Maria Luís Albuquerque a favor de "revisão" dos tratados europeus
Luís Reis Pires
16:51
A ministra das Finanças disse hoje que “parte das mudanças necessárias na área do euro serão compatíveis com os tratados [europeus], a maior parte da beneficiaria da sua revisão”.
No discurso de encerramento da conferência "Governança e políticas para a prosperidade na Europa", que decorreu hoje no ministério das Finanças, Maria Luís Albuquerque afirrmou que a moeda única precisa de "coordenação de políticas orçamentais que possa ser explicada, percebida e aplicada" e também de "coordenação de políticas económicas".
Alinhando com algumas das opiniões que foram sendo ditas ao longo do dia, como a do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, por exemplo, a ministra frisou que a zona euro deve apontar a um "mecanismo orçamental com recursos próprios", suportado por aqueles que mais beneficiam e que permita reagir de imediato a crises. E frisou que "o Mecanismo de Estabilidade Europeu" beneficiaria de um enquadramento "mais europeu", em que não estivesse tão dependente de aprovações nos parlamentos nacionais para poder actuar.
Maria Luís Albuquerque voltou também a insistir na necessidade de os países continuarem a avançar nas reformas estruturais, considerando que reformas na área fiscal, na justiça e no mercado de trabalho, por exemplo, criam 'spillovers' positivos noutros Estados-membro. E sublinhou que "o princípio de sustentabilidade das finanças públicas é decisivo" e continuará a ser nos próximos anos, sem ele todo o progresso que foi alcançado "cairá pela base".
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Maria Luís Albuquerque a favor de "revisão" dos tratados europeus
Luís Reis Pires
16:51
A ministra das Finanças disse hoje que “parte das mudanças necessárias na área do euro serão compatíveis com os tratados [europeus], a maior parte da beneficiaria da sua revisão”.
No discurso de encerramento da conferência "Governança e políticas para a prosperidade na Europa", que decorreu hoje no ministério das Finanças, Maria Luís Albuquerque afirrmou que a moeda única precisa de "coordenação de políticas orçamentais que possa ser explicada, percebida e aplicada" e também de "coordenação de políticas económicas".
Alinhando com algumas das opiniões que foram sendo ditas ao longo do dia, como a do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, por exemplo, a ministra frisou que a zona euro deve apontar a um "mecanismo orçamental com recursos próprios", suportado por aqueles que mais beneficiam e que permita reagir de imediato a crises. E frisou que "o Mecanismo de Estabilidade Europeu" beneficiaria de um enquadramento "mais europeu", em que não estivesse tão dependente de aprovações nos parlamentos nacionais para poder actuar.
Maria Luís Albuquerque voltou também a insistir na necessidade de os países continuarem a avançar nas reformas estruturais, considerando que reformas na área fiscal, na justiça e no mercado de trabalho, por exemplo, criam 'spillovers' positivos noutros Estados-membro. E sublinhou que "o princípio de sustentabilidade das finanças públicas é decisivo" e continuará a ser nos próximos anos, sem ele todo o progresso que foi alcançado "cairá pela base".