PS promete a criação de 207 mil empregos até 2019

19-08-2015
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O Partido Socialista estima criar 207 mil empregos até 2019 com as medidas que constam do seu programa eleitoral. Esta previsão consta de um estudo sobre o impacto financeiro do programa com que os socialistas se vão apresentar a votos a 4 de Outubro e tem como base as previsões de Primavera da Comissão Europeia. De acordo com o documento, apresentado esta manhã por Mário Centeno, serão criados já no próximo ano 29 mil empregos.

É uma cifra superior àquela que foi prometida por José Sócrates em 2005: 150 mil empregos.

Em 2017 a criação de emprego chegará a 95 mil, ao passo que no ano seguinte totalizará 159 mil. No último ano da legislatura, a criação de emprego registará um total de 207 mil postos de trabalho, lê-se no mesmo documento. Até agora, só se conhecia o impacto que teriam as mexidas nas taxas contributivas (redução da TSU dos trabalhadores e empresas): segundo Mário Centeno, isso resultaria na criação de 45 mil postos de trabalho.

As contas apresentadas esta manhã não batem certo com as que foram apresentadas em Abril, por altura do cenário macroeconómico que serviu de base à elaboração do programa do PS. A taxa de desemprego, por exemplo, fica agora mais baixa do que inicialmente previsto: em vez de 8,6% em 2018 fica em 8,5% e em vez de 7,4% fica em 7,2% em 2019.

De acordo com Mário Centeno, isso deve-se ao facto de terem sido acrescentadas medidas ao cenário macroeconómico apresentado pelos 12 peritos. E algumas delas, em particular na Saúde, terão um maior impacto sobre a criação de emprego.

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Défice desce mais devagar, PIB sobe mais

Pela mesma razão, as contas também mudam quando se analisa a evolução do défice orçamental ou da dívida: devido às novas medidas, a descida do défice será mais lenta. Se inicialmente estava previsto que a evolução fosse de 3% em 2016, 2,5% em 2017, 1,7% em 2018 e 1% em 2019, a queda será agora bem mais lenta.

O programa eleitoral aponta para um défice de 3% em 2016, 2,7% em 2017, 2,1% em 2018 e 1,4% no final da legislatura. Contas feitas, o défice ficará pior em quatro pontos percentuais face ao que estava previsto no cenário macroeconómico, coordenado por Mário Centeno.

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Também a dívida vai cair de forma ligeiramente mais ténue, chegando ao final da legislatura a valer 117,9% do PIB, quando no cenário macro se esperava que já estivesse nos 117,6%.

Já o PIB acaba por crescer, face ao que foi inicialmente previsto no cenário macroeconómico, apresentado em Abril. As medidas do PS vão significar um crescimento do PIB de 2,4% em 2016, 3,1% em 2017, 2,8% no ano seguinte e 2,4% no último ano da legislatura, 2019. São revistas em alta as previsões relativas a 2018 (previa-se que o produto crescesse 2,6%) e a 2019 (no cenário macro apontava-se para 2,3%).

O Partido Socialista estima criar 207 mil empregos até 2019 com as medidas que constam do seu programa eleitoral. Esta previsão consta de um estudo sobre o impacto financeiro do programa com que os socialistas se vão apresentar a votos a 4 de Outubro e tem como base as previsões de Primavera da Comissão Europeia. De acordo com o documento, apresentado esta manhã por Mário Centeno, serão criados já no próximo ano 29 mil empregos.

É uma cifra superior àquela que foi prometida por José Sócrates em 2005: 150 mil empregos.

Em 2017 a criação de emprego chegará a 95 mil, ao passo que no ano seguinte totalizará 159 mil. No último ano da legislatura, a criação de emprego registará um total de 207 mil postos de trabalho, lê-se no mesmo documento. Até agora, só se conhecia o impacto que teriam as mexidas nas taxas contributivas (redução da TSU dos trabalhadores e empresas): segundo Mário Centeno, isso resultaria na criação de 45 mil postos de trabalho.

As contas apresentadas esta manhã não batem certo com as que foram apresentadas em Abril, por altura do cenário macroeconómico que serviu de base à elaboração do programa do PS. A taxa de desemprego, por exemplo, fica agora mais baixa do que inicialmente previsto: em vez de 8,6% em 2018 fica em 8,5% e em vez de 7,4% fica em 7,2% em 2019.

De acordo com Mário Centeno, isso deve-se ao facto de terem sido acrescentadas medidas ao cenário macroeconómico apresentado pelos 12 peritos. E algumas delas, em particular na Saúde, terão um maior impacto sobre a criação de emprego.

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Pela mesma razão, as contas também mudam quando se analisa a evolução do défice orçamental ou da dívida: devido às novas medidas, a descida do défice será mais lenta. Se inicialmente estava previsto que a evolução fosse de 3% em 2016, 2,5% em 2017, 1,7% em 2018 e 1% em 2019, a queda será agora bem mais lenta.

O programa eleitoral aponta para um défice de 3% em 2016, 2,7% em 2017, 2,1% em 2018 e 1,4% no final da legislatura. Contas feitas, o défice ficará pior em quatro pontos percentuais face ao que estava previsto no cenário macroeconómico, coordenado por Mário Centeno.

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Também a dívida vai cair de forma ligeiramente mais ténue, chegando ao final da legislatura a valer 117,9% do PIB, quando no cenário macro se esperava que já estivesse nos 117,6%.

Já o PIB acaba por crescer, face ao que foi inicialmente previsto no cenário macroeconómico, apresentado em Abril. As medidas do PS vão significar um crescimento do PIB de 2,4% em 2016, 3,1% em 2017, 2,8% no ano seguinte e 2,4% no último ano da legislatura, 2019. São revistas em alta as previsões relativas a 2018 (previa-se que o produto crescesse 2,6%) e a 2019 (no cenário macro apontava-se para 2,3%).

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