PS quer travar reestruturação da Águas de Portugal

21-05-2015
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PS quer travar reestruturação da Águas de Portugal

15:00 Ana Maria Gonçalves

Se chegar a primeiro-ministro, António Costa promete abandonar o modelo defendido pela maioria.

O Partido Socialista quer travar o processo de reestruturação do grupo Águas de Portugal, actualmente em curso.

O objectivo é “partir de uma base zero, isto é, independentemente do modelo de organização territorial proposto pelo Executivo PSD/CDS, cuja racionalidade e eficácia são muitíssimo questionáveis”.

Esta é a posição assumida na proposta de projecto eleitoral dos socialistas, colocada esta quarta-feira a debate público.

Fortemente contestada por alguns autarcas - sobretudo do litoral, que apontam para o impacto negativo que a reorganização da Águas de Portugal terá na factura dos consumidores -, o novo modelo visa uma harmonização territorial das tarifas. Os 19 sistemas multimunicipais, que eram detidos maioritariamente pela Águas de Portugal, tendo as autarquias como parceiros, foram reduzidos a cinco.

Esta, no é no entanto, a única proposta na mira do PS. Outra das medidas incluídas neste pacote é o congelamento da privatização da Empresa Geral de Fomento, o braço da Águas de Portugal para o negócio dos resíduos sólidos urbanos. Um negócio que foi fechado em Setembro passado com um consórcio liderado pela Mota-Engil e que está actualmente apenas a aguardar apenas luz verde da Autoridade da Concorrência.

À semelhança das águas, este dossier gerou a oposição dos municípios, encontrando-se na mira de vários processos judiciais.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

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PS quer travar reestruturação da Águas de Portugal

15:00 Ana Maria Gonçalves

Se chegar a primeiro-ministro, António Costa promete abandonar o modelo defendido pela maioria.

O Partido Socialista quer travar o processo de reestruturação do grupo Águas de Portugal, actualmente em curso.

O objectivo é “partir de uma base zero, isto é, independentemente do modelo de organização territorial proposto pelo Executivo PSD/CDS, cuja racionalidade e eficácia são muitíssimo questionáveis”.

Esta é a posição assumida na proposta de projecto eleitoral dos socialistas, colocada esta quarta-feira a debate público.

Fortemente contestada por alguns autarcas - sobretudo do litoral, que apontam para o impacto negativo que a reorganização da Águas de Portugal terá na factura dos consumidores -, o novo modelo visa uma harmonização territorial das tarifas. Os 19 sistemas multimunicipais, que eram detidos maioritariamente pela Águas de Portugal, tendo as autarquias como parceiros, foram reduzidos a cinco.

Esta, no é no entanto, a única proposta na mira do PS. Outra das medidas incluídas neste pacote é o congelamento da privatização da Empresa Geral de Fomento, o braço da Águas de Portugal para o negócio dos resíduos sólidos urbanos. Um negócio que foi fechado em Setembro passado com um consórcio liderado pela Mota-Engil e que está actualmente apenas a aguardar apenas luz verde da Autoridade da Concorrência.

À semelhança das águas, este dossier gerou a oposição dos municípios, encontrando-se na mira de vários processos judiciais.

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