Passos disponível para acelerar devolução de salários e da sobretaxa do IRS

09-10-2015
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Passos diz que transmitiu esta disponibilidade ao PS. “Se for possível fazer uma restituição mais rápida, não deixaremos de o fazer, porque não temos nenhum gosto em que essas medidas continuem em vigor”, diz o presidente do PSD

Para chegar a acordo com o PS, o presidente do PSD admitiu esta sexta-feira acelerar a restituição dos salários no sector público e a remoção da sobretaxa em sede de IRS, desde que sejam respeitadas as metas orçamentais.

"Eu tive ocasião de transmitir à equipa e ao [secretário-geral do PS] doutor António Costa que estamos totalmente disponíveis para poder reanalisar essas matérias. Não haja dúvidas para ninguém de que, se for possível fazer uma restituição mais rápida dos salários e se for possível fazer uma remoção mais rápida da sobretaxa, não deixaremos de o fazer, porque não temos nenhum gosto em que essas medidas continuem em vigor", afirmou Pedro Passos Coelho.

Em declarações aos jornalistas, no final de um encontro entre PSD, CDS e PS, na sede dos sociais-democratas, em Lisboa, Passos Coelho salientou, contudo, que essas medidas de austeridade estão em vigor para assegurar o cumprimento das metas orçamentais, acrescentando: "Portanto, estamos disponíveis para nos aproximarmos do PS, desde que estes objetivos sejam cumpridos".

"Estando disponíveis para acertar outros ritmos de reposição de rendimentos, teremos de os compensar face àquilo que é a informação disponível com outro tipo de medidas que nos mantenham num défice abaixo de 3%. Ora, sobre isto o PS não apresentou nenhuma proposta, mas estamos inteiramente disponíveis para poder trabalhar", esclareceu.

Por outro lado, Passos disse aos jornalistas ter deduzido da conversa com Costa que o PS deixou cair a ideia de reduzir temporariamente as contribuições para a Segurança Social, que designou de "plafonamento vertical". O primeiro-ministro disse que António Costa "foi explícito" na objeção à "medida de plafonamento na Segurança Social" contida no programa da coligação PSD/CDS.

"Isso já era conhecido. Foi, no entanto, um bocadinho mais longe dizendo que não aceitava mesmo qualquer medida de plafonamento, fosse horizontal ou vertical - que é uma coisa que os portugueses não sabem, mas que basicamente respeita, uma a uma proposta que a coligação fez, e outra a uma proposta que o próprio PS fez. Portanto, deduzo que haja uma proposta do PS que o PS já deixou cair", acrescentou.

Segundo Passos Coelho, para além do "plafonamento na Segurança Social" o PS não manifestou oposição a outras medidas do programa eleitoral da coligação neste encontro, o que considerou ser "bastante construtivo".

Nesta reunião, que durou perto de três horas, estiveram presentes os presidentes do PSD, Passos Coelho, do CDS, Paulo Portas, e o secretário-geral do PS, António Costa, além de outros dirigentes destes três partidos.

Passos diz que transmitiu esta disponibilidade ao PS. “Se for possível fazer uma restituição mais rápida, não deixaremos de o fazer, porque não temos nenhum gosto em que essas medidas continuem em vigor”, diz o presidente do PSD

Para chegar a acordo com o PS, o presidente do PSD admitiu esta sexta-feira acelerar a restituição dos salários no sector público e a remoção da sobretaxa em sede de IRS, desde que sejam respeitadas as metas orçamentais.

"Eu tive ocasião de transmitir à equipa e ao [secretário-geral do PS] doutor António Costa que estamos totalmente disponíveis para poder reanalisar essas matérias. Não haja dúvidas para ninguém de que, se for possível fazer uma restituição mais rápida dos salários e se for possível fazer uma remoção mais rápida da sobretaxa, não deixaremos de o fazer, porque não temos nenhum gosto em que essas medidas continuem em vigor", afirmou Pedro Passos Coelho.

Em declarações aos jornalistas, no final de um encontro entre PSD, CDS e PS, na sede dos sociais-democratas, em Lisboa, Passos Coelho salientou, contudo, que essas medidas de austeridade estão em vigor para assegurar o cumprimento das metas orçamentais, acrescentando: "Portanto, estamos disponíveis para nos aproximarmos do PS, desde que estes objetivos sejam cumpridos".

"Estando disponíveis para acertar outros ritmos de reposição de rendimentos, teremos de os compensar face àquilo que é a informação disponível com outro tipo de medidas que nos mantenham num défice abaixo de 3%. Ora, sobre isto o PS não apresentou nenhuma proposta, mas estamos inteiramente disponíveis para poder trabalhar", esclareceu.

Por outro lado, Passos disse aos jornalistas ter deduzido da conversa com Costa que o PS deixou cair a ideia de reduzir temporariamente as contribuições para a Segurança Social, que designou de "plafonamento vertical". O primeiro-ministro disse que António Costa "foi explícito" na objeção à "medida de plafonamento na Segurança Social" contida no programa da coligação PSD/CDS.

"Isso já era conhecido. Foi, no entanto, um bocadinho mais longe dizendo que não aceitava mesmo qualquer medida de plafonamento, fosse horizontal ou vertical - que é uma coisa que os portugueses não sabem, mas que basicamente respeita, uma a uma proposta que a coligação fez, e outra a uma proposta que o próprio PS fez. Portanto, deduzo que haja uma proposta do PS que o PS já deixou cair", acrescentou.

Segundo Passos Coelho, para além do "plafonamento na Segurança Social" o PS não manifestou oposição a outras medidas do programa eleitoral da coligação neste encontro, o que considerou ser "bastante construtivo".

Nesta reunião, que durou perto de três horas, estiveram presentes os presidentes do PSD, Passos Coelho, do CDS, Paulo Portas, e o secretário-geral do PS, António Costa, além de outros dirigentes destes três partidos.

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