Venezuela: PCP acusado de não pensar nos emigrantes

16-04-2017
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O parlamento aprovou sexta-feira por maioria a condenação da instabilidade política na Venezuela, reclamando a reposição da democracia e da ordem constitucional, enquanto o PCP mereceu críticas por defender a soberania daquele país.

A deputada do PCP Carla Cruz declarou que “a Venezuela tem vindo a ser vítima de recorrentes ações de ingerência e desestabilização, incluindo campanhas de desinformação e manipulação da opinião pública que visam colocar em causa o processo democrático e progressista de afirmação soberana e cooperação”, com a “conivência de setores locais e dos Estados Unidos.

Pelo PSD, José Cesário afirmou o respeito pela “soberania da Venezuela em tudo aquilo em que não esteja em causa os princípios fundamentais da democracia e do Estado de direito, o que poderá ter acontecido nos tempos mais recentes” e manifestou “estranheza” por o texto do PCP não referir “os problemas da comunidade portuguesa, com a sugestão irónica de que “o internacionalismo ideológico” dos comunistas não inclui “portugueses e comunidades”.

O deputado do CDS-PP Telmo Correia referiu que a situação “passou um grau, de um regime chavista marxista, mais ou menos folclórico, para um grau inequívoco de ditadura”.

“Vemos um parlamento suspenso por ordem de um tribunal, cargas policiais, perseguições prisões e uma situação política e económica insustentável. O regime venezuelano tem de regressar e aceitar a democracia, a ordem constitucional. A ditadura não é aceitável”, defendeu, incitando o PCP a condenar o sucedido.

A parlamentar comunista Carla Cruz tinha declarado que “a Venezuela tem vindo a ser vítima de recorrentes ações de ingerência e desestabilização, incluindo campanhas de desinformação e manipulação da opinião pública que visam colocar em causa o processo democrático e progressista de afirmação soberana e cooperação”, com a “conivência de setores locais e dos Estados Unidos.

A socialista Lara Martinho e o bloquista Pedro Filipe Soares apelaram ao restabelecimento da ordem constitucional e democrática e também da confiança em geral.

Nas votações, o voto apresentado pelo CDS-PP, de “condenação e preocupação”, foi aprovado, apesar da abstenção de PS e PAN no ponto 1.º, que referia “consequências graves para o povo venezuelano e, em particular, para a comunidade portuguesa residente naquele país”, e dos votos contra de PCP e PEV.

Os pontos 2.º e 3.º, respetivamente sobre a necessidade de “clima de confiança, diálogo e estabilidade” e de apelo às autoridades venezuelanas para permitirem a chegada de ajuda internacional, foram aprovados por todos os partidos exceto PCP e PEV, com o BE a juntar-se no “chumbo” do último.

Já o documento do PCP só viu aprovado o ponto 2.º – reafirmando o direito do povo venezuelano a decidir soberanamente o seu caminho de desenvolvimento livre de ingerências e pressões externas – apesar dos votos contra de PSD e CDS-PP e da deputada socialista Wanda Guimarães.

O ponto 1.º, que repudiava “ações de ingerência e desestabilização política, económica e social contra a República Bolivariana da Venezuela”, foi “chumbado” com a oposição de PS, PSD e CDS-PP e a abstenção do PAN.

O parlamento aprovou ainda um texto do BE de congratulação pelos avanços nas iniciativas pela paz no País Basco, embora com abstenções por parte de PSD e CDS-PP.

A bloquista Joana Mortágua elogiou os esforços das partes após 50 anos de conflitos e de cinco anos de cessar-fogo, enquanto o social-democrata Luís Campos Ferreira sugeriu que o BE devia condenar os 40 anos de terrorismo perpetrado pela ETA.

O parlamento aprovou sexta-feira por maioria a condenação da instabilidade política na Venezuela, reclamando a reposição da democracia e da ordem constitucional, enquanto o PCP mereceu críticas por defender a soberania daquele país.

A deputada do PCP Carla Cruz declarou que “a Venezuela tem vindo a ser vítima de recorrentes ações de ingerência e desestabilização, incluindo campanhas de desinformação e manipulação da opinião pública que visam colocar em causa o processo democrático e progressista de afirmação soberana e cooperação”, com a “conivência de setores locais e dos Estados Unidos.

Pelo PSD, José Cesário afirmou o respeito pela “soberania da Venezuela em tudo aquilo em que não esteja em causa os princípios fundamentais da democracia e do Estado de direito, o que poderá ter acontecido nos tempos mais recentes” e manifestou “estranheza” por o texto do PCP não referir “os problemas da comunidade portuguesa, com a sugestão irónica de que “o internacionalismo ideológico” dos comunistas não inclui “portugueses e comunidades”.

O deputado do CDS-PP Telmo Correia referiu que a situação “passou um grau, de um regime chavista marxista, mais ou menos folclórico, para um grau inequívoco de ditadura”.

“Vemos um parlamento suspenso por ordem de um tribunal, cargas policiais, perseguições prisões e uma situação política e económica insustentável. O regime venezuelano tem de regressar e aceitar a democracia, a ordem constitucional. A ditadura não é aceitável”, defendeu, incitando o PCP a condenar o sucedido.

A parlamentar comunista Carla Cruz tinha declarado que “a Venezuela tem vindo a ser vítima de recorrentes ações de ingerência e desestabilização, incluindo campanhas de desinformação e manipulação da opinião pública que visam colocar em causa o processo democrático e progressista de afirmação soberana e cooperação”, com a “conivência de setores locais e dos Estados Unidos.

A socialista Lara Martinho e o bloquista Pedro Filipe Soares apelaram ao restabelecimento da ordem constitucional e democrática e também da confiança em geral.

Nas votações, o voto apresentado pelo CDS-PP, de “condenação e preocupação”, foi aprovado, apesar da abstenção de PS e PAN no ponto 1.º, que referia “consequências graves para o povo venezuelano e, em particular, para a comunidade portuguesa residente naquele país”, e dos votos contra de PCP e PEV.

Os pontos 2.º e 3.º, respetivamente sobre a necessidade de “clima de confiança, diálogo e estabilidade” e de apelo às autoridades venezuelanas para permitirem a chegada de ajuda internacional, foram aprovados por todos os partidos exceto PCP e PEV, com o BE a juntar-se no “chumbo” do último.

Já o documento do PCP só viu aprovado o ponto 2.º – reafirmando o direito do povo venezuelano a decidir soberanamente o seu caminho de desenvolvimento livre de ingerências e pressões externas – apesar dos votos contra de PSD e CDS-PP e da deputada socialista Wanda Guimarães.

O ponto 1.º, que repudiava “ações de ingerência e desestabilização política, económica e social contra a República Bolivariana da Venezuela”, foi “chumbado” com a oposição de PS, PSD e CDS-PP e a abstenção do PAN.

O parlamento aprovou ainda um texto do BE de congratulação pelos avanços nas iniciativas pela paz no País Basco, embora com abstenções por parte de PSD e CDS-PP.

A bloquista Joana Mortágua elogiou os esforços das partes após 50 anos de conflitos e de cinco anos de cessar-fogo, enquanto o social-democrata Luís Campos Ferreira sugeriu que o BE devia condenar os 40 anos de terrorismo perpetrado pela ETA.

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