A Arte da Fuga: RE: Liberalismo por quotas (2)

21-01-2012
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Caro Tiago,No teu primeiro post insinuaste que as críticas dos liberais à contratação de Jorge Coelho para a administração da Mota Engil tinham necessariamente que ver com a sua militância de esquerda. E disseste que, para os liberais, os convites para as administrações deveriam ser feitos à direita do PS, o tal "campo de possíveis do liberalismo", e que a competência das pessoas ou a liberdade das empresas era, afinal, a coisa menos contava.Perante isso, escrevi, em resposta a esse teu post, que os liberais não colocavam em causa a liberdade da empresa, nem a militância política, nem a competência de quem quer que fosse. Escrevi, e é essa a opinião que tenho, que "a recorrente escolha de políticos para a administração das grandes empresas deve-se essencialmente à necessidade de garantir boas relações com o Estado já que, sem ele, nada se faz neste país".Essa situação não se resolve com nenhuma das medidas que propões. Aliás, em bom rigor, elas pressupõem uma intervenção adicional do Estado na liberdade das empresas, atenta a impossibilidade (que nenhum liberal sequer defende) de abolição do Estado. A situação resolve-se, e é curioso que não tenhas levantado essa hipótese, com o arejamento da economia privada, libertando-a da quantidade de coisas que tem de obter do Estado. E com a redução do Estado se alcança também a redução da contratação pública, esse verdadeiro maná.Mas o que agora também interessa é que continuas a colocar a questão num prisma em que a não coloquei. Em parte alguma, de forma alguma, em momento algum, me viste colocar a questão, no caso concreto, da militância partidária de Jorge Coelho, nem presumir-lhe a incompetência.Aliás, tenho sempre muita dificuldade em desqualificar pessoas apenas pela sua proveniência partidária, como aliás tive oportunidade de escrever após a nomeação de Guilherme d’Oliveira Martins para o Tribunal de Contas, que saudei. E é precisamente ao se colocar a defesa da opção da Mota Engil nesse campo que, aí sim, se está a incorrer, porque a expressão é tua, num "exercício de demagogia". Há quem lhe chame homens de palha.

Caro Tiago,No teu primeiro post insinuaste que as críticas dos liberais à contratação de Jorge Coelho para a administração da Mota Engil tinham necessariamente que ver com a sua militância de esquerda. E disseste que, para os liberais, os convites para as administrações deveriam ser feitos à direita do PS, o tal "campo de possíveis do liberalismo", e que a competência das pessoas ou a liberdade das empresas era, afinal, a coisa menos contava.Perante isso, escrevi, em resposta a esse teu post, que os liberais não colocavam em causa a liberdade da empresa, nem a militância política, nem a competência de quem quer que fosse. Escrevi, e é essa a opinião que tenho, que "a recorrente escolha de políticos para a administração das grandes empresas deve-se essencialmente à necessidade de garantir boas relações com o Estado já que, sem ele, nada se faz neste país".Essa situação não se resolve com nenhuma das medidas que propões. Aliás, em bom rigor, elas pressupõem uma intervenção adicional do Estado na liberdade das empresas, atenta a impossibilidade (que nenhum liberal sequer defende) de abolição do Estado. A situação resolve-se, e é curioso que não tenhas levantado essa hipótese, com o arejamento da economia privada, libertando-a da quantidade de coisas que tem de obter do Estado. E com a redução do Estado se alcança também a redução da contratação pública, esse verdadeiro maná.Mas o que agora também interessa é que continuas a colocar a questão num prisma em que a não coloquei. Em parte alguma, de forma alguma, em momento algum, me viste colocar a questão, no caso concreto, da militância partidária de Jorge Coelho, nem presumir-lhe a incompetência.Aliás, tenho sempre muita dificuldade em desqualificar pessoas apenas pela sua proveniência partidária, como aliás tive oportunidade de escrever após a nomeação de Guilherme d’Oliveira Martins para o Tribunal de Contas, que saudei. E é precisamente ao se colocar a defesa da opção da Mota Engil nesse campo que, aí sim, se está a incorrer, porque a expressão é tua, num "exercício de demagogia". Há quem lhe chame homens de palha.

Caro Tiago,No teu primeiro post insinuaste que as críticas dos liberais à contratação de Jorge Coelho para a administração da Mota Engil tinham necessariamente que ver com a sua militância de esquerda. E disseste que, para os liberais, os convites para as administrações deveriam ser feitos à direita do PS, o tal "campo de possíveis do liberalismo", e que a competência das pessoas ou a liberdade das empresas era, afinal, a coisa menos contava.Perante isso, escrevi, em resposta a esse teu post, que os liberais não colocavam em causa a liberdade da empresa, nem a militância política, nem a competência de quem quer que fosse. Escrevi, e é essa a opinião que tenho, que "a recorrente escolha de políticos para a administração das grandes empresas deve-se essencialmente à necessidade de garantir boas relações com o Estado já que, sem ele, nada se faz neste país".Essa situação não se resolve com nenhuma das medidas que propões. Aliás, em bom rigor, elas pressupõem uma intervenção adicional do Estado na liberdade das empresas, atenta a impossibilidade (que nenhum liberal sequer defende) de abolição do Estado. A situação resolve-se, e é curioso que não tenhas levantado essa hipótese, com o arejamento da economia privada, libertando-a da quantidade de coisas que tem de obter do Estado. E com a redução do Estado se alcança também a redução da contratação pública, esse verdadeiro maná.Mas o que agora também interessa é que continuas a colocar a questão num prisma em que a não coloquei. Em parte alguma, de forma alguma, em momento algum, me viste colocar a questão, no caso concreto, da militância partidária de Jorge Coelho, nem presumir-lhe a incompetência.Aliás, tenho sempre muita dificuldade em desqualificar pessoas apenas pela sua proveniência partidária, como aliás tive oportunidade de escrever após a nomeação de Guilherme d’Oliveira Martins para o Tribunal de Contas, que saudei. E é precisamente ao se colocar a defesa da opção da Mota Engil nesse campo que, aí sim, se está a incorrer, porque a expressão é tua, num "exercício de demagogia". Há quem lhe chame homens de palha.

Caro Tiago,No teu primeiro post insinuaste que as críticas dos liberais à contratação de Jorge Coelho para a administração da Mota Engil tinham necessariamente que ver com a sua militância de esquerda. E disseste que, para os liberais, os convites para as administrações deveriam ser feitos à direita do PS, o tal "campo de possíveis do liberalismo", e que a competência das pessoas ou a liberdade das empresas era, afinal, a coisa menos contava.Perante isso, escrevi, em resposta a esse teu post, que os liberais não colocavam em causa a liberdade da empresa, nem a militância política, nem a competência de quem quer que fosse. Escrevi, e é essa a opinião que tenho, que "a recorrente escolha de políticos para a administração das grandes empresas deve-se essencialmente à necessidade de garantir boas relações com o Estado já que, sem ele, nada se faz neste país".Essa situação não se resolve com nenhuma das medidas que propões. Aliás, em bom rigor, elas pressupõem uma intervenção adicional do Estado na liberdade das empresas, atenta a impossibilidade (que nenhum liberal sequer defende) de abolição do Estado. A situação resolve-se, e é curioso que não tenhas levantado essa hipótese, com o arejamento da economia privada, libertando-a da quantidade de coisas que tem de obter do Estado. E com a redução do Estado se alcança também a redução da contratação pública, esse verdadeiro maná.Mas o que agora também interessa é que continuas a colocar a questão num prisma em que a não coloquei. Em parte alguma, de forma alguma, em momento algum, me viste colocar a questão, no caso concreto, da militância partidária de Jorge Coelho, nem presumir-lhe a incompetência.Aliás, tenho sempre muita dificuldade em desqualificar pessoas apenas pela sua proveniência partidária, como aliás tive oportunidade de escrever após a nomeação de Guilherme d’Oliveira Martins para o Tribunal de Contas, que saudei. E é precisamente ao se colocar a defesa da opção da Mota Engil nesse campo que, aí sim, se está a incorrer, porque a expressão é tua, num "exercício de demagogia". Há quem lhe chame homens de palha.

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