A três dias das eleições, PàF segura vantagem e Bloco aproxima-se da CDU

03-10-2015
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A coligação Portugal à Frente (PàF) surge nas duas sondagens reveladas nesta quinta-feira como vencedora, face ao Partido Socialista. O estudo da Universidade Católica coloca PSD e CDS-PP com mais 6 pontos percentuais que os socialistas, sendo a margem mínima da PàF superior à máxima conseguida pelo PS. Já a sondagem da Intercampus revela uma menor margem de vitória, mas ainda assim coloca a coligação 4,2 pontos à frente.

A grande sondagem da Católica nas vésperas das Legislativas, efectuada nos dias 26 e 27 de Setembro, para a RTP, Antena 1, DN e JN, indica o PSD/CDS-PP com 38% das intenções de voto, enquanto o PS se fica pelos 32%. Ponto relevante é o facto de a diferença não permitir qualquer cenário de vitória para os socialistas, mesmo considerando a sua margem máxima (33,8%) e a margem mínima da coligação (36,1%). Já a Intercampus, que fez a sondagem para o Público, TSF e TVI, coloca a PàF com 37,2%, enquanto o PS tem 32,9%.

Entre os partidos de esquerda, a CDU e o Bloco de Esquerda aparecem próximos, com os comunistas a chegarem aos 8,8% e os bloquistas aos 7,9%, segundo a Intercampus, e a registarem, nos dados da Católica, um empate com 9% da intenção de votos. Este cenário revela um reforço da posição do Bloco de Esquerda.

Em qualquer dos cenários, a maioria absoluta aparece afastada. Ainda assim, no penúltimo dia de campanha eleitoral, Pedro Passos Coelho e António Costa, que coincidiram na viagem até à cidade do Porto, voltaram a dramatizar o acto eleitoral.

O líder da coligação PàF disse hoje que "é importante que os portugueses escolham com clareza o Governo que querem para Portugal, não lhes vá sair na segunda-feira um Governo diferente daquele que eles escolheram nas eleições de domingo". Falando na Praça Dom João I, afirmou que esta "não é uma questão artificial, não foi nada de que nos tivéssemos lembrado hoje".

Numa alusão ao seu principal adversário, Passos assegurou que "o que nós queremos é que não fiquem sem resposta as ameaças que estão a ser feitas aos portugueses. E essas ameaças partiram de quem tem a ambição de governar. Foi dito com clareza: se a coligação ganhar, mas não tiver maioria no parlamento, não terá orçamento e não terá o seu programa aprovado no parlamento".

Já António Costa, falando na Rua de Santa Catarina, disse ter sentido naquela cidade uma "resposta inequívoca" de apoio aos socialistas. "Cada voto é decisivo e não podemos deixar ao sabor dos jogos políticos a decisão que só ao povo cabe tomar. E para que ninguém queira subverter a vontade popular e que ninguém tenha dúvidas da vontade popular de que seja o PS a governar é preciso que todos e cada um dos votos se somem para dar uma vitória ao PS no próximo domingo", acrescentou.

Nas eleições de há quatro anos, PSD e CDS-PP tiveram, respectivamente, 38,66% e 11,71% dos votos, o PS 28,05%, a CDU 7,9% e o Bloco de Esquerda 5,17%. A abstenção foi de 41,97%.

A coligação Portugal à Frente (PàF) surge nas duas sondagens reveladas nesta quinta-feira como vencedora, face ao Partido Socialista. O estudo da Universidade Católica coloca PSD e CDS-PP com mais 6 pontos percentuais que os socialistas, sendo a margem mínima da PàF superior à máxima conseguida pelo PS. Já a sondagem da Intercampus revela uma menor margem de vitória, mas ainda assim coloca a coligação 4,2 pontos à frente.

A grande sondagem da Católica nas vésperas das Legislativas, efectuada nos dias 26 e 27 de Setembro, para a RTP, Antena 1, DN e JN, indica o PSD/CDS-PP com 38% das intenções de voto, enquanto o PS se fica pelos 32%. Ponto relevante é o facto de a diferença não permitir qualquer cenário de vitória para os socialistas, mesmo considerando a sua margem máxima (33,8%) e a margem mínima da coligação (36,1%). Já a Intercampus, que fez a sondagem para o Público, TSF e TVI, coloca a PàF com 37,2%, enquanto o PS tem 32,9%.

Entre os partidos de esquerda, a CDU e o Bloco de Esquerda aparecem próximos, com os comunistas a chegarem aos 8,8% e os bloquistas aos 7,9%, segundo a Intercampus, e a registarem, nos dados da Católica, um empate com 9% da intenção de votos. Este cenário revela um reforço da posição do Bloco de Esquerda.

Em qualquer dos cenários, a maioria absoluta aparece afastada. Ainda assim, no penúltimo dia de campanha eleitoral, Pedro Passos Coelho e António Costa, que coincidiram na viagem até à cidade do Porto, voltaram a dramatizar o acto eleitoral.

O líder da coligação PàF disse hoje que "é importante que os portugueses escolham com clareza o Governo que querem para Portugal, não lhes vá sair na segunda-feira um Governo diferente daquele que eles escolheram nas eleições de domingo". Falando na Praça Dom João I, afirmou que esta "não é uma questão artificial, não foi nada de que nos tivéssemos lembrado hoje".

Numa alusão ao seu principal adversário, Passos assegurou que "o que nós queremos é que não fiquem sem resposta as ameaças que estão a ser feitas aos portugueses. E essas ameaças partiram de quem tem a ambição de governar. Foi dito com clareza: se a coligação ganhar, mas não tiver maioria no parlamento, não terá orçamento e não terá o seu programa aprovado no parlamento".

Já António Costa, falando na Rua de Santa Catarina, disse ter sentido naquela cidade uma "resposta inequívoca" de apoio aos socialistas. "Cada voto é decisivo e não podemos deixar ao sabor dos jogos políticos a decisão que só ao povo cabe tomar. E para que ninguém queira subverter a vontade popular e que ninguém tenha dúvidas da vontade popular de que seja o PS a governar é preciso que todos e cada um dos votos se somem para dar uma vitória ao PS no próximo domingo", acrescentou.

Nas eleições de há quatro anos, PSD e CDS-PP tiveram, respectivamente, 38,66% e 11,71% dos votos, o PS 28,05%, a CDU 7,9% e o Bloco de Esquerda 5,17%. A abstenção foi de 41,97%.

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