pontos de break para o 1-1. Até que, após 54 pancadas, Djokovic obteve mesmo o primeiro 'break' ao 4-2, mas o maiorquino respondeu logo num contra-break que deixou o líder da tabela furioso consigo próprio. O sérvio contrariou, então, a tendência de acumular um número invulgar de erros não forçados e repetiu o 'break' para 5-3. E, com uma pancada de esquerda paralela, selou o 6-3 após 1h40m de despique no total.

O set seguinte arrancou logo com 'break' de Novak Djokovic a Nadal, mas ao 3-3 já o número 2 ATP devolvia o 'break' e iria prevalecer a sua combatividade ao 4-3 quando passou de 0-40 para o sucesso do espanhol. Tempo de jogo: 2h42m.

Com o público entusiasmado e muito barulhento, Nadal chegou a 3-0 e tudo pareceu encaminhado para o triunfo, mais ainda quando construiu o segundo 'break' para 5-1, fechando sem hipóteses com 6-1.

"Estou desapontado por perder, mas dou os parabéns a Nadal pela sua actuação e cá estarei no próximo ano", resumiu Novak Djokovic.

Os dois primeiros do ranking repetiram a final do US Open de 2011, mas outros nessas posições o conseguiram antes: Jimmy Connors e Bjorn Borg (1976 e 1978), John McEnroe e Borg (1980 e 1981) e Ivan Lendl face a McEnroe (1984 e 1985). E, tendo partilhado 17 finais (incluindo seis no Grand Slam, como a mais longa, de 5h53m, na Austrália em 2012), os referidos 37 confrontos dão corpo à mais longa rivalidade na era Open, à frente de Lendl-McEnroe (36), Becker-Edberg e Lendl-Connors (35), McEnroe-Connors (34) e Nadal-Federer (31).

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Bate Djokovic e recebe quase 2,7 milhões de euros.

O espanhol Rafael Nadal, de 27 anos, conquistou a 133ª edição do US Open ao bater o sérvio Novak Djokovic, líder da tabela mundial, com os parciais de 6-2, 3-6, 6-4 e 6-1 em 3h21m. A vitória garante quase 2,7 milhões de euros ao natural de Manacori (1,9 milhões por este torneio a que se somam 760 mil euros como vencedor do US Open Series, conjunto de dez torneios na América do Norte que culminam no que se jogou hoje), o maior prémio já entregue.

Na sua 18ª final de um torneio do Grand Slam - igual a Sampras, com menos uma que Lendl e menos seis face a Federer -, 'Rafa' chega ao 13º título (só Federer, com 17, e Sampras, com 14, estão à frente) e ao 60º troféu da carreira. Quanto a prémios monetários ficou perto dos 46 milhões de euros, numa época em que voltou a competir após sete meses de afastamento por problemas físicos. "Ninguém leva o meu jogo tão ao limite como Djokovic", confessou o jogador.

No 37º duelo entre sérvio e espanhol, este começou por impor-se em 42 minutos com 'break' ao terceiro e sétimo jogos, construindo a maior diferença num set destes rivais desde 2009, então com vantagem de 'Nole'.

No segundo set, Nadal salvou dois pontos de break para o 1-1. Até que, após 54 pancadas, Djokovic obteve mesmo o primeiro 'break' ao 4-2, mas o maiorquino respondeu logo num contra-break que deixou o líder da tabela furioso consigo próprio. O sérvio contrariou, então, a tendência de acumular um número invulgar de erros não forçados e repetiu o 'break' para 5-3. E, com uma pancada de esquerda paralela, selou o 6-3 após 1h40m de despique no total.

O set seguinte arrancou logo com 'break' de Novak Djokovic a Nadal, mas ao 3-3 já o número 2 ATP devolvia o 'break' e iria prevalecer a sua combatividade ao 4-3 quando passou de 0-40 para o sucesso do espanhol. Tempo de jogo: 2h42m.

Com o público entusiasmado e muito barulhento, Nadal chegou a 3-0 e tudo pareceu encaminhado para o triunfo, mais ainda quando construiu o segundo 'break' para 5-1, fechando sem hipóteses com 6-1.

"Estou desapontado por perder, mas dou os parabéns a Nadal pela sua actuação e cá estarei no próximo ano", resumiu Novak Djokovic.

Os dois primeiros do ranking repetiram a final do US Open de 2011, mas outros nessas posições o conseguiram antes: Jimmy Connors e Bjorn Borg (1976 e 1978), John McEnroe e Borg (1980 e 1981) e Ivan Lendl face a McEnroe (1984 e 1985). E, tendo partilhado 17 finais (incluindo seis no Grand Slam, como a mais longa, de 5h53m, na Austrália em 2012), os referidos 37 confrontos dão corpo à mais longa rivalidade na era Open, à frente de Lendl-McEnroe (36), Becker-Edberg e Lendl-Connors (35), McEnroe-Connors (34) e Nadal-Federer (31).

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