O Bloco de Esquerda dá luz verde ao orçamento do PSD para a Junta de Freguesia de Viseu

24-04-2015
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O Bloco de Esquerda dá luz verde ao orçamento do PSD para a Junta de Freguesia de Viseu

Ontem, dia 5 de Dezembro, a reunião da Junta de Freguesia de Viseu alargou-se até quase às 21h00. Na sua Ordem de Trabalhos tinha como ponto central a aprovação do Orçamento e do Plano Plurianual de Actividades para 2015. O CDS-PP, o PS e a CDU votaram contra, o que prefez nove votos. O […]

Ontem, dia 5 de Dezembro, a reunião da Junta de Freguesia de Viseu alargou-se até quase às 21h00.

Na sua Ordem de Trabalhos tinha como ponto central a aprovação do Orçamento e do Plano Plurianual de Actividades para 2015.

O CDS-PP, o PS e a CDU votaram contra, o que prefez nove votos.

O PSD votou a favor, o que contabilizou nove votos e, consequentemente, um empate.

Porém, o Bloco de Esquerda pela abstenção de Luís Mouga Lopes deu a luz verde necessária à aprovação, tendo o presidente sido obrigado a exercer o seu voto de qualidade, para esse fim.

Lembramos que já em 2014 tinha sido esta a posição do BE, num orçamento despesista que, e entre outras vultuosas e bizarras despesas, como condecorações e medalhas, contemplava a aquisição de um veículo — no caso concreto, um VW Passat Variant — para uso do seu presidente Diamantino, que faz história em 40 anos de democracia viseense, senão nacional, ao auto dotar-se de um veículo de gama média alta para se deslocar em serviço e de casa para a Junta e vice-versa, sem explicação, justificação, antes numa gaia prepotência de um novo-riquismo inusitado, a mostrar com clareza (e destreza) como se “investem” os dinheiros públicos, num orçamento onde os gastos com rubricas sociais não valem um pires de tremoços.

Com a fome a alastrar em Portugal, os desempregados a engrossar fileiras, os despedimentos a aumentar em cada dia que passa, o número dos sem-abrigo a crescer, esta postura do presidente Diamantino e seus acólitos é o retrato fidedigno dos políticos que temos e das suas prioridades.

Palavras para quê? É um “regedor bem montado”, como merece e mandam as regras da boa governança, decerto aprendidas a nível nacional, com o “Pai da Pátria”, Passos Coelho, entretanto muito entretido a vender a Nação a retalho.

Gorduras? Qual quê! Passats castanhos metalizados numa Junta perto de si.

Quanto à postura — dupla e enfaticamente assumida — do representante do BE, ela mostra uma nova atitude, uma nova aliança, bastante diferente da que Catarina Martins, João Semedo e os outros seus camaradas têm assumido publicamente, a nível nacional e na Assembleia da República.

O Bloco de Esquerda dá luz verde ao orçamento do PSD para a Junta de Freguesia de Viseu

Ontem, dia 5 de Dezembro, a reunião da Junta de Freguesia de Viseu alargou-se até quase às 21h00. Na sua Ordem de Trabalhos tinha como ponto central a aprovação do Orçamento e do Plano Plurianual de Actividades para 2015. O CDS-PP, o PS e a CDU votaram contra, o que prefez nove votos. O […]

Ontem, dia 5 de Dezembro, a reunião da Junta de Freguesia de Viseu alargou-se até quase às 21h00.

Na sua Ordem de Trabalhos tinha como ponto central a aprovação do Orçamento e do Plano Plurianual de Actividades para 2015.

O CDS-PP, o PS e a CDU votaram contra, o que prefez nove votos.

O PSD votou a favor, o que contabilizou nove votos e, consequentemente, um empate.

Porém, o Bloco de Esquerda pela abstenção de Luís Mouga Lopes deu a luz verde necessária à aprovação, tendo o presidente sido obrigado a exercer o seu voto de qualidade, para esse fim.

Lembramos que já em 2014 tinha sido esta a posição do BE, num orçamento despesista que, e entre outras vultuosas e bizarras despesas, como condecorações e medalhas, contemplava a aquisição de um veículo — no caso concreto, um VW Passat Variant — para uso do seu presidente Diamantino, que faz história em 40 anos de democracia viseense, senão nacional, ao auto dotar-se de um veículo de gama média alta para se deslocar em serviço e de casa para a Junta e vice-versa, sem explicação, justificação, antes numa gaia prepotência de um novo-riquismo inusitado, a mostrar com clareza (e destreza) como se “investem” os dinheiros públicos, num orçamento onde os gastos com rubricas sociais não valem um pires de tremoços.

Com a fome a alastrar em Portugal, os desempregados a engrossar fileiras, os despedimentos a aumentar em cada dia que passa, o número dos sem-abrigo a crescer, esta postura do presidente Diamantino e seus acólitos é o retrato fidedigno dos políticos que temos e das suas prioridades.

Palavras para quê? É um “regedor bem montado”, como merece e mandam as regras da boa governança, decerto aprendidas a nível nacional, com o “Pai da Pátria”, Passos Coelho, entretanto muito entretido a vender a Nação a retalho.

Gorduras? Qual quê! Passats castanhos metalizados numa Junta perto de si.

Quanto à postura — dupla e enfaticamente assumida — do representante do BE, ela mostra uma nova atitude, uma nova aliança, bastante diferente da que Catarina Martins, João Semedo e os outros seus camaradas têm assumido publicamente, a nível nacional e na Assembleia da República.

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