"Não bloqueei a decisão porque isso era trágico para Portugal"

16-09-2012
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Paulo Portas quebrou hoje o silêncio e explicou porque está contra as alterações da TSU.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje que os elementos dos órgãos do partido reunidos no sábado lhe pediram "especial empenho" na questão da Taxa Social Única, e lhe transmitiram a recusa de uma crise política. "O partido disse que a coligação com o PSD é para durar quatro anos", afirmou Paulo Portas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, que esteve ontem reunido com o Conselho Nacional e com a Comissão Política do partido durante 12 horas, esclareceu que teve conhecimento da medida que altera a TSU mas, apesar de "defender outros caminhos", não bloqueou a decisão por temer o "caos que iria desperdiçar o esforço dos portugueses".

"Se Portugal não tivesse um governo estável abriria caminho para um novo resgate. Um novo programa é sempre um programa mais duro e, no caminho para um novo resgate, que é pobre ficaria mais pobre", disse Portas.

O líder do partido da coligação sublinhou ainda que "não seria responsável por uma crise", acrescentando ainda que, se o País ficasse sem governo, não encontrava uma "alternativa credível". "Não bloqueei a decisão [subida da TSU] porque isso era trágico para Portugal", acrescentou o ministro.

Confrontado com a participação do ministro do CDS-PP Pedro Mota Soares na preparação da medida, conforme revelou o primeiro-ministro, Paulo Portas respondeu que "era o que faltava que houvesse greve de zelo dentro do Governo".

Portas disse ainda que vira "essa página, até porque, entretanto, muitas coisas aconteceram" e "a proposta não está definida em todos os seus contornos".

Já ontem, o vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo tinha afirmado que o líder do partido, Paulo Portas, "teve conhecimento" da medida de redução da TSU, discordou dela e apresentou alternativas, mas "não quis abrir uma crise política".

Paulo Portas quebrou hoje o silêncio e explicou porque está contra as alterações da TSU.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje que os elementos dos órgãos do partido reunidos no sábado lhe pediram "especial empenho" na questão da Taxa Social Única, e lhe transmitiram a recusa de uma crise política. "O partido disse que a coligação com o PSD é para durar quatro anos", afirmou Paulo Portas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, que esteve ontem reunido com o Conselho Nacional e com a Comissão Política do partido durante 12 horas, esclareceu que teve conhecimento da medida que altera a TSU mas, apesar de "defender outros caminhos", não bloqueou a decisão por temer o "caos que iria desperdiçar o esforço dos portugueses".

"Se Portugal não tivesse um governo estável abriria caminho para um novo resgate. Um novo programa é sempre um programa mais duro e, no caminho para um novo resgate, que é pobre ficaria mais pobre", disse Portas.

O líder do partido da coligação sublinhou ainda que "não seria responsável por uma crise", acrescentando ainda que, se o País ficasse sem governo, não encontrava uma "alternativa credível". "Não bloqueei a decisão [subida da TSU] porque isso era trágico para Portugal", acrescentou o ministro.

Confrontado com a participação do ministro do CDS-PP Pedro Mota Soares na preparação da medida, conforme revelou o primeiro-ministro, Paulo Portas respondeu que "era o que faltava que houvesse greve de zelo dentro do Governo".

Portas disse ainda que vira "essa página, até porque, entretanto, muitas coisas aconteceram" e "a proposta não está definida em todos os seus contornos".

Já ontem, o vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo tinha afirmado que o líder do partido, Paulo Portas, "teve conhecimento" da medida de redução da TSU, discordou dela e apresentou alternativas, mas "não quis abrir uma crise política".

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